DIA SEGUINTE.
EVELYN
— Eu odeio o irmão do Jacob o odeio com todas as minhas FORÇAS! _ Paty bufa se jogando no sofá.
— Esse chupão no seu pescoço me conta uma história diferente. _ Gargalho.
— Olha Evelyn você pode aceitar esse negócio de vampiros e tudo mais, mas eu estou com medo. _ Sento do seu lado e seguro suas mãos.
— Patrycia você vai deixar de ser feliz por causa de uma coisa tão relevante? Eu amo meu vampirinho e você também tem que parar com essa ideia de ser piranha e se casar logo com o Castiel.
— Esse é o problema, eu não sei se eu amo ele pra dar esse passo importante. _ Nessa hora vejo na porta Castiel com um buquê lindo nas mãos mas parece que ele escutou o que minha prima disse já que seus olhos e rosto não esconde a tristeza.
— Eu acho que cheguei numa hora errada. _ Tadinho ele está quase chorando.
— Castiel não vai. _ Minha prima pede e me olha desesperada.
— Você não vai pra lugar nenhum! Senta ai, vocês tem assustos a resolverem. _ Me levanto pegando o buquê de sua mão. – Vou colocá-las num vaso.
Se eu tiver um.
— Agente não tem nada pra conversar Patrycia já escutei o bastante! _ Chego de fininho escutando atrás da porta da cozinha.
Que foi? Sou fofoqueira!
— Eu não falei nada de mais Castiel, eu só não sei se amo você. _ Vejo que seu corpo treme, merda acho que ela vai contar pra ele.
— Eu não ligo amor! Posso fazer você me amar mesmo que demore uma eternidade, eu tenho muito tempo da minha vida pra fazer você me amar! Por favor nós de essa chance. _Passa a mão nos cabelos.
— Estive num relacionamento abusivo a alguns anos, ele era que nem você. Amoroso, simpático, me trazia flores todos os dias e dizia que me amava! _ Castiel senta numa das poltronas acho que balançado pela estória. – Numa noite sai pra uma balada com a Evelyn, ele disse que deixava e que depois do serviço iria nos encontrar lá. _ Paty se senta olhando pro nada apertando as mãos.
— Um cara a agarrou por trás enquanto ela dançava, quando ela se virou deu um tapa na cara mas o que me deixou mais puta foi que o homem que disse que a amava meteu um tapa na cara dela a chamando de vagabunda e que estava se esfregando com outro homem. _ Apareço me encostando na porta.
— Depois me pediu desculpas falando que tinha ido beber com uns amigos antes de se encontrar com agente, e a idiota aqui perdoou mesmo magoada pelo tapa. _ Castiel se levanta se sentando do lado dela. – Mas as coisas começam a piorar, ele sempre chegava bebado e me batia, me chutava e dizia coisas horríveis.
Ele a abraça apertado pegando no seu colo, minha prima se espreme no seu peito agarrando sua blusa e chora mas continua falando.
— Eu acabei engravidando, escondi dele até ficar com cinco meses mas minha barriga já estava aparente então não conseguia mais esconder. _ Seu choro começa a aumentar então vou até a cozinha pegar uma água.
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Meu cavaleiro! ( Livro 1)
Short StoryConto GG. Evelyn Amaral de 32 anos é uma assassina de aluguel muito boa no que faz, mas óbvio que tem o preconceito dela ser um pouco acima do peso. Mas isso não a impede de ser a profissão que é, mas ela fica triste de nunca ter tido um carinho do...