Taylor Swift POV:
Se fazem 2 semanas desde do incidente na festa, e desde então foi de mal a pior: Eu perdi muito sangue, então fui levada a emergência rapidamente, porém meus olhos não tiveram salvação.
Eu não olho a vida com mais cores, mas também não vejo tudo em preto e branco. Acho que é coisa de cego... Mas enfim, eu sou a minoria dentro de um todo.
Ygona ficou arrasada após a destruição de Ygonoverse, porém sua raiva ainda a consome mais e mais. Bia explodiu toda a base, nossa casa. E não restou nada. Tudo se foi. Desde as coisas menos importantes, como a caligrafia que eu fiz quando era apenas uma pequena sereia, até coisas grandiosas, como nossos projetos futuros.
Bença Pai? Ele evaporou no fogo. E não temos oque falar sobre ele.BENÇA PAI POV:
Meus pulsos estavam presos, e vários canais estão presos pelo meu braço esquerdo.
Havia um aparelho estranho posicionado no meu peito e uma atadura na minha perna, oque me incomoda muito.
O lugar era escuro e molhado, mas dava pra ver raios de luz entrando pelo local. Havia uma enorme poça abaixo de mim, que estava amarrado, não conseguindo botar o pé no chão.
Eu olhei no reflexo e vi meu rosto recoberto de feridas, além das queimaduras em meu braço direito.
-SOCORRO-Gritei, mas em pouco tempo não consegui achar nenhuma motivação para continuar.
As minhas cordas vocais de desgastaram, e em um instante eu já não tinha mais competência para isso.
-Olha só quem acordou.-Passos se aproximavam de mim, mas eu não tinha interesse de saber quem era... Mas eu sabia exatamente com quem eu estava dividindo o cômodo.
Eu consegui ver o reflexo da mulher com o desequilibrado e postura torta. Era aterrorizante.
-Você está bem? Ou não consegue falar?
-Eu estou perfeitamente bem, Bia.
-Legal! Você já deve ter noção do que aconteceu para você estar aqui.
-Na verdade nem tanto.
-Ah... Eu devo ter acabado com a festinha e... Sei lá. Talvez eu animei a festa, talvez não. Quem sabe?
-Como eles estão?
-Ah... Você sabe. A Taylor ceguinha. A Ygona tá arrasada! Cara, pra falar a verdade todo mundo ta mal. Alguns até morreram! Foi doido.
-Morreram?!
-Ai... Desculpa! Você precisa estar com a consciência limpa para oque vem a seguir... Enfim, acho que você deveria ser livre agora.
-Liberdade vindo de você?
-Ai não! Livre não nesse sentido. Sabe, você não deveria ter mais essas cordas nos seus pulsos.
Bia se aproximou de mim e retirou as cordas, fazendo eu me despachar no chão, enquanto ela observava.
Eu me levantei e andei até a porta. Eu podia ter ficado preso aqui, mas eu não vou continuar nesse lugar.
-Você não vai longe Bença Pai. Pensamos em tudo.
As palavras dessa mulher me fizeram refletir sobre oque havia após essa porta, mas eu não podia desanimar, então, eu abri a porta e encarei o exterior.O "exterior" não é tão exterior assim. É uma cidade. Mas não uma normal. É uma cidade envolvida por uma capsula. Os prédios são grandes e bonitos, e o primeiro que vi tinha uma placa escrito "Bem Vindo". Um pouco ao lado, eu via uma espécie de cabine, e fui até lá:
-Oi? Eu sou o Bença Pai
-Você quer uma vaga no prédio? Apresente-me sua identidade oficial da Cidade Biariana.-A mulher estendeu a mão.
-Cidade Biariana? Eu sou novo aqui.
-Então você não tem uma identidade?
-Eu não consegui pegar ainda!
-Então... Você não tem uma identidade?
-Praticamente isso.
-Lamento, mas não posso lhe colocar na lista. Retire-se, por favor.
-Que mal educada!-Eu saí com raiva, querendo matar qualquer pessoa que eu visse na minha frente.
Eu posso odiar a situação, mas a cidade é linda. Eu me sinto em um mundo de nobres, oque eu nunca poderia ter. Eu me concentrei e reparei em algo estranho em mim. Alem das marcas vermelhas em meu pulso, havia Eu peruma pulseira identificativa.
"Bença Pai"-Convidado de Honra" Era isso que estava escrito.
