Capítulo 05

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Booa tarde pessoal, tudo bem com vcs!? Trago mais um cap da fic e espero que vcs gostem ❤️ Boa leitura a todos e até o final ❤️

Capitulo 05

Felizmente Kushina gostava de viajar, pois na semana seguinte Minato precisou ir a Jacksonville e a levou consigo. Desta vez hospedaram-se numa suíte de dois quartos num luxuoso hotel às margens do rio St. Johns. O carregador veio correndo até o carro alugado no aeroporto, pegou a bagagem e levou-a ao quarto. Kushina não estava acostumada a um tratamento tão sofisticado, mas para Minato aquilo devia ser comum. Essa era apenas uma das muitas diferenças entre eles.
Ambos jantaram num restaurante lindo a poucas quadras do hotel. O lugar parecia ter sido escavado no tronco de uma árvore gigantesca, tinha um serviço impecável e os melhores frutos do mar que Kushina já comera. Depois da refeição, Minato levou-a para um passeio a pé na beira do rio, mantendo-se calado e distante como desde o momento em que chegaram. Os dois se vestiam de modo informal: ele com calça preta e pulôver amarelo, ela com um vestido cor de marfim e um lenço estampado no pescoço.
Kushina notou que ele conhecia muito bem o lugar e perguntou-se com quantas mulheres já não teria estado ali. Contudo, não ousou fazer-lhe uma pergunta tão pessoal.
Um casal com três crianças pequenas vinha na direção deles quando, de repente, um dos garotos saiu correndo em direção ao rio. A mãe gritou, aterrorizada, mas Minato foi mais rápido que o pai da criança, um tanto fora de forma. Ágil, segurou o menino pelo braço e o ergueu no colo, levando-o de volta para os pais.

– Ele é bastante rápido – disse ao casal, cuja idade regulava com a de Kushina.
– Você nem imagina quanto! assegurou a mãe, sorrindo de alívio. – Muito obrigada. Jamais o teríamos alcançado a tempo.
– Acho que vou começar a fazer um pouco de ginástica – disse o pai, demonstrando sua gratidão.

Minato passou a mão pelos cabelos loiros do garoto e o entregou ao pai. O menino, contudo, se remexia querendo descer.

– Quero ir ver os peixinhos no rio! – dizia.
– Você quase os viu bem de perto, amigão. Tome mais cuidado.
– Vou ficar de olho nele – assegurou o pai.

Ao ver Kushina se aproximar, o pai do menino cumprimentou-a com um olhar brilhante de apreciação, reparando em suas curvas delicadas. Minato mais que depressa ergueu o queixo e o fitou seriíssimo. Encabulado, o moço perguntou a primeira coisa que lhe ocorreu.

– Você e sua esposa vieram a passeio?
– Não, a trabalho – Minato respondeu depressa, antes que Kushina contradissesse o sujeito. Então, abraçou-a pelos ombros e puxou-a para mais perto. – Bem, acho melhor irmos andando. Boa noite.
– Boa noite e obrigado – despediu-se o casal.

Minato os viu afastar-se sob as luzes da rua e Kushina reparou em sua expressão quase furiosa.

– O que foi? Você ficou tão irritado de repente.
– Você não notou que aquele sujeito a estava despindo com os olhos? – indagou Minato, mal contendo a fúria.

E fitou-a dos pés a cabeça com um olhar que Kushina não pôde decifrar sob as luzes espaçadas.

– Que absurdo. Ele é pai de três crianças!
– Mas é homem – alegou Minato. Em seguida, respirou fundo e soltou o ar bem devagar. Arrependia-se daquela demonstração de ciúme que poderia assustá-la. – O garoto era muito bonito, não achou? – indagou, mudando de assunto. – E parecia bastante sapeca.
– Você gosta de crianças, não é?

Kushina não se opunha ao fato de ele continuar a abraçá-la e, para sua alegria, Minato não fazia menção de afastar-se. Agradava-lhe sentir o calor do corpo dele ali tão próximo enquanto caminhavam pela calçada estreita, indiferentes ao trânsito e às outras pessoas.

– Gosto sim. Acho que tem razão quando diz que não me conhece bem.
– Para ser franca, o conheço muito pouco. Por exemplo: sei quais são seus pratos preferidos, que gosta de ganhar dinheiro, que está sempre atarefado e que tem um bom coração.

Uma noite em ParisOnde histórias criam vida. Descubra agora