🧟10°Capitulo🧟

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Assim que Merle pulou, mantive a calma e me preparei. Sentada na janela, só pensava na altura em que eu estava. Me virei, agarrei a beirada, coloquei os pés na parede e imediatamente pulei. De uma vez, acabei caindo de um jeito ruim e uma grande dor surgiu em minha perna. Coloquei as mãos na boca para impedir que um grito escapasse. Merle me puxou para me apoiar em seu ombro. No meio do caminho, parecia que estávamos cada vez mais encurralados. Um beco diferente do outro, com muitos mortos.

- Não posso continuar - digo, implorando que ele me escute.

- Saiba que você pode fazer isso.

- Para onde vamos? Estamos cada vez mais em um beco sem saída.

- Há um lugar chamado Woodbury.

Aparentemente, a pequena viagem de Merle por remédios teria sido muito mais do que isso, sem argumentos. Balancei a cabeça e seguimos pela estrada quando um carro parou na nossa frente. Dois homens armados desceram com armas apontadas para nós. Exausta de tanto caminhar, coloquei minha mão sobre a minha testa, que estava coberta de suor. Olhei para Merle, que por um momento se mostrou preocupado. De repente, sinto uma moleza e desabo instantaneamente. Braços me seguram enquanto fecho os olhos.

MERLE DIXON
Depois de ser salvo por Andy no telhado, não pude deixar de agradecê-la de alguma forma, mesmo que eu não seja bom nisso. Ela arriscou sua vida, ao contrário dos outros que me deixaram lá para morrer. Os dias passaram e eu já conseguia fazer algo para cooperar com nossa sobrevivência, quando a garota começou a adoecer repentinamente. Eu não tinha nenhuma noção de como ajudar, mas fui em busca de remédios que poderiam servir. Durante a minha busca pelos medicamentos, não só Encontrei o que procurava, assim como encontrei alguns estranhos que viviam em uma pequena cidade. A primeira coisa que pensei foi que eles teriam tudo o que a garota precisasse, mesmo que para eles pudéssemos ser uma ameaça. Não se negaram a ajudar eu estariam à disposição para fazer o que fosse preciso, contanto que cuidassem da saúde dela. Ao perceberem que isso não seria um problema, me levaram a Philip, o tal governador de Woodbury. Era bizarro um cara qualquer se achar tão superior, mas como nada se passa sem uma resposta, já dava para saber que ele escondia coisas o suficiente de todas as pessoas que ainda estavam vivas naquele lugar. Não via isso como um problema, afinal, só precisava de um suporte. Depois, poderia ir embora. Após uma conversa sobre Andy, me propus a fazer qualquer serviço, contanto que pudesse cuidar e fornecer o que ela precisava nesse momento. Chegando na casa onde estávamos alojados ja estava de noite , vários mortos a rodeavam. Com um pouco de dificuldade, consegui adentrar. Mais ao entrar no quarto da garota, ela se encontrava desacordada, caída no chão. Me aproximo e vejo sangue escorrendo de sua cabeça. A pego no colo, a deito na cama e verifico se ela ainda respira. O sangue derramado foi causado pela batida que ela deve ter tido com o chão. Não entendendo o que aconteceu, olho para fora da janela e vejo mortos caídos com flechas. Definitivamente, ela tentou ajudar, mesmo depois de eu dizer que não era um problema nosso.

- Deveria te deixar aí para morrer. Parece que o mundo ainda não te ensinou o que é viver nele desse modo.

Saio para fora do quarto com a mão na cabeça, pensando no que fazer. Se eu levar essa garota comigo, vai dar tudo errado. Ela é boa demais e vai acabar atrapalhando. Posso levá-la para Woodbury e deixá-la lá. Vão ajudá-la e, quando ela estiver melhor, sigo sozinho, sem nenhum peso.

Um amor entre o caos - Darly dixon Onde histórias criam vida. Descubra agora