Híbrido, saltas de memória em sonho,
Perseguindo-me sem horário marcado.
Vejo-te e esmoreço como o sol desmaiado nas tardes de Outono.
Mas não te ver é deixar que a luz se esvaia por completo.
Não tenho escolha nem posso listar as decisões a tomar.
Avanço tanto quanto regrido,
Amo tanto quanto desprezo,
Minto tanto quanta verdade vocifero.
É vida o tempo a passar? Então vivo.
E a morte não é suficiente para me consolar.
Vais e vens sozinho, e sozinho estarás sempre
Porque não estás comigo.
Sozinha eu estarei sempre porque não sei estar sem ti.
(26 de Novembro de 2021)
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Entre Dois Séculos
Thơ caColectânea de poemas escritos entre os finais do séc. XX e início do séc. XXI.