Capitulo 04

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Boom dia pessoal, tudo bem com vcs!? Segundoou e trago o cap da semana para vcs. Espero que gostem e tenham uma booa leitura ❤️

Capitulo 04

Kushina nem teve tempo de estranhar o fato de estar hospedada num quarto conjugado ao de Minato, pois, como dissera Hagoromo, ele vivia para os negócios. A máquina de escrever eletrônica a ajudava bastante economizando-lhe tempo, mas ainda assim Kushina perdia vários minutos para transcrever os ditados confusos de Minato e produzir cartas que o satisfizessem. Normalmente ele às reescrevia três vezes até autorizá-la a datilografá-las. Minato estava sempre apressado, atarefado e passava a maior parte do dia nas obras. Quando voltava ao quarto, era para trabalhar.
A quantidade de papéis era incrível: comunicações internas, avisos de reunião, boletins informativos para a diretoria, problemas a serem resolvidos no exterior que requeriam vários documentos, respostas a bancos… qualquer secretária se atrapalharia.
Minato às vezes a via um pouco confusa e procurava tranquilizá-la:

– Com o tempo você se acostuma – disse-lhe no terceiro dia de viagem. – Faça o melhor que puder e quando voltarmos a Albany, vou pedir a uma das datilógrafas que a ajude. Meus negócios têm estado confusos desde que Minato se demitiu. Ela trabalhou dez anos na firma e conhecia todos os detalhes da rotina. Qualquer outra pessoa no seu lugar também encontraria dificuldades, portanto, não se preocupe.
– Está bem. Eu já estava começando a me sentir incapaz de ocupar o cargo.
– Que bobagem. Sua datilografia é quase perfeita, para não falar na taquigrafia – ele garantiu. – Quer ir visitar uma cidade fantasma amanhã?
– Será que teremos tempo?
– Claro que sim. – Minato consultou o relógio e levou uma das mãos à testa: – Meu Deus! Esqueci que tenho uma reunião no banco; preciso me apressar. Peça que lhe tragam algo para comer aqui mesmo no quarto e não se afaste do telefone. Estou esperando um telefonema de Londres. Por favor, anote o recado.
– Pode deixar.

Kushina o viu partir e ficou impressionada com toda aquela energia que Minato esbanjava. Era difícil acompanhar seu ritmo! Por outro lado, o cargo era ótimo, estimulante, e ela sabia que ia se adaptar ao trabalho.
Na tarde seguinte, ambos puseram uma geladeira portátil cheia de refrigerantes no carro e rumaram para o norte. Minato e Kushina usavam roupas esporte, descontraídas, e ele insistira para que ela levasse um chapél para se proteger do sol. Sentada ao lado dele no carro, Lucy reparou que os dois usavam camisas jeans quase idênticas.

– Para onde vamos? – quis saber.
– A um lugar que não consta de nenhum dos mapas turísticos da região: uma antiga mina de ouro que pertenceu a um dos ancestrais de Rasa. Contei a ele que pretendia levá-la para conhecer uma cidade fantasma e ele sugeriu que a trouxesse aqui. E até me emprestou a chave do portão.
– Ele foi muito gentil.
– Rasa é um bocado mulherengo e ficou encantado com você.

Ela arregalou os olhos, espantada:

– Mas nós mal conversamos!
– Você não tem consciência do próprio charme, não é? Nunca conheci uma moça tão insegura.

Kushina poderia ter lhe dito que foi Ashura quem a deixara assim, pois punha defeito em tudo que ela vestia ou fazia. Porém, preferiu calar-se.

– Havia muitas minas aqui no Arizona, não?
– Ainda há – ele afirmou. – Uma das maiores e mais antigas é a de Silver King, perto de Superior.
– Quando você me disse que vinhamos para cá, comecei a me informar sobre o que encontraria aqui, mas confesso que me surpreendi com o que vi. Este lugar é lindo.

Minato acompanhou o olhar de Kushina em direção às montanhas escuras no horizonte.

– Também me surpreendi a primeira vez que estive aqui. É um Estado totalmente diferente dos outros. Nem parece que estamos nos Estados Unidos.
– Tudo aqui é pitoresco.
– E perigoso. Quando chegarmos à mina, fique sempre junto de mim para não correr o risco de cair num poço qualquer.

Uma noite em ParisOnde histórias criam vida. Descubra agora