Irritando O Lobo Mau

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Eu: E afinal... O que vocês querem, tá muito fácil e “difícil” de encontrar. Terão que rodar Water-Seven toda, mas não vão achar.

A loira de óculos ajeitou a postura dela.

Kalifa: Que assim seja. Se a sua decisão for mesmo essa.. Apenas a desejo.. Boa sorte.

A observo por um tempo e dou uma risada sem humor, olhando para o chão.

Eu: É.. Vou precisar.






Eu estava naquela sala enorme novamente, mas não havia ninguém além de mim, e Spandam. O maldito se aproximava e eu tentava dar um passo à trás, ou fugir.. Mas, era como se meus pés estivessem presos, colados ao chão.

Spandam: Você.. É uma vadia gostosa... Sabia disso?   - As palavras sujas soam como ecos em volta do lugar, martelando em minha cabeça.

Ele apareceu tão rápido na minha frente, mão demorou para que eu gritasse em um gemido, olhando para baixo e vendo a mão dele dentro de minha calça.

Eu: V-vai... Pro inferno...   

E gritei altamente o sentindo me rasgando.

Spandam: Resposta errada, querida.

Acordei em um sobressalto, meu coração estava acelerado, podia senti-lo bater fortemente dentro de mim, e eu suava tentando concentrar minha respiração ofegante.

Escuto a porta abrir e me deitei novamente, fingindo dormir mas fiquei com os olhos um pouco abertos para ver quem era, e era Jabra, que entrega meu primeiro desjejum deixando na cama de baixo, cumprindo seu trato de aparecer aqui apenas de manhã. Assim como Kalifa, ele se sentou na cadeira que bloqueava a passagem, e ficou olhando o teto de braços cruzados, largado na cadeira com as pernas totalmente abertas.

Que folgado.

Finji acordar em um bocejo, se sentando e espreguiçando meus braços, ele mal olhou para mim enquanto eu descia do beliche e peguei a bandeja vendo um pão com pasta de amendoim e uma caneca.

Jabra: Bom dia pra você também.   - O escuto resmungar em sarcasmo, e lancei um olhar. Não sabia que ele ia conversar comigo mas...

Não o respondo ignorando sua fala.
Me sentei na cama de baixo e comecei a comer com calma, sem pressa.

Jabra: Você é bem folgada, e má agradecida. Nós salvamos você das garras do Spandam; de uma morte certa, e pior! Ele poderia querer você no quarto dele, aí você iria sofrer mesmo.. Ou seja.. De nada, einh!  

Rosnou baixo.

Sério isso?

Revirei os olhos e bufei.

Eu: Você tem essa permissão toda de tagarelar no quarto da prisioneira?   - Rebati após engolir a parte do lanche, que era meu café da manhã.

Jabra: Não.    - Cerro os olhos.

Eu: Então cala a boca...   - Murmurei terminando com o suco de limão da caneca. Droga, quem põe suco na caneca?!

Jabra: Eu ouvi isso.    - Fechei os olhos e respiro fundo.

Eu: Você não sabe ficar quieto, não?    - O olhei séria.

Jabra: Não.   - Sorriu ladino, e pela raiva, ataco a caneca nele, mas o infeliz desvia - ... Você.. Tentou me acertar com uma caneca?!

Eu: Quem eu? Não fiz nada!   - Sorrio torto e vou até o banheiro e fecho a porta para fazer minhas necessidades.

Após, assim que abri a porta, dei um pulinho para trás, vendo o “lobisomem” na frente da porta com um olhar sombrio e irritado.

𝑉𝑖𝑣𝑒𝑛𝑑𝑜 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑒 𝐴 𝐶𝑖𝑝ℎ𝑒𝑟 𝑃𝑜𝑙-9  {+18}  Onde histórias criam vida. Descubra agora