historia originada

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— Silvia?-A voz dele como sempre a surpreendeu, não importava qual é a situação ele sempre a surpreendia, ela com um cigarro nos lábios vermelhos.

Seus olhos cansados se fecham e ela dá um sorriso, sincero, o primeiro em dias, ela se levantou, mas antes de falar algo e ele Questiona:

— O que está fazendo?

— Indo de abraçar?!- ela perguntou sem entender, fazendo ele fechar a cara.

— Tô falando do cigarro engraçadinha! Você não tinha parado com essa porcaria!

— A qual é Jonas? Eu falei em parar, mas não parei!

Ela ia colocar o cigarro na boca mais uma vez, ela era nova, e ele não a gostava de ver fumando, então não conteve a mão e com uma certa indelicadeza tirou o cigarro dela.

— Hei!

— Você vai acabando se matar com essa porcaria porra!

Ele fala jogando o resto do cigarro longe.

— Eu não sou mais criança sabia?

Ele a mede de baixo em cima, o macacão blusa de frio fofinha e meias de bichinho que ele deu a ela, não a fazia muito adulta, e muito menos o bico que se formou nos lábios dela.

— Fumar um cigarro estúpido não te faz mais adulta sabia? Vamos, você deve estar com fome.

Ele a conhecia, ela tinha acabado de sair do trabalho, deveria ter comido há horas, eles se conheciam bem para ele conhecer os horários da menina que bufa, mas se põe ao lado dele, ela fala:

— Você tá me devendo um cigarro.

— Você tem que parar com esse negócio, isso sim... O que está fazendo?

— uai, caçando meu maço, vou terminar o que comecei.

O homem bufa, ela estava teimosa naquele dia. Ele fala bem sério:

— Silvia eu juro que se você colocar um cigarro na sua boca eu vou de dar umas palmadas!

Ela o olha, ele sabia que Silvia era do meio BDSM, ele também era, um dominador e uma sub, amigos e sem relação nenhuma.

Silvia o ignorou e pegou seu cigarro, ele desta vez ele não foi nada gentil, ele levanta a mão e dá um tapa na mão da moça fazendo ela dar um gritinho de dor.

— Ei isso doeu!

— Você está muito teimosa hoje sabia.

Silvia para no meio do caminho e fala:

— Você não é meu dominador sábia disso?!

E ele sabia, às vezes ele queria ser, pois a menina tinha comportamento autodestrutivo, ela era teimosa, esquentada, brava, ele não respondeu ela, só pegou no braço da menina, e a puxa, eles não estavam longe da casa dele.

— Chega disso, vamos, agora.

— Você quer me largar? Eu vou, mas não me puxa caralho!

— Silvia! Já chega! Você tá me deixando muito bravo.

— Tô nem aí se você está ficando bravo! Vamos logo.

Eles chegaram na casa dele, ele abriu o portão e a porta logo em seguida, ela põe a mochila no sofá, e se senta, ao lado, eles já tinham essa em timidade.

— Afinal, por que você me chamou aqui hoje?

A moça perguntou, ele tinha a chamado naquele dia, geralmente ela que marcava os encontros.

uma submissa para um dominador Onde histórias criam vida. Descubra agora