O Destino De Bença Pai

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-Explodir o castelo da Bia? Quer morrer garota?-Diz Taylor Swift comendo seu X-RATÃO feito de ratos deliciosos da tasmânia.
-Olha com quem você fala piranha!-Gritou Ygona irritada.
Ygona não estava se importando de qualquer forma, a raiva havia consumido seu corpo e sua mochila, que estava cheio de granadas.
-Faz oque você quiser. Eu to fora.-Taylor Swift foi a última a se despedir dos Flops. Era isso. Não havia mais Flops.... Nunca mais.
-Ótimo. Agora eu não tenho mais nada para me impedir.

-COM BENÇA PAI:

Eu segui a criança, estávamos em um clima pesado.
-Aqui não é tão ruim assim.-A criança falou de cabeça abaixada.
-Hm? Eu acho horrível aqui.
-Eu nasci aqui, então...
-Você nunca viu o mundo de fora?
-Eu não preciso ver o mundo de fora. Se aqui é o lugar mais privilegiado do mundo e ainda há confusões, imagina no exterior.-Ela levantou a cabeça.-Eu não vou deixar você fugir. Você vai se acostumar querendo ou nao.
-O lugar mais privilegiado do MUNDO? Que piada.
Depois disso, não discutimos mais nada. Abaixei a cabeça e atravessei a cidade em um silêncio constrangedor.
Definitivamente aqui não era o lugar mais privilegiado do mundo. Por mais que a maioria das pessoas morassem em prédio, era algo que a Bia providenciava, mas eu podia ver que esse lugar passava por muitas coisas.
-É aqui. Respeite o Senhor.-A garota parou em frente em uma porta, onde o meu pai estaria.
-É o meu pai, cara.
-Tanto faz. Qualquer besteira que você fizer sua cabeça sai para fora. Aproveite seu tempo.-Ela abriu a porta, me permitindo ver salão lindo.
Não era uma sala. Era como se fosse um prédio lindo, um hospital enorme e chique.
Eu me aproximei da recepcionista e comprimentei-a.
-Boa tarde...-Disse.
-Oi.-Ela respondeu curta e grossa.
-Você sabe onde está o Sr.Tom?
-Um segundo.-Ela começou a clicar em algumas teclas do computador.-Pronto. 105 resultados para a sua pesquisa.
-105 resultados de que exatamente?
-Existem 105 Tom's no estabelecimento, preciso de informações completas.
-Ok... Ele é o amante da Bia.
Ela tossiu.
-Oi?! Amante da vossa majestade Bia?!
-Ah... Eu não sei se tenho outra informação.
Ela clicou em mais algumas teclas desesperadamente.
-Qual é a sua filiação com ele?
-Eu sou filho dele.
Ela mais uma vez clicou nas teclas, com mais intensidade. Uma tecla saiu para fora do teclado.
-Desculpe! Hm... Vá para o térreo 12 e fale com a recepcionista de lá.
Eu concordei com a cabeça e andei até o elevador.
Eu cliquei no botão, e em poucos segundos a porta se abriu.
-Hi.-Um homem comprimentou minha pessoa.
-Hi?-Eu respondi.
-Im Jimin. Can you help me? Im looking for Iris.
-Sorry! I'm really don't know who are Iris. But you can talk with a girl right there.
-Ok! Thank you!
Eu entrei no elevador e me dirigi até o andar comentado.
O andar era extremamente lindo, eu estava sem reação nenhuma ao ver. Parecia um palácio.
-MENINA!!!!! QUE BABADO!-A recepcionista gritava no meio da trégua.
-Boa tarde?-Disse.
-AI! AMIGA, UM GAROTO CHEGOU AQUI, FALO DEPOIS.-Ela desligou.-Boa tarde!
-Boa tarde.
-Desculpa, recebi uma fofoca boa sobre a vossa majestade Bia.
-Hm... Você sabe onde o Sr.Tom se encontra?
-Sr.Tom? Cara, aqui existem vários! Mas o Tom do décimo é o mais engraçado.
-Eu não acho que ele seja engracado, ele é bem sério.
-Então o numero diminuiu para 30 Tom's.
-Não é o suficiente, eu demoraria muito tempo pra encontrar o certo.
-Ok. Temos aqui 7 tom's carecas entre os 30.
-Careca? Não. Ele tem cabelo ondulado.
-Então o número desceu para 17, não-carecas de cabelo ondulado-Ela clicou em algumas teclas.
-Talvez, olhos verdes?
-E você acha que eu vou lembrar a cor dos olhos de cada um? A única coisa que sei é que o Tom Marcelinho tem olho azul, descendo para 16.
-A única coisa que sei é que ele tem uma foice.
-Ahhh! O Tom direito. Ele é muito exigente, não curto. Mas enfim, ele se localiza no escritório 17 do decimo andar.
Eu nem me despedi direito, e fui direto para o elevador.
O tempo passava devagar, e eu estava cada vez mais perto de confrontar meu pai.
   Andei até a sala dele, e bati 3 vezes.
-Pode entrar-Surgiu uma voz grossa de dentro da sala.
Eu saquei um estilete do bolso e guardei na manga da blusa, então abri a chique porta, e entrei em um escritório aconchegante e gelado, na qual havia um homem tomando seu café.
-Oi pai-Disse, ainda em pé.
-B-Bença Pai?! Oque faz aqui?!-Ele se levantou da cadeira.
-Você não sabia que eu estava na cidade?
-Não... Digo, eu sabia, mas... É estranho.
-É estranho? Ou você simplesmente não queria me ver? Achou que eu ia deixar você ir depois da morte da mamãe?
-A sua mãe fez coisas sérias para merecer isso.
-Oque? O fato de seu filho nascer feio?-Eu puxei o estilete lentamente, mas sem tira-lo de fora da manga-Você me dá nojo.
-É muito mais longe do que pensa, Bença Pai. O mundo não gira em torno de você.
-Tem razão. O mundo não gira em torno de mim. E sabe, deveria girar? Se girasse você ficaria comigo? Acho que sim.
-Para com isso, garoto. Eu não podia ser visto com você.
-Cala a boca! Você me abandonou no momento do nascimento. Não tive nenhum contato com você desde então, para depois sequestrarem a minha mãe e destruirem o meu único lar?-Eu saquei o estilete e apontei para ele.
-Guarda isso, Bença Pai.
-Eu cansei de ser compreensivo. Qual é o problema se eu morrer? Eu prefiro estar morto do que viver em um mundo com você.-Minha mão se fechava a cada fonema que saía de minha boca.
-Então vai ser assim? Ok. Você escolhe. - Ele puxou um martelo e quebrou o vidro do extintor de incêndio, e pegou o item de lá.
-Que droga você vai fazer?-Eu dei o primeiro passo, e derrubei a mesa dele, impedindo uma circulação livre pela sala.
Ele começou a espalhar o agente extintor, e a sala ficou branca e "fria", era uma sensação de angústia e agonia, na qual eu não conseguia nem ver as minhas mãos.
Eu tateei a sala e achei alguns móveis, que em poucos segundos já estavam derramados no chão. Eu ouvi a porta do escritório se abrindo e eu corri até ela. Lá estava o indivíduo, dando a vida para correr de uma criança.
Tanto faz. Eu corri na mesma hora. Ele entrou no elevador, e era nítido o desespero dele apertando os botões de descer. Não conseguia me parar. Eu entrei no elevador e apertei o tão desejado botão. Ficamos em silêncio por um tempo... Na verdade, foi um longo silêncio.
A morte sempre vem para todos, é um momento que todos que já viveram um dia passaram. A minha família foi um caso particular. Meu pai adiantou a morte de minha mãe. E eu adiantei a morte de meu pai. Acontece, né?
Eu saí do elevador e joguei o estilete contra uma parede, retirei os sapatos e saí do estabelecimento.
E claro, a criança estava lá.
-Sua roupa... Isso é sangue?-Ela tocou em mim.
-Por que você acha que eu fui ver o meu pai?
Por um momento, o espaço ficou sério. Ela não conseguia mover a boca, por mais que quisesse mais do que tudo na ocasião.
-Você matou ele?-Ela gagejou algumas vezes até completar a frase.
-O estilete está jogado no chão, caso queira saber.
-Com um estilete? Como que ele morreu pra isso?-Ela desviou um pouco do foco.
Ela sacou uma injeção do bolso e aplicou em meu pescoço, forçando para doer mais. Eu fiquei paralisado, e em poucos segundos eu caí no chão.
Ela sumiu do meu campo de visão por alguns instantes, e voltou com um estilete em mãos. Ela chutou o meu corpo até uma parede e começou a rasgar meu rosto com o estilete.
A minha visão começou a ficar preta, a injeção provavelmente não foi aplicada em uma dose suficiente para eu dormir na hora.

