07- Vi o que você fez

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Pov: Victoria Moore

Uma semana mais ou menos havia se passado. Eu e Bill estávamos mais próximos do que nunca. Descobri várias coisas sobre ele, e ele sobre mim. Conversávamos sobre muitas coisas, o tempo todo. Eu já o considerava meu melhor amigo. Eu e os garotos saímos bastante durante essa semana, praticamente todos os dias. Fomos ao cinema juntos, depois ao parque e por fim fizemos um piquenique. Eu estava extremamente próxima deles.

Tom me mandou o vídeo em que eu tocava, e mandou também um "Tom aqui, salva aí".
Fora isso, ele também me lembrou que eu havia esquecido minha palheta com ele. O que não me fez muita falta, mas achei legal ele ter lembrado. Na verdade, com Tom era uma intimidade diferente. Vivíamos nos implicando e nos batendo. Criamos um tipo de...inimizade?

"É sério, Cat! Você deveria conhecê-lo. O bill é muito fofo"

"Aham, eu tenho que desligar, Vic. Minha mãe chegou bêbada em casa de novo"

"Vai lá. Ue, Matt acabou de me mandar uma mensagem de texto, deixa eu ver o que é..."

"Só bloqueia esse imbecil. Fui"

"Até mais"

Cliquei rapidamente para ver o que Matt havia me mandado. E na mensagem estava escrito:

"Eu vi o que você fez"

"Como assim o que eu fiz?"

"Aquela noite, saindo de dentro de um carro que tinha vários garotos, você não tem vergonha não?"

"Por que isso interessa a você? Nós não temos mais nada, Matt"

"Estou pouco me fodendo. Você é uma putinha qualquer, só serve para ser gostosa, por isso todos te usam, mas ninguém a ama de verdade, não igual eu amo."

"Não vem com essa merda de novo"

"Não me interessa se você acredita ou não, não tenho que te provar nada. Se eu quiser dar para caralho, eu vou, e você não vai me impedir, filho da puta."

Após isso, bloqueei a tela de meu celular. Eu queria pensar que não, mas as palavras de Matt me afetavam muito. Mas eu não conseguia mentir para mim mesma, comecei a chorar. Chorar feito uma criança que se perdeu dos pais. Até que vejo mais uma mensagem, quando viro a tela do telefone, era Bill. Logo abri um sorriso.

"O que está fazendo?"

"Parece que você leu minha mente"

"É mesmo? E por que?"

"Porque eu estava chorando por Matt"

"O que ele fez dessa vez?"

"Nada demais... podemos nos encontrar?"

"Passo para te buscar em meia hora"

"Ok, vou me arrumar"

Apenas coloquei uma calça de cintura baixa e uma blusa mais colada, e claro, meus All Star's marrom. Em meia hora Bill chegou, como havia dito.

- Entra aí. - diz ele acenando e abrindo a porta do carro, Georg dirigia.

- Pobre Georg, vocês os fazem de escravo só por ele ser mais velho e ser o único que pode dirigir.

- Se não fosse por isso, para o que mais ele serviria?

Georg o fuzilou com os olhos.

- Sinceramente, eu não sei. Só queria ficar de bobeira e distrair um pouco minha cabeça.

- Por que não fazemos uma noite de filmes hoje? Seria legal.

- Justo quando eu não vou estar para participar da suruba? - Georg resmungou.

- Como assim não vai estar? Achei que vocês moravam lá já.

- Não não, Deus me livre, eles vão só quando eu estou com paciência para suporta-los. -Bill brincou.- essa noite vai ser só eu, você e Tom. Porque eu infelizmente ainda não descobri como me livrar dele.

- Você vive reclamando de mim mas é o meu telefone que toca quando você quer que eu fique bancando de uber pra você e sua namoradinha.

- Ela não é minha namoradinha, Georgia, pare de falar merda.

Eu sorri para Bill que sorriu de volta.

- Não namoramos, Georg. -confirmei.

- Ah sim, e Tom é virgem então.

- Aí você forçou! -reclamou Bill.

𝐃𝐨𝐧'𝐭 𝐉𝐮𝐦𝐩- Tokio HotelOnde histórias criam vida. Descubra agora