Blooming Oleander - Tradução

Capítulo 3 : Força Imparável, Objeto Imóvel

AVISO: Este capítulo contém advertências para: Sangue e violência, referências a drogas, prostituição implícita/referenciada de menores de idade.

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Porsche é estranho.

Esta é uma observação que Kinn não conseguiu se livrar desde o brunch.

Ao crescer, manter as aparências foi uma das primeiras habilidades que Kinn e seus irmãos aprenderam. Korn os criou para se misturar como se não fossem diferentes das pessoas comuns, embora todos os três soubessem que pertenciam a algo mais. Eles frequentaram escolas exclusivas, participaram de concursos de prestígio, participaram de atividades extracurriculares – basicamente marcando todos os itens que os fariam parecer seus típicos irmãos de uma família abastada. Como todos tinham boas notas na escola, ninguém jamais pensou em questionar por que os três irmãos pareciam ter um fascínio por armas ou por que cada um deles teve pelo menos duas aulas diferentes de artes marciais. Eles eram filhos de um rico empresário, e era isso.

Claro, esse verniz de normalidade só se estendia às pessoas comuns. Para todos no submundo, os irmãos Theerapanyakul eram basicamente da realeza. Os três um dia seriam os pilares da Primeira Família, o clã mais influente do país.

E é exatamente por isso que nenhum deles pode se dar ao luxo de parecer fraco.

Korn afirmou que teria todos os filhos envolvidos no negócio, em vez de dividi-lo entre os irmãos, como seu pai fez com ele e seu irmão. Por muito tempo, muitos pensaram que seu filho mais novo assumiria a Primeira Família eventualmente. Kim era o único alfa dos três – tradicionalmente, ele era a escolha natural para se tornar o próximo líder.

Surpreendeu a todos quando Kim se mudou para dedicar tempo suficiente à sua música. Ele não se importava em ajudar de vez em quando, mas as capas que postava nas redes sociais já estavam ganhando um grande público e ele queria ver até onde poderia ir como artista.

Com a saúde de seu pai se deteriorando lentamente e Khun tendo pouco interesse em sair de casa, muito menos em administrar um negócio, Kinn foi oficialmente nomeado herdeiro.

Esta decisão teve reações mistas. Por um tempo, as pessoas pensaram que a era de ouro da Primeira Família estava chegando ao fim. Alguns viram um ômega – um status muitas vezes considerado muito suave e emocional – assumindo o papel de futuro líder como um convite gratuito para tentar usurpar o lugar da Primeira Família na hierarquia. Todos falharam.

Kinn antecipou essa reação e começou a fazer o que fazia de melhor – negócios. Ele garantiu projetos governamentais muito procurados e virou a maré das parcerias existentes que muitos supunham que terminariam assim que Kinn se tornasse o herdeiro oficial da Primeira Família. Kinn era inteligente, charmoso e na medida certa desonesto. Não fazia mal que ser um ômega significasse que ele poderia usar seus feromônios para arrancar informações importantes das pessoas e até persuadi-las a seguir seu conselho. Os investidores e partes interessadas o amavam.

Em menos de um ano desde que ele assumiu, seus negócios - tanto os legais quanto os ilícitos - tiveram suas maiores margens de lucro na última década.

O pior dos rumores sobre Kinn parou. As pessoas aprenderam a reconhecê-lo e respeitá-lo. Este era o herdeiro de Korn Theerapanyakul.

Infelizmente, eles ainda não podiam ignorar completamente seu status. Junto com seu perfil crescente, surgiu o interesse em Kinn como um ômega. Naquele primeiro ano, ele ficou entre os 10 primeiros dos 100 ômegas mais qualificados da Ásia e não saiu do ranking desde então.

Nas poucas entrevistas que Kinn deu, ele deixou claro que não queria um relacionamento no momento, mas isso nunca impediu as pessoas de darem em cima dele. Ele se tornou especialista em evitar avanços de vários alfas, alguns betas e o raro ômega neste momento. Três anos se passaram e eles pioraram à medida que os negócios continuam a florescer.