Planos De Spandam

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Estávamos andando pelo corredor, de volta para os quartos, e parei na frente do meu.

Eu: .. Obrigada...

Jabra: Hunf.. Por nada.

Sorriu ladino e em um movimento rápido, o deu um selinho na bochecha por agradecimento, e me afastei sorrindo.

Eu: Só isso.

Jabra: .. T-tá.. Maluca...

Acabo por rir e entrei no quarto encerrando o dia.






Cinco dias depois...

Estava na metade de uma semana. Franky ainda estava por aqui, e nas escondidas eu ia ao seu encontro.. Com a ajuda de Jabra, o qual confesso está deixando de ser o ridículo da história.. Pra ser uma ajuda.

Spandam parecia estar mais atento à minha pessoa, principalmente Lucci.

E os outros se aproximavam, até mesmo Hattori, o pombo falante de Rob Lucci, que se aproximou após eu começar a dar pedaços de pães pra ele.

Kaku: Ei! Noemi!

Ouço a voz do loiro enquanto eu caminhava por um corredor.

Eu: Sim..?

Kaku: Preciso te mostrar uma sala.

Ele abriu uma porta de entre uma parede, ou seja, uma porta camuflada... Ou uma passagem secreta.

Curiosa, me aproximei da porta porém o olhei atenta esperando ele entrar primeiro como um bom cavaleiro.

Kaku: Eita desconfiada.

Eu: Acho que ainda estou na base inimiga.

Digo o óbvio e seu olhar para mim foi o mais puro e inocente, me trazendo um leve arrepio.

Kaku: Sim... Eu sei.

E adentrou na sala acendendo a luz, e assim entrei em seguida logo me deparando com um local de treinos.

Eu: ... Olha, poderia ter sido uma biblioteca...

Comento o fazendo rir divertido. Era impressão minha ou Kaku era mais aberto com seus sentimentos em minha presença? Pois por algum instinto meu... Eu sinto que ele não fingia como os outros. Tirando o Kumadori. Kuma era um fofo mesmo.

Kaku: Infelizmente não foi uma escolha minha te trazer aqui.

Ao ouvir aquilo, apenas o olhei atenta e séria.

Kaku: ... Sim... Foi Spandam. Mas ele disse que você não está aqui pra brincadeiras e ficar fazendo amizades. E me pediu para te apresentar a nossa sala de treino.. Provavelmente está cansado de ver você nos corredores. Pois essa foi a pior desculpa dele.

Riu sem jeito.

... Eu senti um choque em minha nuca... Ele estava mentindo quanto à isso.

Eu: Kaku... Eu não quero lutar com você.

Este me olhou surpreso e abaixou o rosto com a mão em seu boné.

Kaku: ... Como.. Percebeu?

Eu: Eu sei quando mentem pra mim. E estou falando sério... Não irei lutar com..

Kaku: Não irá... Não no momento. Não hoje.

Ele voltou a falar a verdade.. Eu espero.

Eu: Então é o quê? Pra quê me apresentar esse lugar?

O vi relutante.

Eu: .. Fale... Ninguém saberá...

Digo tocando de leve sua mão e entrelaçando nossos dedos pela primeira vez. O gesto parece que o acendeu uma pequena chama de confiança.

Kaku: ... Ele quer te treinar... Pra você lutar com nós.. Um dia. Ele quer saber seu real potencial... Ele não acredita que você só possui uma fruta de armazenamento de memória... Sua ousadia e seu lado afrontoso o desperta curiosidades.

Eu: ... Eu não imaginaria isso...

Kaku: Agora você que está mentindo.

O observei.

Kaku: Você pensou que ia lutar comigo. Então já estava com isso em mente. Viu? Estamos quites.

Voltou a abrir seu sorriso gentil.

Kaku: ... Sendo que eu também estou curioso em ver sua forma de luta.

Sorriu me olhando.

Eu: ... Eu posso te mostrar.. Como um agrado por ter falado os planos do certo alguém.

Digo deixando o livro que eu lia antes, no chão, e amarrei meu cabelo em um coque alto.

Eu: Tô pronta.

Ele sorriu ladino.

Kaku: Mas não será aqui.. No meio das ferramentas que iremos lutar, Emi.

Mesmo meu coração ter errado um batimento ao ouvir o apelido de sua boca, fiquei curiosa a respeito e ele pisou três vezes meio forte, uma porta se abriu no próprio chão.

Kaku: Vem.

E desceu primeiro e em seguida eu.

Ao chegar vejo um lugar iluminado por luzes brancas, e havia um tatame bem espaçoso no centro.

Nós fomos até lá.

Eu: Como esse lugar é possível?

Kaku: Ah... Bom estamos no subsolo. Em baixo da torre.

Eu: ... Legal.

Subimos no tatame e assim... Nos cumprimentamos antes de iniciar.

Kaku: Não se assuste, irei mostrar meu poder da fruta.

Fiquei ansiosa e curiosa para saber, e assim... O vi se transformar.

Eu: .... Ai caramba...

Eu: Isso é

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Eu: Isso é... Muito...

Kaku: Assustador? Pode falar!

Riu e sua voz não havia nem mesmo mudado.

Eu: Muito... Incrível... Afinal... Sempre gostei de girafas... Okay, confesso.. Eu tinha uma pelúcia de girafa.

Kaku: Sério?!

Debochou.

Eu: Ei! Ela me fazia dormir!

Cruzo os braços o fazendo rir divertido.

Kaku: Não consigo mais te levar a sério após essa descoberta.

Eu: Okay, okay! Agora sem mais conversa! Bora pra luta!

Kaku: Como quiser!

𝑉𝑖𝑣𝑒𝑛𝑑𝑜 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑒 𝐴 𝐶𝑖𝑝ℎ𝑒𝑟 𝑃𝑜𝑙-9  {+18}  Onde histórias criam vida. Descubra agora