• vinte e um

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DESCOBRI COISAS sobre a minha suposta mãe que Damon a matou, assim que pesquisei o seu nome encontrei uma notícia no jornal on-line falando sobre Madaleine Kim-Park, mas uma coisa que me intrigava era que nada mostrava o seu rosto

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DESCOBRI COISAS sobre a minha suposta mãe que Damon a matou, assim que pesquisei o seu nome encontrei uma notícia no jornal on-line falando sobre Madaleine Kim-Park, mas uma coisa que me intrigava era que nada mostrava o seu rosto.

— Você quer mesmo ir? — Stefan me olhava, eu conseguia o ver atrás de mim pelo reflexo do espelho.

Eu balancei a cabeça sinalizando que iria.

— Bom, eu sei que não sou daqui...mas eu sei que a Melanie daqui iria gostar de saber sobre os pais dela. — Sorri para não demonstrar a minha total frustração.

Ele veio para minha frente e me virei para vê-lo. — Se quiser eu posso ir com você, o cara é vampiro e eu estarei lá para caso de precisar de ajuda. —

A minha única reação era espontânea, eu o abracei rápido e logo após eu o agradeci.

— Sério, muito obrigada. — Deixei um breve beijinho em seus lábios e logo me separei, voltando a terminar de colocar o meu cachecol.

Depois de chegar ao Grill, era inevitável de achar que todas as pessoas que passavam por ali poderia ser ele. Ou talvez ele nem vinhesse e fosse só mais alguém passando trote. Stefan está do outro lado do Grill, me observando atentamente, eu faço um sinal para que ele escute oque eu vou falar.

— Eu tô com medo. — Digo meio receiosa. — Mas estou feliz que veio, assim me sinto mais segura. —

Eu acho que a história daqui se volta pra mim e não muito para a Elena, por isso da família e coisas do tipo. Porém, prevejo que Elena também descubra o seu passado, pois a mesma já descobriu que era adotada.

— Melanie Kim-Park? — Um alguém bloqueou a minha visão que eu tinha sobre o Salvatore, e se pôs a minha frente. Eu levantei meu olhar para a pessoa, e o homem tinha mais idade para ser meu amigo do que qualquer coisa.

Eu me assustei e me senti tensa por dentro, a única coisa que eu não entendia era o porque. De tudo oque não podia me deixar mais e mais tensa, ele só sentou na cadeira a frente e começou a me encarar como se já tivesse me visto antes.

— Certo. — Coloco o meu ombro por cima da mesa e agora era mais difícil de respirar.

— Você é igual a ela. — Ele dizia com seus olhos a fundo de mim, como se fosse mais sério. — A madaleine, você é igual a ela.

Eu suspirei. — Eu sou? — Digo e logo mais relaxo meus ombros. — Como conheceu ela? —

— A sua mãe e eu estudamos juntos, mas aí logo começamos a namorar. — Ele disse e a garçonete deixou dois cafés na mesa.

Eu levantei meu olhar interrogando o porque do café. — Não pedi isso. —

A mulher sorriu. — Ele pediu. — Ela saiu e deixou um silêncio na mesa.

— Tá. — Dou um gole no café e sinto um amargo de repente, puxa ele gosta de café extra forte. Assim que tomo faço uma cara de nojo. — Me conta mais! —

— Aí depois de um ano de namoro em 1992, ela engravidou e depois que teve o bebê..você sabe. — Ele conta muito resumido.

Eu tombo a cabeça pro lado. — 1992...foi o ano que eu nasci. — Digo e percebo que o rapaz a minha frente não era apenas um rapaz. — Peraí...

Ele me olhava e parecia querer completar a minha frase.

— É, eu sou o seu pai. — Ele deu um sorriso meio envergonhado e então eu afastei o meu olhar para Stefan que estava do outro lado. — Me transformei assim que eu soube que ela estava grávida, queria passar a minha eternidade junto a minha família e então pedi para um vampiro me transformar. — Ele tomou um gole do café. — A sua mãe quando teve você no hospital, ela ainda era humana. Porém, teve complicações no parto e assim logo após acabou morrendo. —

Eu suspirei fortemente com toda a história.

— E então...como foi que Damon a matou? Sendo que ela morreu no hospital. — Pergunto à procura de mais.

— Ela tinha o meu sangue no organismo quando havia morrido, então se juntar as peças... — Ele fez um sinal de junção.

Morte e sangue de vampiro no organismo.

— Vampiro. — Engulo a seco.

— Exatamente. E então, ela acordou no hospital atordoada, ela não sabia dizer nem quem era direito. Ela correu do hospital, e então nos meios das ruas..ela encontrou alguém para se alimentar, mas ela não contava que ele fosse um vampiro. — O rapaz disse após terminar a sua xícara de café.

Eu o olho. — Damon.

Ele concordou com a cabeça.

— E tudo oque eu sei, é que ele tirou o coração dela logo após ela tentar atacar ele. — Ele era bastante direito e dizia as palavras difíceis de se ouvir. — Em 1992 Damon estava com a humanidade desligada e não ligava para os rastros que deixava, então o corpo foi encontrado nas ruas de Nova York. Eu não conseguia acreditar, eu não suportei a ideia de não tê-la mais do meu lado. —

— Obrigada por me contar tudo. — Eu termino o café ruim e tento me levantar, mas ele me para ao segurar minha mão.

— Stefan Salvatore é uma boa pessoa. — Ele disse ao olhar pra trás, vi que Stefan deu um passo à frente caso precisasse agir. — Mas ainda é um vampiro. —

Sinto ele deixar a minha mão ir e começo a andar para frente, meu corpo estava em êxtase e eu só sentia a vontade de chorar e me jogar em algo ou alguém. Volto meu olhar pra trás e vejo que o homem que estava sentado comigo na mesa, não estava mais lá. Começo a olhar para frente novamente e agora Stefan estava com suas mãos nos bolsos da jaqueta e me olhava com o seu olhar compreensível.

Eu me joguei nos braços dele e só conseguia dizer que queria ir embora, que não queria sentir dor, que não queria sentir essa sensação de dor que estalava no meu peito.

— Eu sinto muito! — Ele disse baixo só para mim e afogou minha cabeça no seu peito, me deixando ficar ali por alguns segundos. Levantei minha cabeça e agora ele podia ver meu rosto molhado de lágrima.

— Eu sou igual a ela. — A única coisa que eu digo, após me jogar desesperadamente em seus braços.



















CBWARIA
2023

AWAY FROM YOU • stefan salvatoreOnde histórias criam vida. Descubra agora