🧟1° Capítulo 🧟

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Andy Gross

Dias se passavam e eu tentava me manter viva, mas lá estava eu, completamente sem saída em um carro onde errantes me cercavam. Tentei dar partida, mas o carro não dava nem sinal de vida.

- Ótimo, em pleno Apocalipse, esse vai ser o meu fim.

Pensava nos anos que estudei para chegar onde havia chegado e, no final, o mundo estava acabando. Lembrava-me das pequenas crianças que passavam na pediatria comigo. Quantas delas deviam ter sobrevivido a isso que estávamos passando? E meu irmão, onde estaria?

Flashback on

- Preparada para exercer o seu cargo, senhorita? - dizia meu irmão.

- Preparadíssima, querido - digo.

- Como está o coração? - perguntou.

- Até o momento, a milhões.

- Vai dar tudo certo. Caso necessário, me ligue - diz saindo.

Era meu primeiro dia no hospital pediátrico de Atlanta. Meu coração parecia que iria sair pela boca. Passei anos estudando para conseguir exercer esse cargo. Allan, meu irmão, esteve sempre presente, tentando ajudar como podia, já que não podíamos contar com meu pai.

Flashback off

Na minha mente, vinham milhares de memórias que partiam meu coração. As pequenas crianças que estavam internadas nesse momento estariam mortas. Passo para a parte traseira do carro, deitando sobre o banco. Não havia uma saída para isso. Lágrimas descem pelo meu rosto, me fazendo adormecer. Acordo assustada com um alto barulho de disparo de algum carro pelas redondezas. Olho o vidro embaçado do carro e vejo que não há mais errantes em volta. Talvez o som tenha chamado a atenção deles. Pego meu arco e minha bolsa e saio rapidamente, correndo para um dos becos da cidade.

- Mas que merda estão fazendo? - penso, vendo algumas pessoas Entraram na traseira de um caminhão. Pela distância em que eu estava, não dava para ver direito todos eles. Assim que aquele caminhão saiu, muitos errantes foram atrás.

- O que será que eles estavam procurando naquela loja? - me perguntava.

Podiam estar atrás de roupas ou encurralados. Não era um problema meu, mas talvez eu encontrasse algo para vestir ali dentro, já que minhas roupas estão sujas e ensanguentadas. Devem ter alguns errantes vagando pelo local, já que a maioria foi atrás daqueles doidos. Não importa, eu dou um jeito. Vou para a parte da frente, onde os vidros foram quebrados. Silenciosamente, vago pela loja quando ouço uma voz gritando em algum lugar lá em cima.

Merda, essas coisas vão acabar ouvindo, se já não ouviram - penso, subindo as escadas. Por sorte, não havia errantes na subida. Ao chegar no fim da escadaria, vejo uma porta aparentemente trancada. Provavelmente deixaram alguém aqui preso. Apenas uma corrente com cadeado entreaberto estava ao redor, o que era estranho. E se for algum cara psicopata? Faz sentido ele estar lá, é arriscado para saber. Abro a porta e entro no telhado, olhando ao meu redor. Um homem algemado se estica sobre o chão, tentando pegar uma serra.

- Que merda você vai fazer? - digo, fazendo-o olhar para mim.

- Quem é você? - diz.

- Cara, eu que te pergunto.

- Garota, se não for para ajudar, saia - diz.

- Certo - digo, virando as costas, perto de sair.

- VOCÊ VAI MESMO ME DEIXAR? - GRITA.

- Não grite, desgraça! Quer que os errantes subam? - digo, me virando novamente para o mesmo e caminhando até onde ele estava. - Por que eu deveria lhe ajudar? Você pode querer me fazer algum mal.

- Presta atenção, eu não planejo fazer nada com você, garota. Apenas me ajude - diz ele.

- Por qual razão te ajudaria? - pergunto.

- Me ajude e eu digo o que quiser.

Penso por um momento quando ele volta a falar.

- Zumbis - diz, apontando para trás de mim.

- Zumbis - diz, apontando para trás de mim

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Por hoje, é isso. Juro que tentei o meu máximo e pretendo continuar tentando. Fazia muito tempo que não escrevia, então provavelmente alguns erros vão ocorrer na escrita. Mas enfim, tenham paciência e, se gostarem, curtam e comentem para que eu continue postando.

Um amor entre o caos - Darly dixon Onde histórias criam vida. Descubra agora