𝗮 𝗹𝗶𝗳𝗲 𝗼𝗳 𝗹𝗶𝗲𝘀 - 𝘀𝗮𝗯𝗶𝗮𝗻𝘆

001. pays to kill

Please Don't Tell - New York city

Balcão principal

O governador de New York estava sentado no balcão principal do bar, ele dava pequenas tragadas no cigarro em sua mão, no intervalo em que tomava a bebida servida em seu copo. Por uma ordem sua, o lugar mais luxuoso e frequentado da cidade, estava vazio.

O homem mais importante e influenciável de New York, estava esperando pela assassina em série mais procurada dos últimos 3 anos.

Sabina Hidalgo

Todos os funcionários do lugar foram pagos para se manterem de boca fechada, e o dono do bar ameaçado de morte. Ninguém podia ficar sabendo, até porque no próximo mês aconteceria as eleições para o novo mandato de governador.

—Senhor governador!? — O homem de cabelos grisalhos se virou para poder olhar para o segurança que estava na porta. —Ela chegou.

—Deixe ela entrar.

Assim que o segurança abriu a porta, Sabina passou por ela calmante, dando pequenos passos, sem pressa na direção do governador. Seu cabelo moreno estava solto, no seu rosto tinha um óculos de sol que cobria suas íris cor de mel, e no seu corpo uma jaqueta de couro preto.

Ela se sentou ao lado do governador ainda calada, e tirou o óculos. Sua expressão era neutra, não demonstrava nada além de frieza.

—É um prazer te conhecer, Hidalgo.

—Se você estiver armando algo, sugiro que comece a pedir perdão agora. — A voz de Sabina saiu rude, chamando a atenção das únicas pessoas que estavam no local.

—E por que eu faria isso? — O homem mais velho, deu um sorrisinho de lado. —Se eu estivesse armando algo, você com certeza sairia daqui presa ou morta.

—Isso na verdade não seria tão ruim. Até porque a gente se encontraria de novo no inferno.

O governador riu ironicamente alto, enquanto Sabina apenas o olhava com total desprezo.

—O que você quer de mim?

Com essa única pergunta, o riso insuportável do velho cessou. Ele virou o resto da sua bebida de uma vez na boca, e deixou o copo vazio em cima do balcão. O governador aproximou mais sua cadeira de Sabina, e olhou em seus olhos que acompanhavam cada movimento dele.

—Quero que você mate uma pessoa.

—Quem?

—A diretora geral do FBI, Any Gabrielly.

O lugar ficou em um total silêncio, enquanto o governador acendia outro cigarro em sua boca.

Sabina estava completamente confusa, ela já conhecia Any, já tinha ouvido falar, a diretora geral era bastante conhecida por conseguir encerrar casos importantes por todo os Estados Unidos... A cacheada estava a 3 anos, tentando pegar ela e não conseguia. Mas mesmo assim, Sabina nunca tinha cogitado matar ela.

—Por que você quer que eu a mate?

—Ela abriu uma investigação contra mim, e daqui algumas semanas é a eleição para o cargo de governador. Não quero correr o risco, ela sempre descobre tudo.