"Eu poderia viajar mil décadas só para te encontrar em qualquer que fosse elas."
AONDE melanie vai para uma realidade
que pra si mesma é totalmente desejada, com um
propósito que a mesma só vai descobrir ao chegar
no lugar. Assim encontrando vá...
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pov: Damon.
ELENA estava comigo na Geórgia, precisava de um jeito para saber como poderia abrir a tumba e libertar a Katherine. Tive que sair por alguns minutos e a humana já não estava mais aqui.
— Vamos Elena, não se faça de uma fujona. — Eu ligava pro seu celular e só caia. — Droga!
Enquanto andava por mais e mais ruas, finalmente eu a encontrei escorada em uma parede sozinha.
— Damon não! — Quando ela tentou avisar, fui lançado pro outro lado. Alguém que só tinha na minha visão um flash rápido, ele segurava algo que agora usava para me machucar.
— Que isso cara? — Eu disse após ser pisado.
Dava pra ver que Elena estava vindo para mim, mas foi barrada.
— Você vai ver ele morrer, igual eu vi ele matando o amor da minha vida! — Ele agora jogava um gás de gasolina sobre mim, eu não podia fazer nada pois estava fraco por não me alimentar direto, droga de alimentação do santo Stefan.
— Quem é você? — Eu grito alto.
— Quem era a sua namorada? — Elena falava agitada e tinha uma certa preocupação, já que o vampiro agora tinha um isqueiro na mão.
— Madaleine. — Ele diz o nome do qual eu não sabia a muito tempo.
Eu suspiro forte e com uma dificuldade mútua de não conseguir respirar por conta de tanta gasolina jogada em mim.
— Madaleine? — Elena não sabia.
— Ele a matou quando ela foi a Nova York, ela iria se casar comigo, nós íamos ter uma filha! — Ele gritou e bateu em minhas costas.
— Damon a matou enquanto ela estava grávida? — Elena tentava puxar assunto.
Ele negou com a cabeça. — Ela já tinha dito o bebê, que estava no hospital. Horas depois ela se transformou em vampira, por ter tido complicações no parto e ela acabou morrendo. —
— Mas como o Damon a encontrou? — Enquanto eu recuperava a minha energia, eles estavam tendo uma breve conversa que eu já imaginava em minha morte.
— Por que ela tinha o meu sangue. — Ele cerrou os olhos. — Me transformei logo após de saber da gravidez, depois que eu soube eu quis viver com elas para sempre. —
Elena suspirava e se aproximava cada vez mais.
— Mas aí, ele apareceu nas ruas e a matou! — O vampiro forte pisou na minha perna, oque me fez gritar de dor ao sentir meu osso quebrar.
— Ela era uma fênix! — Eu contei.
— Sim ela era, mas isso não te dá o direito de matá-la! — Ele gritou e acendeu o isqueiro.
— Espera! — Elena gritou mais alto. — Você disse que ela teve o bebê não foi? A sua filha. Você a conhece? —
Ele olhou agora pra trás e tinha lágrimas a baixo do seu olhar, todo o seu olhar era triste e era nítido a profundidade de sua verdade.
— Você é Elena Gilbert? — Ele perguntou, a garota concordou com a cabeça. — O nome da minha filha é Melanie Kim-Park. —
Elena levantou as sobrancelhas e sua boca abriu por tanto choque.
— Agora entendeu o por que eu tenho a vontade de matá-lo? — Ele voltou a olhar para mim que ainda estava no chão. — Eu sou igual a ele, eu tenho a escolha de matar ou não matar. — Ele se abaixou e ficou a altura e puxando minha cabeça para cima. — E eu sempre vou escolher não matar, por que não importa o quanto sua vida for miserável...você não sabe o quão ruim pode ficar a vida do próximo.
Ele soltou minha cabeça e em instantes o mesmo não sobrava nem sua sombra, eu senti Elena vindo até a mim e me ajudando a levantar.
EU FUI A FUNDO. E eu descobri quem era Madaleine Kim-Park.
O meu telefone tocava tanto, que eu nem conseguia raciocinar direito. Eu estava dirigindo o carro de Jenna, já que Elena não está aqui e quebrou o seu carro.
Damon havia matado minha mãe, mesmo que realmente não fosse minha mãe, aqui eu sentia a dor de ser orfã, não entendia o por que da dor ser tão forte, mas era sufocante a pensar que o irmão do meu namorado foi quem a matou.
Quando chego a casa Salvatore, depressa subo as escadas e sem pensar entro no quarto do mais novo. Assim que entro, dava pra ver que ele já me esperava ou ao menos tinha ouvido meus passos rápidos e barulhentos.
— Você podia ter me contado. — Eu soluçava.
Ele olhou pra baixo por falta do que falar. — Eu queria contar. Eu franzi meu queixo e deixei que as lágrimas saírem e passarem pelo rosto, molhar cada parte do que podiam.
Eu cheguei mais perto do vampiro e o abracei forte, enterrei minha cabeça no seu peito e como estava perto da cama eu o joguei. Me descansei e cai do lado do mesmo, o agarrando de lado e ficando ali abraçado com ele des do momento em que parei.
