Cap 7.

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Já havia se passado uma semana desde a praia, eu estava bem próxima dos garotos nos víamos quase todo dia, Tom e eu tínhamos uma conexão inexplicável como amigo mesmo, quer dizer, da minha parte pois ele realmente está afim de mim

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Já havia se passado uma semana desde a praia, eu estava bem próxima dos garotos nos víamos quase todo dia, Tom e eu tínhamos uma conexão inexplicável como amigo mesmo, quer dizer, da minha parte pois ele realmente está afim de mim.

Eu Avril e os garotos voltamos juntos para a Alemanha já que todos moravam lá, Tom e Bill moravam juntos era a "Mansão Kaulitz", Georg e Gustav moravam em suas casas separadas e eu e minha irmã morávamos numa Mansão não tão distante da dos Kaulitz.

De certa forma sinto que estou começando a sentir alguma coisa por Tom, não sei exatamente o que é, mas é uma coisa estranha difícil de explicar. Por outro lado meu medo de entrar em relacionamentos novos só aumenta, ainda mais com Tom e sua fama de mulherengo que não presta, por mais que ele não aparenta ser assim ainda tenho minhas dúvidas. Tom aparenta ser um garoto brincalhão e com responsabilidade afetiva, mas nunca devemos confiar em alguém a não ser  que essa pessoa esteja junto a ti a anos ou, ela nunca tenha pisado na bola.

Meu antigo relacionamento me deixou cicatrizes até hoje. Alex, era o nome dele, me relacionei pela primeira vez com o homem que mais me deixou mágoas. Quando tinha 14 anos Alex apareceu em minha vida quando eu ainda aprendia a tocar guitarra, ele me dava presentes, dizia que me amava, ele de certa forma me ensinou o que era o "amor" de fato, afinal, tinha apenas 14 anos e ele 17.

Depois de 5 meses juntos eu me entreguei completamente a ele eu o amava incontrolaveumente, até que depois de 1 ano de relacionamento, a relação entre Margoot minha ex melhor amiga, e ele se tornou um tanto estranha. Ele sumia do nada e aprecia com ela dizendo que se encontraram por conhecidencia na rua, saiam juntos e quando eu reclamava, era taxada de "possessiva", "Tóxica" e até "louca".

Como minha dependência emocional nos dois era gigante, eu apenas fingia que não via e dizia que tava tudo bem. Até que depois de 2 meses assim, eu fui até a casa de Margoot e ela não atendeu, como tinha a chave entrei para ver se estava tudo bem, fui até o quarto pois ouvia um barulho estranho abri a porta e vi a pior cena da minha vida, Alex e ela estavam transando escancaradamente. Nessa hora meu coração disparou lembro exatamente da sensação, afogamento, senti que naquela hora iria morrer. Como meu "grande amor" e minha "alma gêmea" fizeram isso comigo?

Depois do acontecido eu me fechei completamente, mudei meu estilo, meu jeito e até minha forma de me expressar ficou diferente, minha dor era tão grande escrevi uma música depois de uma semana compus " I'm whit you" mas não tinha forças para cantar então deixei para minha irmã.

Avril sabia de tudo que aconteceu comigo, ela era meu porto seguro, era tudo para mim. Hoje, depois de 2 anos, eu a amo no fundo de minha alma não saberia viver sem ela.

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Eu tocava minha guitarra na sala e Avril sentou no sofá:

- Estava falando com quem? - Eu disse ainda tocando algumas cordas.

- Bill, estávamos apenas jogando conversa fora.

- Entendi. - Disse colocando minha guitarra no lugar sentando ao lado dela. - Ele não disse nada sobre mim?

- Disse sim, ele falou que Tom sente que você não gosta dele.

- Ue, por que ele acha isso?. - Me interessei pelo assunto.

- Bom Bill disse que ele falou que você demonstra apenas amizade, disse também que Tom não tenta se aproximar mais pois respeita seu trauma com relacionamentos.

Fofo.

- Hum. - Fingi não me importar muito.

- Você gosta dele? - Avril perguntou.

- Não sei talvez. - Brinquei olhando pra cima.

- Tá então... por que você não se abre pra ele? Sei lá talvez ele também revele os sentimentos dele e até tire a sua dúvida sobre ele.

-  Acho melhor não. - Disse levantando do sofá.

- Ok faça o que seu coração pedir.

Fui até a geladeira pegar um copo de leite e fiquei com o que Avril disse na cabeça, talvez eu devesse mesmo me abrir pra ele, chega de ficar se fechando pro mundo tenho que deixar esse medo de lado.

- Quer saber, vou falar com ele agora. - Eu disse indo pegar meu casaco.

Avril riu. - Eu sabia, vai lá.

Fui até a casa dos Kaulitz e falei com os seguranças da porta.

- Sou amiga dos meninos.

- Vamos contatar eles, assim que eles permitirem iremos deixar a senhorita entrar.

Que saco pra que tanta segurança assim.

Fiquei de braços cruzados e vi Bill descer correndo com um sorriso lindo.

- Mackenzie!! - Ele disse me abraçando fortemente. -Essa daqui é da família já. - Ele disse aos seguranças.

Entramos e eu sentei no sofá e Bill me entregou um copo de suco.

- Então a que devo essa visita ilustre. - Brincou.

- A eu vim falar com o Tom ele está?

- Está sim, ele tá lá no quarto fazendo não sei o que.

Bill me mostrou onde era o quarto pois a casa era enorme e cheia de cômodos.

Bati na porta e Tom abril ele usava uma camisa larga, um short, seus deads estavam presos e ele estava descalço.

- Oie. - Falei sorrindo.

- Mackenzie! - Ele me abraçou cheirando meu cabelo.

Entrei no quarto que era a cara dele, tinham 5 guitarras encostadas na parede, uma estante inteirinha apenas de bonés, tinham pôster por toda a parte e um era meu tocando guitarra.

Olhei em volta e avistei o pôster que tinha meu rosto:

- Adorei, estou linda aqui.

O garoto entrou na minha frente tapando minha visão ao pôster e sorriu tímido, aparentemente não era para mim ter visto.

- Se- senta ali. - Ele falou amigavelmente ainda envergonhado.

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Gêmeos - Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora