Any Gabrielly
Suspirei lentamente, sentindo o cansaço percorrer todo meu corpo, e abri meus olhos. Levantei a cabeça que estava deitada sobre meus braços que descansavam sobre minha mesa, e passei a mão no meu rosto tentando espantar o sono. Depois de alguns minutos ainda sonolenta, encarei os papéis espalhados na mesa que ficava no meu quarto, e suspirei.
Minha cabeça estava doendo, e eu me sentia esgotada de todas as maneiras possível.
Do lado de fora, o céu já estava escuro e a lua já iluminava a noite. A porta de vidro aberta da minha varanda, permitia o vento gelado entrar, e me dava a visão das milhares de estrelas brilhando.
—Mamãe, mamãe, mamãe! — Olho para minha filha, que entra no meu quarto sorrindo, e vem correndo até mim.
No começo eu estranhei um pouco, mas deixei de lado e sorri. Peguei minha filha no colo, assim que ela se aproximou o suficiente e a apertei em meus braços.
—Por que o bebê da mamãe não está dormindo?
—Lena queria dizer uma coisinha.
Ela segurou meu rosto com suas duas mãozinhas, e passou seu nariz no meu enquanto sorria.
—E o que a Helena quer dizer? — Perguntei rindo da sua animação.
—A Lena queria dizer, que ama muitão a mamãe. E que entendi, que voxê plecisa tabalha para comprar muitos brinquedos pla ela.
Me joguei para trás na minha cadeira que girava, ainda com minha filha no braços e distribui beijos por todo seu rostinho, enquanto ela ria sem parar.
—A mamãe também ama muito você. — Falei sorrindo, para ela que ainda me olhava. —Mas você não aprenderia falar tudo isso sozinha, quem te ajudou?
—O amo da minha vida!
Fiquei confusa com sua fala tão espontânea, e olhei para o relógio que ficava do lado da minha cama.
4:32 da manhã.
Todos os funcionários já foram embora há horas, e eu estava dormindo até poucos minutos atrás. A casa deveria estar vazia, e Helena dormindo assim como eu a deixei antes de vir para o meu quarto.
Levantei com pressa, e coloquei minha filha no chão antes de abrir uma das gavetas que tinha na mesa para pegar minha arma de trabalho.
—Naum mamãe! — Helena gritou quando eu ameacei sair do quarto, e abraçou uma das minha pernas me fazendo parar.
—Quem estava com você no quarto, Helena? — Me abaixei em sua frente, colocando a arma ao meu lado no chão.
—A bina não fez mau mamãe. — Ela abraçou meu pescoço, e depois de longos minutos em silêncio sua lágrimas começaram a molhar meu ombro. —A bina é do bem, ela disse para Lena que a mamãe era incrível, e só melecia muito amor.
—Ela ainda está aqui em casa!?
—Naum... Ela já pulou a janela.
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𝗮 𝗹𝗶𝗳𝗲 𝗼𝗳 𝗹𝗶𝗲𝘀 - 𝘀𝗮𝗯𝗶𝗮𝗻𝘆
Fanfiction🍂 𝘀𝗮𝗯𝗶𝗮𝗻𝘆 Me mostre que você é diferente, e eu te mostro até onde sou capaz de lutar por você.