Uma noite em Paris

Capitulo 08 - Ultimos Capítulos

Boa tarde pessoal, tudo bem com vcs!? Desculpem o sumiço, que eu tô na maior correria no trampo por falta de gente, e tava sem celular dnv kkk mais agora tá tudo ok por enquanto kk Bora pro cap de hj ❤️

Capítulo 08 - Últimos Capítulos

Kushina pediu uma salada completa, um café preto e jantou no quarto do hotel. As horas passavam e nada de Minato voltar; ela se atormentava só de imaginá-lo nos braços de outra garota qualquer. Embora ele tivesse dito que não estava interessado, era bem possível que mudasse de idéia. Kushina ficou amargurada. Deitada na cama, rolava de um lado para o outro, insone, quando, já de madrugada, ouviu-o abrir a porta da suíte. Mas mesmo tendo ido direto para o quarto que ocupava, Minato não foi dormir.
Consciênte de seu estado de excitação, achou mais prudente não ir vê-la antes de se recolher. Pensara em Kushina o dia todo e, apesar da insinuação que fizera no restaurante a respeito da garota francesa, só se interessava mesmo por Kushina. Depois de despir-se, deitou-se sobre as cobertas e acendeu um cigarro, procurando pensar em outra coisa. Contudo, só conseguia recordar os momentos que haviam passado no forte em St. Augustine e na praia em Savannah. E quanto mais recordava, mais excitado ficava. Ainda podia vê-la em seus braços, correspondendo às suas carícias. Diabos!, resmungou, virando de lado.
Apesar de a porta estar fechada, Kushina ouviu o ranger da cama no quarto ao lado. O humor de Minato piorava a cada dia e ela já não sabia mais o que fazer e como tratá-lo. Surpreendia-o por vezes fitando-a como que à espera de algo, mas ela não podia adivinhar do que se tratava. Só tinha certeza de uma coisa: algo o atormentava, o fazia sofrer, e Kushina estava disposta a ajudá-lo.
De madrugada, com a cidade adormecida, era possível ouvir quase tudo o que se passava no quarto de Minato. Quando Kushina escutou-o resmungar e virar na cama mais uma vez, levantou-se e acendeu a luz.
Consiênte do perigo que corria ao entrar no quarto de um homem àquela hora da noite, usando uma camisola fina e decotada, aproximou-se da porta de Minato dizendo a si mesma que pretendia apenas ajudar um amigo.
Kushina abriu a porta sem fazer barulho. O abajur de cabeceira dele estava aceso, porém Minato não lia; estava deitado de costas com o lençol puxado até a cintura, um braço atravessado sobre os olhos.
Descalça, Kushina aproximou-se da cama dele, fascinada com o que via. O lençol só lhe cobria os quadris. O resto do corpo, o peito largo coberto de pelinhos e as pernas, estava exposto.
Nunca dera muita atenção quando Ashura tirava as roupas, mas Minato era diferente. Kushina o observava com os olhos brilhantes de admiração diante da perfeição de seu físico, a masculinidade latente.
Mais uma vez ele resmungou e virou-se, deixando cair para o lado o braço que lhe cobria os olhos. Foi quando viu Kushina parada ali junto a cama.

– Acho que estou bêbado – disse piscando várias vezes.
– Ouvi-o remexer-se na cama. Você está bem?

Minato cerrou os maxilares e percorreu o olhar pelo corpo de Kushina, detendo-se na curva firme dos seios mal ocultos pela camisola decotada. Os olhos dela pareciam mais azuis que nunca, os cabelos ruivos longos caídos sobre os ombros pálidos… Desejava-a com tanto ardor que chegava a ficar impressionado.

– Saia daqui, Kushina. Depressa!

Seu tom era ameaçador, perigoso, mas pela primeira vez Kushina não se intimidou. Todo seu corpo vibrava de desejo ao vê-lo ali deitado seminu.

– Por quê? Não pode me dizer o que há de errado?
– Quer mesmo saber? – ele perguntou num misto de frustração e angústia que chegava a doer-lhe. – Tudo bem, afinal você já não é mais uma garotinha. Sente-se aqui.

Kushina obedeceu, e Minato delicadamente guiou-lhe uma das mãos até que ela entendesse o porquê de sua inquietação. Kushina ergueu os olhos e viu-o fitá-la intensamente, o rosto contraído.

– Minato … – murmurou na penumbra do quarto, sem no entanto sentir-se encabulada ou temerosa.

Era maravilhoso saber que ele a desejava tanto.