#OO1 ── 𝖮𝗌 𝗏𝖾𝗇𝗍𝗈𝗌 𝐧𝐚𝐬 𝐭𝐞𝐫𝐫𝐚𝐬 𝐝𝐚 𝐜𝐨𝐫𝐨𝐚

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Rogar Baratheon era um homem bom, um lord em todos os sentidos das palavras possível, bom cavaleiro, bom pai, bom líder e principalmente bom marido, quando se casou com a rainha-viúva Alyssa Velaryon era unicamente pois a admirava e queria lhe dar conforto, ele era jovem, mais do que ela, todos esperavam que ele tomasse como esposa alguém de pouca idade como o mesmo, mas ele a amava, o tempo que pode passar em King's Landing e que pode conhecê-la foi o ideal apra se apaixonar por ela, juntos tiveram dois filhos, Boremund e Jocelyn Baratheon, mas a sua amada esposa não sobreviveu por muito tempo depois daquilo e foi aí que estendeu-se um longo período de tristezas na vida do homem.

Rogar se distanciou dos filhos, mandou Jocelyn para King's Landing, onde eventualmente ela se casaria com o príncipe Aemon Targaryen e se tornaria a próxima rainha dos sete reinos, onde também ela daria a luz a primeira neta de Rogar, a princes Rhaenys. Já Boremund foi quem ficou junto do pai em seus momentos, cuidando das coisas em Ponta Tempestade, lidando com os pormenores de ser praticamente o senhor da casa Baratheon, não se casando, atrasando o que todos esperavam dele, tudo para cuidar do pai que havia perdido o grande amor.

Foi em um sonho, anos depois, que Rogar pareceu encontrar alguma espécie de acalento, sonhou com aqueles olhos caramelo, que pareciam com o sol, com aquela pele quente, ele poderia sentir o calor dela e com aqueles lábios róseos, ele sonhou com Casella Martell. Ficara obcecado por ela, de todas as maneiras, mas só quando a viu em um torneio da capital acompanhando seu primo o Príncipe Oberon Martell que ele teve certeza que os deuses a tinham mandado para ele. Rogar cortejou Casella por anos, tendo a sua rejeição, até que ela cedesse, ele era encantador, mas velho é claro, poderia ser seu pai talvez, mas era um homem bom e ela tinha tantas irmãs que uma filha se tornando Lady de Ponta Tempestade agradou aos pais.

Se casaram em 79 D.C., numa cerimônia simples, Boremund compareceu, já Jocelyn raivosa se recusou, usou da desculpa de que sua filha Rhaenys, de até então 4 anos, estava doente e que ela preferia não deixar as criadas em seu leito, pai e filha nunca mais se falaram até a morte dele. Casella e Rogar tiveram agradáveis anos juntos, ela verdadeiramente se apaixonou por ele, ele não se sentia daquela forma desde que Alyssa havia partido, como já possuía dois filhos adultos não era da preocupação dele que ela lhe desse mais herdeiros, mas em 81 D.C. nascia Madlyn Baratheon, o deleite do pai.

Rogar já tinha uma idade avançada na época, ninguém acreditava que ele pudesse ter mais filhos, mas Casella era jovem, fértil e bonita, o homem não aceitou que ninguém falasse nada sobre a possível partenidade e foi um ótimo pai nos dois anos em que pode acompanhar a vida dela, mas uma doença levou Rogar em seu leito numa noite quente em 83 D.C., ao seu lado estavam Casella em prantos e seu filhos e sucessor Boremund.

Casella ficou irreconhecível, seu brilho dornês sumiu aos poucos, ela aprendeu a amar aquele homem, a estar com ele e ser ele sua morada. Um ano depois, em que já passava a maior parte do tempo enclausurada em seu quarto chorando, Casella foi encontrada sem vida em sua cama, a tristeza a consumira sem seu Rogar, ninguém soube dizer se fora envenenamento ou o que havia acontecido com ela, mas estava sem vida e agora em morte se juntara ao homem que aprendeu a amar.

A preocupação de imediato, vindo de Boremund, era sobre como sua irmã de apenas dois anos ficaria, havia se afeiçoado a menina, não queria mandá-la para Dorne, os Martell nunca fizeram questão dela quando Casella estava viva, a mulher mesmo havia se afastado da família, seria cruel mandar Madlyn para o calor de Dorne quando ela se acostumara com Ponta Tempestade, por alguns anos ele criou Madlyn como sua filha, mesmo que a garota soubesse quem era seu pai e fosse grata a Boremund por isso, quando ela completou oito anos, em 89 D.C., foi mandada para capital para viver sob os olhos e cuidados de sua irmã mais velha, Jocelyn.

Jocelyn não gostava de Madlyn, Rogar era um bom pai, mas com a criança ele foi melhor do que nunca foi com ela, não havia substituto para Boremund no coração do pai, não havia outro herdeiro ou menino, mas houve alguém para ocupar o lugar dela, Rogar preferiu a garotinha com grandes olhos claros como os da mãe e jeito sorridente. Na corte Madlyn tinha duas companhias, a primeira era sua prima Rhaenys, de 15 anos, mas ficar com ela era difícil, visto que Rhaenys vivia voando com Meleys e Madlyn não tinha um dragão ou podia voar em um, então foi em Aemma Arryn, um ano mais nova que ela, que Madlyn encontrou uma amiga de verdade.

𝒕𝒆𝒂𝒓𝒔 𝒐𝒇 𝒇𝒊𝒓𝒆, daemon targaryenOnde histórias criam vida. Descubra agora