AZU-NII, SUGA-NII, DAI-NII

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Após Azu-nii-san, Sugawara Koshi e Sawamura Daichi são duas das poucas pessoas que o pequeno Asahi realmente aceita — claro, sem esquecer da mãe, afinal, ela é quem o alimenta

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Após Azu-nii-san, Sugawara Koshi e Sawamura Daichi são duas das poucas pessoas que o pequeno Asahi realmente aceita — claro, sem esquecer da mãe, afinal, ela é quem o alimenta. Depois deles, vêm os amigos de seu irmão.

— Tudo bem agora, [Apelido]-kun? — perguntou Sugawara com seu sorriso característico, acomodando-o em um dos bancos vazios do outro lado da quadra, distante de Tsukishima, após uma leve repreensão. Azumane havia confiado [Nome] aos seus cuidados e foi tomar um banho assim que o treinador Ukai dispensou o time do treino, planejando levar o irmão mais novo para outro lugar em seguida.

Os demais também tentaram seguir para verificar se [Nome] estava bem, mas foram interrompidos pelo grito de Ukai, o que os fez dispersar rapidamente — exceto Tsukishima, que ainda estava abalado por ter experimentado diretamente o que um Asahi era capaz de fazer em defesa própria. Agora em alerta, ele decidiu manter distância de [Nome]. A situação o irritou tanto quanto o fez sentir medo e até mesmo um pouco tolo. O que as pessoas pensariam se descobrissem que ele temia uma criança de quatro anos? [Nome] havia atingido seu orgulho, mas ele jamais admitiria isso. Daichi, por sua vez, sorriu e guiou os demais novatos e veteranos para os chuveiros, assegurando-se de que não causariam confusão com os outros times do acampamento.

— Sim, Suga-nii, estou bem. — respondeu o pequeno [Nome], com um sorriso que dissipava as últimas lágrimas de crocodilo de suas bochechas rechonchudas. Sugawara havia lhe feito companhia durante os minutos restantes até que Azumane pudesse buscá-lo, e juntos, assistiram ao final do jogo de basquete no celular do irmão.

A equipe de Rakuzan, conhecida por seu jogador apelidado de 'demônio', havia triunfado esmagadoramente sobre o adversário. Não era surpresa para o pequeno Asahi, embora seu humor se abalasse um pouco por causa do capitão da equipe. No entanto, com Sugawara por perto, ele se conteve para não fazer caretas.

Distraído com pensamentos de confrontar o tal jogador de basquete — afinal, estamos falando de Haikyuu, não de Kuroko no Basket — Sugawara acariciou os cabelos de [Nome], cantarolando suavemente enquanto acompanhava o final da partida com ele. Tanto ele quanto Azumane estavam contentes com a evolução de [Nome] — mesmo sem conhecer seus grandiosos planos de dominação mundial — pois representava uma mudança significativa.

Quando Sugawara o conheceu, há três anos, foi uma revelação. Ele nem imaginava que seu amigo tivesse um irmão mais novo, especialmente um tão perspicaz e reservado quanto [Nome], e isso se tornou ainda mais evidente após descobrir sobre sua adoção. Com sua natureza paternal e empática, não foi difícil para Sugawara perceber o quão introvertido o menino era. Os olhos escuros de [Nome] sempre pareceram distantes, quase vazios, e ele se recorda de ter ficado um tanto alarmado naquela época.

Refletindo sobre a conversa da noite anterior, sobre a vida de [Nome] antes de chegar ao Japão, um sorriso pensativo aflorou no rosto de Sugawara.

Era um contraste impressionante. Foi surpreendente para o mais velho quando [Nome] começou a se abrir e a se comunicar mais com todos. Era como se o garoto tivesse dado uma reviravolta completa em sua personalidade. Apesar dessa transformação, [Nome] continuava sendo um enigma.

𝐎 𝐈𝐑𝐌Ã𝐎𝐙𝐈𝐍𝐇𝐎 𝐃𝐎 𝐂𝐑𝐀𝐐𝐔𝐄! | 𝑯𝑨𝑰𝑲𝒀𝑼𝑼!!Onde histórias criam vida. Descubra agora