Eu senti uma vibração estranha no meu corpo, e uma voz veio a tona:
-Alô! Bença Pai, peço que compareca imediatamente no prédio 23. É importante.
-Bia?-Falei para a voz que oscilava nos meus dois ouvidos.
-É. Vem rápido!
Eu não sabia nem onde era o prédio 1, quanto mais saber onde é essa desgraça de predio 23...Ou era 22? Eu já não me lembro.
Eu fui até a pessoa mais próxima de mim e me localizei, e assim andei para o prédio que a voz me ordenou a ir.
-Ta. To aqui, e agora?
Nenhuma resposta.
-Ei?!
Eu senti uma mão me puxando para um beco.
-Você chegou!-Bia me largou.
O beco era escuro, e tinha uma porta ao meu lado.
-Ai, que foi?
-Entre! Você vai gostar da surpresa!
-Por qual motivo devo confiar em você? Você acabou com minha vida.
-Você não vai querer me ver brava, vai?
Eu abaixei a cabeça e entrei na sala. As luzes se acenderam... Eu não conseguia acreditar no oque eu via.
-Hm...? Mãe?-Falei, paralizado, olhando para a mulher.
Ela não respondia. Estava me olhando em uma cadeira elétrica.
-Eu achei que vocês pudessem ter um último contato!-Falou Bia andando até meu lado-Eaí? Não vai reagir?
Eu não sabia como reagir.
-Mãe?-Repeti.
-Ai que saco. Anda logo com isso.-Ordenou Bia.
Os homens que estavam ao lado da minha mãe clicaram em um botão, fazendo a mulher se contorcer na cadeira, enquanto recebia a eletricidade.
-PARA😨-Gritei para os homens.
Eu fechei as mãos e soquei a cara de um dos homens. O outro retribuiu o soco e me empurrou contra a parede. O botão estava ao meu lado, mas eu continuava sendo espancado pelo parceiro do qual eu soquei.
Bia ficou imóvel, sorrindo. Sacou uma faca do bolso e me deu.
-Ah!-Gritei de dor.
Eu não sentia tanta dor quanto minha mãe, não deveria estar assim.
Eu peguei a faca e esfaqueei o homem a minha frente pela barriga.
Eu soqunovamente o homem, cujo não estava me batendo, e dei um chute em sua barriga. Assim, apertei o botão para parar a cadeira.
-Ei? Mãe?-Repeti pela terceira vez, mas com uma tonalidade diferente: Preocupada e desesperada.
Não havia resposta nenhuma. Eu vi a mulher que me deu a luz morrer na minha frente, enquanto era espancado pelo assassino.
Mas eu matei o assassino com a faca que passou na mão de outra assassina. Eu olhei para Bia, com o mesmo odio que vi Mel Maia apontando a arma para mim, fechei a mão que a faca estava com força. E me preparei para o ataque.
-ARROMBADA! Eu corri com tudo para cima da mulher, mas fui atacado primeiro por uma criança, que me deu uma panelada na cabeça.
Minha visão começou a ficar embacada, e em pouco tempo eu ja estava desmaiado no chão....
E o ciclo se repete. Aqui estou eu, com as mãos presas e o corpo pendurado sobre uma poça de água. Eu vi meu reflexo novamente e olhei meu corpo, mais uma vez. Eu me contorci de dor e fechei os olhos, novamente. Eu chorei em silêncio em total angústia... Novamente.
-Fez a decisão errada, Bença Pai.-Bia aparece ao lado da criança.-Você deveria saber quem está no comando. Acha que seu inimigo vai botar por minha própria arma?
-Me desce, Bia.-Falei.
-Agora quer descer? Depois de tentar me matar com essas suas mãos sujas de sangue? Você matou alguém, Bença Pai. Você assassinou ele e não conseguiu salvar ninguém.
-CALA A BOCA!
A criança abaixou a cabeça.
-Meu pulso ta doendo! Me tira!!!-Gritei em angústia.
Eu observei meu braço, recoberto de sangue. Havia um ponto. Meu braço foi aberto?
-Por que... Meu braço foi aberto?
A criança levantou a cabeça rapidamente, parecendo um tanto quanto assustada.
Parando para observar, a criança também tinha uma cicatriz enorme nos dois braços.
-Bia. Me deixa ver meu pai.
-Que pedido comovente...-Ela pareceu interessada.
-Por favor...
Meus braços foram livres, e eu apareci molhado, em cima da poça de água.CONTINUA😵💫😵💫😵💫😵💫