𝐃𝐨𝐧'𝐭 𝐉𝐮𝐦𝐩- Tokio Hotel

11- A festa

Pov: Victoria Moore ★

O som estava alto, muitas luzes piscavam.

- Vic, vamos dançar!! -diz Cat me puxando da cadeira que eu estava sentada no bar da boate.

- Não sei se é uma boa...

- Ignora esse cara e vamos logo! Ele não manda em você.

Cat já estava furiosa por não poder sair comigo a sós, e ainda por cima, a companhia se tratava de Matt, meu ex namorado. Por que ele estava lá? Ele disse que era porque ele não confiava muito em Cat, dizendo que ela me arrastaria para a vagabundagem e essas merdas.

Apenas lancei o "foda-se" e fui para o meio da pista com Cat. Eu e ela dançávamos loucamente ao som de Take on Me- a-ha. Eu não estava ligando se Matt olhava ou não. Eu sinceramente nem sei porque aceitei essas condições.

Quando de repente, vejo Bill entrando em meio às luzes. E não só ele, Tom, Georg e Gustav também estavam lá. Rapidamente fui ao encontro deles, avisando Cat que jaja eu estava de volta. Que coincidência.

- Bill! O que faz aqui? - digo gritando por causa da música alta, e em seguida o abraçando.

- Estamos só nos divertindo pós ensaio. E você?

- Vim com minha melhor amiga, acho que nunca apresentei ela à vocês.

Me direciono para os outros meninos, abraçando Georg e Gustav. Na hora de abraçar Tom, senti um leve frio em minha barriga, não sei se pelo que havia acontecido madrugada passada, mas algo estava diferente. Provavelmente ele nem lembrava, mas eu até preferiria assim.

Quando os levei para a pista para apresentá-los para Cat, vejo Matt observando de canto. Ele estava apoiado na parece de braços cruzados. Se ele houvesse reconhecido Bill, eu estava fodida, aquele cara ia armar um escândalo.

- Vocês tão afim de beber algo? -perguntou Georg.

- Uma ice pra mim. -disse Bill.

- E para mim, uma cerveja.-o gêmeo mais velho respondeu.

- E para você, Vic?

- Não, nada. -disse negando com a cabeça.

Então Georg saiu juntamente com Cat e Bill, que foram o ajudar a pegar as bebidas, deixando na pista apenas Tom e Gustav.

Olhei para trás e Matt confirmava com a cabeça, num ar de "isso mesmo". Ele odiava que eu bebesse, dizia que eu ficava sem noção e agia como uma puta. Eu concordo que quando eu exagerava, eu de fato ficava vergonhosa, mas agir como uma puta?

Logo vejo Matt fazendo um sinal para que eu fosse até ele. "Oh céus, o que ele quer agora?"
Cheguei perto do homem, que puxou meu pescoço para que ele sussurrasse em meu ouvido.

- Se você ficar de papinho com esses caras, eu acabo com você e com eles aqui mesmo.

- Mas eles são meus amigos, Matt!

Ele deu uma risada cínica balançando a cabeça.

- O seu erro é achar que eu sou idiota. Pensa que eu não lembro de você beijando aquele filho da puta estranho de cabelo arrepiado?

- Não fale assim de Bill. Eu já te expliquei que foi sem querer, pare de agir como louco.

- Agir como louco? -ele puxa meus cabelos para trás.- E você pare de agir como uma puta.

Já deu! Me desprendo de Matt e corro para a direção contrária. O tráfego de pessoas estava dificultando minha passagem, e para piorar, eu estava chorando. As lágrimas embargavam meu caminho, me deixando com uma visão nada ampla do ambiente. Apenas parei de andar quando vi uma placa escrita "banheiro", que eu não hesitei em entrar pela porta.

Aquele filho da puta.