06. ᴠɪs ᴀ ᴠɪs

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    Havia se passado alguns dias desde que vim parar no "grupo" de Zulema. Desde ali eu dei um jeito de conseguir trabalhar na lavanderia, para ajudar a Zulema com o seu plano de fuga, eu ficava encarregada de vigiar o local enquanto outras detentas literalmente faziam um buraco na parede que havia atrás de uma máquina de lavar, essa ideia obviamente veio de Zahir. Eu não pretendo fugir com a mesma quando o plano der certo, mas estou em dívida com ela então ajudo vigiando o local e as vezes cavando o "túnel" com as detentas. Esse plano iria demorar para ser realizado, mas estávamos no caminho.

    Agora devem ser 10:30 da manhã e eu estou sentada em minha cama lendo um livro qualquer para me distrair. Enquanto isso Zulema está fazendo tranças no cabelo de Saray.

–"50 tons de cinzas"–Saray lê o nome do livro que estava em letras grandes estampado na capa, fazendo meu olhar se direcionar para ela. –Você tá querendo tanto assim, novata? –A Vargas pergunta com um sorriso provocador.

–Fica na sua Cigana. –Falo voltando a prestar atenção no livro. Sim, minha vida sexual nem existia mais, e para uma pessoa que tinha uma vida sexual ativa, é horrível, mas não é como se eu tivesse pego esse livro por esses motivos...Foi o primeiro que eu achei.

–Desculpa atrapalhar sua leitura matinal Melzinha, mas eu preciso resolver umas coisas, continua a trança de Saray. –Zahir fala sem nem me deixar responder a mesma, já que ela sai da cela.

–Acho que você já tá bem grandinha pra fazer seus próprios penteados, certo? –Falo olhando para a Cigana e logo volto a ler meu livro, mas minha leitura é atrapalhada pelo próprio demônio em pessoa, Saray arranca meu livro de minha mão colocando ele na cama de Casper e me olhando.

–Eu acho que você já tá bem grandinha pra saber que agora você obedece a Zulema, certo? –Saray devolve minha frase fazendo eu revirar meus olhos.

    Então eu me levanto de minha cama subindo na cama de Saray pra poder fazer a maldita trança que nem combinava tanto assim nela. Logo me sento na cama de Saray ficando com as pernas pra fora e a Cigana fica de costas para mim em pé se apoiando na cama e em minhas pernas.

–Deixa eu adivinhar..–Começo a falar no mesmo tempo que continuo fazendo as tranças no cabelo de Saray. –Mamãe e papai não te davam o cuidado que toda criança recebe então você procura isso em outras pessoas.–Falo e ouço uma risada nasal vindo da Cigana.

–Faz o seu trabalho calada novata. –A mesma fala cruzando os braços.

–Tudo bem, tudo bem. –Falo continuando a trança da Saray. –Olha, eu nunca fui muito boa em penteados então posso ser meio desastrada. –Falo puxando o cabelo de Saray para trás fazendo a mesma ficar com a cabeça apoiada em meu peito. –Ops, é disso que eu tô falando, mil desculpas majestade. –Falo com a ironia totalmente notável em minha voz, então Saray se vira ficando de frente para mim.

ᴘʀᴇsᴀ ᴇᴍ ᴠᴏᴄᴇ̂~sᴀʀᴀʏ ᴠᴀʀɢᴀs Onde histórias criam vida. Descubra agora