Capítulo 6 _ Recuperando a memória?

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Após uma longa caminhada, finalmente deram uma pausa para se alimentar.

— Onde conseguiu essas maçãs?? — comendo a quarta seguida.

— Ah... aqui atrás — apontou para as árvores — tem uma feirinha de beira de estrada. Aí eu comprei algumas!

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— Obrigado! — recebendo a saca com três maçãs.

— Por nada, meu jovem! — virando para guardar as moedas.

— rsrs — colocando mais algumas no saco e saindo apressado.

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— Literalmente — falou para si mesmo em tom baixo.

— Huum... Muito boas! — dividindo um pouco com Stay.

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~ Tira isso daqui!! Nunca mais quero ver essa fruta na minha frente ~ empurrando a cesta.

~ kkkk tudo bem! ~ retirando.

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Aash!! — levando a mão à testa. — Mas que caramba??

— O que houve??!

— N-não sei... Am... minha cabeça deu de latejar um pouco — mentiu.

— Você não está acostumado com o sol, deve ser isso. Ou talvez seja de tanto arrastar e engatar seu cabelo por aí!

— Deve ser... Só que não tem muito o que eu possa fazer — soltando um suspiro.

— Eu posso trança-lo... Talvez fique um pouco mais pesado, mas vai ficar mais fácil de transportar. Sem contar que alguém pode vê-lo, se assustar e.. — fazendo uma tesoura com os dedos.

— Pode ser. E como começamos isso?

— Eu vou começar aqui por cima e depois você me ajuda a trançar o final. Da pra ser?

— Am... você pode me ensinar? Eu não sei fazer isso — abrindo um sorriso sem graça.

— Senta aqui! — o puxando para mais perto. — Olha... você pega a mecha, depois separa em três...

Após explicar tudo direitinho, finalmente começaram a difícil tarefa de encurtar aqueles longos e dourados fios mágicos.

— Enquanto você começa aí atrás, vou tirar tudo que ta engatado na ponta. Parece até que to varrendo a floresta — retirando algumas folhas.

~ Piu! — indo ajudar.

— Valeu, Stay! Te amo!

— Lavar deve ser o maior desafio! Já tenho preguiça com o meu!

Humpf... nem imagina. É cansativo de mais. Tanto que costumava deixar a casa um brilho só pra não sujá-lo — franzindo o cenho ao achar um gafanhoto escondido em seu cabelo.

— E... você que costuma fazer as coisas de casa? — perguntou cauteloso.

— É, limpo aquela torre sozinho. E normalmente sou eu que faço a comida...

— Huum... (Tadinho. De príncipe à um empregado. O rei certamente ficaria uma fera se soubesse!)

— Espero que ele nunca descubra que fugi... — referindo-se ao seu pai, levemente preocupado. — De novo... — ressaltou.

— Por acaso faria algo com você? — estranhando a forma como Lix encolheu-se mais próximo a si.

— Costuma ser assustador quando está muito irritado. E as vezes acaba me acertando sem querer com alguma coisa — abraçando o corpo. — Mas ta tudo bem ks... são só acidentes...

Enrolados - ChanglixOnde histórias criam vida. Descubra agora