...
...
...

-Você ta brincando com a minha cara? Ele matou o SEU homem e você vai continuar defendendo esse arrombadinho?-Uma voz oscilava nos meus ouvidos, enquanto meus olhos tentavam se abrir.
Dessa vez eu não estava pendurado entre os braços. Eu estava jogado no canto.
-Abaixa esse tom de voz, garota.-Bia ameaçou um tapa.
Minha visão conseguiu focar, ainda com dificuldade. Eu toquei em meu rosto, cheio de ataduras.
-Ele acordou.-A garota veio até minha direção-Você sabia que nesse momento está sendo procurado por todos?
-Agatha Nunes, sai de perto dele.
Ué, o nome dela é Agatha Nunes? (Eu me perguntava)
A garota se agaixou e pegou no meu rosto, ela me encarou com um tempo com uma cara de ódio, e colocou a unha em meu ferimento. Eu retorci de dor, e consegui dar um chute em seu estomago.
Ela estava com muita raiva de mim, por algum motivo que não consegui entender.
Eu me levantei rapidamente e peguei a primeira coisa que apareceu ao meu redor: Um travisseiro.
Ela tirou do bolso um estilete repleto de sangue, e tentou encravar em minha perna.
Eu consegui desviar, então eu dei um outro chute em sua barriga e coloquei o travisseiro entre seu pescoço, puxando-a para mim.
(Oque foi um erro...)
No momento em que ela se aproximava de mim, ela me esfaqueou na harriga, oque me fez berrar de angústia e dor.
-Você matou o meu pai, arrombado.-Ela disse ao meio de lágrimas, e meu deu outra facada.

😭😭CONTINUAAAAA

Bença Pai - Historia CompletaOnde histórias criam vida. Descubra agora