[Sem título]

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Fingir é tudo o que faço,
É a obra do meu ofício,
Artimanha do meu artifício!

Tudo o que sinto é redondamente desenhado,
Tudo o que digo é um ensaio mal ensaiado!

Nada mais do que esta ignóbil virtude
me preenche os sonhos que minto,
me prende aos braços que embaraço!


(1 de Janeiro de 2000)

Entre Dois SéculosOnde histórias criam vida. Descubra agora