Uma noite em Paris

Capítulo 02

Booa tarde pessoal, tudo bem com vcs!? Demoro mais o cap tá aí kk Aniversário de hj eh meu mais o presente vai pra vcs 😍😍 Booa leitura a todos e até o final ❤️

Capitulo 02

Minato conversava animadamente com Mito a respeito de seus últimos empreendimentos, contudo, não tirava os olhos de cima de Kushina. O fato de ser alvo de tanta atenção a deixava constrangida, intimidade e insegura.

– Perguntei se quer mais um pouco de bacon, querida – Mito perguntou-lhe pela segunda vez sorrindo para Minato. – Está me ouvindo?
– Como? Ah, não, obrigada – agradeceu Kushina, tomando mais café.
– Você está tão magra, parece que não come há semanas! – observou Minato, estudando-a por entre a fumaça branca do cigarro que acabara de acender.

Recostado na cadeira, Minato ficava com um ar arrogante.

– Ela mal toca no prato – afirmou Mito levantando-se da mesa. – Veja se a convence de que assim não é possível – pedui-lhe, saindo de cozinha.

Minato brincou com a xícara vazia e fitou Kushina de modo escrutinador.

– Acho que você precisa se afastar de tudo que a faça recordar o passado. Ainda que seja por poucos dias.
– Concordo, mas, no momento, tenho apenas vinte e oito dólares e trinta e cinco centavos na minha conta bancária.
– Ora, o que acha que estou sugerindo? Uma excursão sofisticada com hospedagem em hotel cinco estrelas? Ouça, tenho um chalé nas montanhas ao norte da Georgia, uma villa em Nassau e uma casa de verão em jacksonville. Escolha a que quiser. Posso até levá-la no meu avião particular.
– Você é muito gentil, Minato, mas eu não posso aceitar.
– Por que não? Não vou tentar seduzi-la – ele afirmou sorrindo, embora o olhar permanecesse sério. Kushina prendeu a respiração e ele a viu remexer-se na cadeira. – Estou lhe oferecendo umas férias.
– É que… não sei ainda o que quero fazer.
– Não está com medo de mim, está? Tenho certeza de que não, pois já nos conhecemos há tantos anos.

Ela o fitou com um olhar assombrado.

– Para ser franca, acho que estou. Você se importa?
– Na verdade, Kushina, não me importo nem um pouco. Sinto-me lisongeado, isso sim.

Apesar de já ter sido casada, Kushina ainda era muito ingênua em certas questões. Estudando a fisionomia de Minato, concluiu que ele já devia ter tido dezenas de namoradas, e imagina-lo na cama com uma garota era algo que a chocava e a enfurecia. Para sua sorte, Mito voltou à cozinha naquele instante.

– Embrulhei uns biscoitinhos para você levar – disse Mito trazendo um pacotinho nas mãos.
– Você é mesmo um anjo, Mito. Venha cozinhar para mim – pediu Minato. – Kushina já é bem grandinha para se virar sozinha.
– Ora, seu bruto! – brincou Kushina.
– Mas você já contratou Hagoromo – lembrou Mito completando as xícaras com mais café. – Por falar nele, como é que Hagoromo tem se saído?
– Não muito bem. Deixei-o as voltas com as panelas, tentando fazer crepes de cereja no fogão de lenha! – Minato fez uma cara triste. – Ele disse que está experimentando uma receita nova para o jantar. Ouça, Mito, você não quer me convidar para jantar aqui e me salvar do martírio?
– Hagoromo é um cozinheiro exelente! – Mito alegou.
– Em se tratando de confeitaria, sim. Hagoromo gasta quatro quilos de farinha de trigo por semana! Pedi-lhe que me fizesse apenas uns ovos para o jantar e ele me retrucou algo em chinês que, tenho certeza, não era nada lisongeiro. Ainda bem que não entendo chinês!
– Ele faz doces deliciosos! – Kushina afirmou.
– Mas não posso comer só sobremesas. Aliás, quando o contratei, não sabia desse pequeno detalhe: ele só sabe fazer doces. Trabalhou nos melhores hotéis da Europa como chefe de pâtisserie, mas não sabe fazer um bife!
– Você é muito mimado, isso sim – lembrou Mito.
– Não seja injusta, Mito. Hagoromo tem a língua mais afiada do mundo e me trata como um capacho. Acho que vou despedi-lo.
– Então foi por isso que mandou buscar os pais dele na China e lhes deu uma casa para morar e… – brincou Kushina.
– Está bem, está bem. Não vou demiti-lo coisa nenhuma. Só espero que o gênio dele melhore. – Minato terminou o café e se levantou. – Agora preciso ir. A esta hora ele já deve ter incendiado a casa.
– Se você tivesse nos avisado que viria, teríamos pedido à companhia de gás que religasse as instalações – disse Mito.
– Pensei nisso, mas eu estava com muita pressa e não tive tempo. – Minato abraçou-a e beijou-lhe a testa. – Obrigado pelo café.
– Você é sempre bem-vindo.