Achado

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"Pequenos avisos: Farei com que as futuras luas se encontrem..., mas não vou matar ninguém pois vou mudar algumas coisas, estou aberta a ships de vocês 😁. Perdoem meus erros de português, sou nova em fazer fics..., é isso".

Visão do Akaza:

Eu não acredito que eu tenho que andar com o Douma, já tentei o ignorar..., mas ele fala demais e eu quase fui atingindo por um caçador de oni por estar ignorando aquele idiota que tentou me avisar.
- Akaza-Dono! Eu acho que você devia ter mais cuidado... e ouvir mais os outros!
- Primeiramente eu só não escuto você, segundamente eu não acho que eu ignore muito as pessoas, terceiramente eu só ignoro pessoas que não ligo da existência.
- Isso é muito indelicado de sua parte, Akaza-dono..., principalmente com seu amigo.
Sinto as minha veias saltarem de minha pele.
- Eu não sou seu amigo.
- *risos* Eu sei que você é meu amigo... só é difícil.
Rosno. Isso não ia dar certo.
Escuto o sacudir de seus leque.
- Estamos a procura de que mesmo?
- Do lírio azul... - Digo cansado. - Eu não acho que essa seja uma tarefa fácil.
- Nem eu, Akaza-dono.
- Já está ficando desesperador..., Rui e Emun foram os primeiros a morrer, o mestre não quer colocar as luas em combate direto ou em missões perigosas por um tempo..., então só nos resta focar nessa flor por 24 horas. - Reclamo amargurado.
- Mesmo..., não? Bem, só de noite...
- De dia pesquisa, mesma coisa.
Olho para a carne que comia. Era a carne do caçador que matei. Douma enchia o estômago com carne de... mulheres.
Sempre achei repugnante.
Continuamos a comer daquela carne sem demora. Me sinto alegre por te achado algo com o que me entreter: meu ódio pelo Douma.
Fiquei o xingando em minha mente até que escuto um choro ao longe.
Não podia ser o que estava pensando..., não era possível.
Quando chego perto vejo um bebê. Ele tinha cabelos ruivos, devia ter em média uns 1-3 meses, sua pele era clara e estava em uma cesta com uma carta em cima da criança.
A abro sem demora. Estava curioso sobre a criança a minha frente.

"Estou muito triste..., sei que você que lê a carta deve estar se perguntando o que uma criança faz na floresta..., a resposta é simples: é mais fácil ela morrer e menos doloroso do que eu a ver falecer de fome, frio, doenças e etc...
Sei que você tem pouco haver com isso, mas eu tenho que pedir para cuidar do meu filho!
Estou triste em pensar nele morrendo na floresta... eu ouvi dizer em campistas nessa região e eu acho que alguns de vocês podem ter disposição de cuidar dele.
Se não... deixem aí ou tentem achar um lar para ele!
Como podem notar o sexo de meu filho é masculino. Eu não ligo para que nome vocês vão o dar... faz 10 dias que ele nasce, que foi o dia 12/03 da era Maiji ano de 1905.
Se você o achou morto ou em esqueletos eu sinto muito.
Assinado: uma mãe preocupada.
P. S: Eu agradeço pela atenção, e se ficou com ele eu agradeço... e muito."

Fazia uma semana...
O menino parecia desnutrido.
Eu fiquei dividido..., a mulher que escreveu isso deve estar sofrendo muito. Eu não podia deixar ele aí.
Pego ele nos braços e logo sinto um tipo de conexão estranha.
Eu ia levar essa criança. Não podia negar. É estranho..., mas eu acho que o ditado popular é real: o pai só vira pai ao segurar a criança nos braços.
Eu não me sinto pai da criança, mas deu vontade de a ver crescer.
- O que acho aí, Akaza-dono...? Ah! Um bebê! Deixe-o aí. - Diz o Douma. - Temos mais coisas a fazer...
- Douma, eu quero levar essa criança, não quero o deixar aí. - Digo com certeza e em voz baixa, como um sussurro.
Quem sabe ele se torne forte e possa lutar comigo? Obviamente iria o treinar...
Não consigo para de pensar na mulher que deve estar sofrendo com isso..., pensando que ele deve estar morto.
Eu não quero ver uma mulher sofrer.
Eu levava isso comigo e eu não sei o porquê.
- Oh..., quer o levar? Então vamos, teremos que convencer o mestre mesmo...
- Você deve estar me achando louco. - Digo ao Douma.
Ele sorri.
- Não acho. Todos temos nossos motivos... e quem sabe seja legal cuidar de uma criança? Não entendo nada de educação.
Eu concordo.
- Temos que dar um nome para ele. - Digo olhando o pequeno embrulho que merecia nossa atenção e cuidados.
- Mini Douma!
Eu bufo.
- Acho melhor deixar o mestre escolher, talvez amoleça o coração dele.
- É... acho que você tem ração.
Nos encaminhamos para o castelo do infinito. A criança no meu colo estava dormindo profundamente, mas com 17 dias de vida devem ser os mais tranquilos.
Douma pega a carta de minha mão e começa a ler enquanto andávamos.
- Ah, agora entendo mais ainda, essa mulher estava desesperada por ajuda. Foi um ato bem nobre de sua parte.
- Penso em responder a carta de alguma maneira, para relaxa-la.
Douma cheira a carta.
- Ah! É uma mulher que frequenta meu templo! Posso lhe dizer que eu e uns amigos meus pegamos para cuidar de seu filho.
- Ela é pobre?
- Extremante. Ela tem que trabalhar por 12 horas seguidas para comprar um único pão.
Olho a criança com dó.
- Não sei se uma família de onis é melhor do que a morte.
- Pra alguns tudo é melhor do que a morte. Posso segura-lo?
Hesito.
- Pode... - murmuro o entregando.
Quando ele pega a criança os olhos se arregalam um tanto.
- Tudo bem?
- Tu-tudo.
Ele olhava o bebê com um sorriso.
Fico mais tranquilo ao ver que ele não ia machucar-lo.

Criança dos luas superioresOnde histórias criam vida. Descubra agora