"Eu poderia viajar mil décadas só para te encontrar em qualquer que fosse elas."
AONDE melanie vai para uma realidade
que pra si mesma é totalmente desejada, com um
propósito que a mesma só vai descobrir ao chegar
no lugar. Assim encontrando vá...
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DEPOIS que Stefan me trouxe em casa, ele ficou um pouco aqui até me contar a notícia de que mentiu para o irmão. O Salvatore disse que iria ajudar os olhos azuis a trazer Katherine, oque mesmo que ajudasse não iria adiantar, já que a vampira não está na tumba.
— Oque acha disso? — Jenna me perguntou e me tirou da minha breve soneca. — Melanie? —
Eu a olho. — Hm?
— Oque acha do Alaric? — Ela perguntou a mim sobre o professor de Alaric.
— Não sei. — Encolho meus ombros. — Como você falou parece que ele não superou a ex esposa dele. — Vejo que quando falo, Jenna olha para baixo. Merda! — Bom, mas talvez agora ele esteja aberto a conhecer novas pessoas.
— Talves. — Ela sussurrou com um tom tristonha.
Eu vou e levando sua cabeça calmamente. — Jenna, eu tenho a certeza de que ele gostou de você. Aliás, você estava linda ontem na festa!
Ela sorriu. — Eu estava? — E então deu pra ver que a pele de Jenna estava corada, ela se sentiu envergonhada?
— Óbvio. E tenho a certeza de que se ele não quisesse nada com você, não teria te trago até em casa. — Pontuei algo importante e Jenna balançou a cabeça concordando.
Stefan e eu passamos a tarde toda procurando algo sobre o tal grimório e também sobre o diário dos Gilbert's, eu já sabia de tudo isso, mas adorei estudar pessoalmente. Agora estamos no túmulo do pai morto dos Salvatore, enquanto Stefan estava lá pegando oque precisava.
Ele abriu o caixão e assim que conseguiu pegar, fechou e então subiu um pouco e colocou o livro velho no chão.
— Ora ora... — Uma voz chegou dizia longe.
Me fez virar, mesmo já sabendo quem era.
— Damon. — Eu disse seu nome quando vi que ele não estava sozinho. Ao seu lado tinha Elena com uma feição assustada e ela tinha lágrimas nos olhos.
— Que virada gigantesca! — Ele disse e riu irônico, agora já estava com seu olhar mortal e sua voz parecia agressiva e ameaçadora.
Stefan me protegeu, me colocando atrás dele e ficando a minha frente. Bloqueando a mim da visão do vampiro a frente.
— Não posso deixar trazer ela de volta. — Trazer quem pelo amor de Deus, se ela tá bem viva. — E eu sinto muito por isso.
Eu engolia a seco toda tensão dali.
— Eu também sinto muito. — O Salvatore mais velho disse, oque fez Stefan estranhar. — Que por algum segundo me fez pensar que eu poderia confiar em você.
Uh, pegou pesado.
— Não brinca Damon. — Stefan engrossou a voz. — Você não confia em ninguém! O fato de você estar aqui já prova isso, iria fazer tudo sozinho.
Oque eu posso fazer em uma cena como essa? Dançar? Gritar? Chorar?
— Claro que eu iria fazer sozinho. — Ele disse e logo após disse mais vezes com sua voz tensa. — Por que você me fez entender que eu só posso confiar em mim mesmo!
A tensão do momento era tão, mais tão complicada que nem se eu pudesse ajudar, aconteceria algo. Elena estava apavorada e eu sabia disso, por que aprendi nesse pouco tempo que quando ela está ansiosa ou então assustada, o seu olho direito começa a tremer.
— Oque vai fazer agora? — Damon perguntou. — Por que dependendo eu arranco o coração dela.
Eu neguei com a cabeça.
— Não faz isso Damon! — Minha voz ficou trêmula só de pensar algo a acontecer.
Stefan me parou quando viu que eu ia o ultrapassar. — Ele não vai matá-la.
"Stefan, é o Damon!"
Damon tombou a cabeça pro lado e então em segundos ele agarrou Elena e mordeu o seu braço. — Então melhor, eu a transformo! — Ele colocou aonde estava mordido sobre a boca da garota.
— Damon NÃO! — Eu gritei, mas já era tarde de mais e ele estava dando o seu sangue para a ela.
— Me dá o livro Stefan. — Elena tentava sair daquilo, mas pela força desumana do vampiro ela não conseguia. — Ou teremos uma nova vampira na cidade. —
Eu pego o livro da mão do Salvatore e jogo pra onde ele estava.
— Certo, tudo bem. — Eu aumento o meu tom de voz. — Sei que o que seu irmão fez foi errado, tudo bem. — Coloco minhas mãos no alto. — Agora quem vai te ajudar sou eu.
E vou adorar ver ele quebrando a cara.
— Você? Por que iria me ajudar? — Ele perguntou não acreditando.
— Por que eu sei como abrir a tumba. — Digo rápido. — Porém, só ajudo...se você soltá-la! — Minha feição agora não bastava de seriedade, eu sabia que ele não faria nada é muito menos quebraria o pescoço da Elena.
Por todavia, eu adoraria ver na hora em que ele soubesse que a Katherine não basta de uma vadia que nunca nem procurou por ele esses anos.
Ele começou a soltar a Elena devagar, como se quisesse ter certeza que o livro era dele. Antes de soltar ela totalmente, deu pra ver que ele deixava um pequeno beijinho na cabeça dela. Quando minha irmã viu que estava tudo bem e que ela estava solta, ela correu pra mim e me abraçou forte, ela estava tremendo e estava fria.
— Tá tudo bem. — Eu faço um carinho no seu cabelo e então ela me abraçou ainda mais forte, me fazendo sentir todo o desespero que ela sentiu.
Meu último olhar para Damon antes de sair pra casa foi desprezível e eu já tinha uma richa com ele, agora tenho mais outra.
