Seguinte, a autora deixou eu me meter nisso aqui rapidinho. Eu não sou santa, mas me faço, não combina comigo ser tão fácil, mesmo eu estando completamente louuuca para ter aquele homem gostoso sobre meu corpo, fazendo loucuras comigo.
Confiem no processo, prometo que vai valer a pena. Sou boa nesse jogo, sei fazer ele ir ao meu favor e ao de Alexandre. Mas antes gosto de torturar, mesmo que eu pague o preço também.
Eita, já falei demais. Desculpa, autora. Pode continuar, vou ficar quietinha, faça da minha história a sua. Beijo, leituras malucas.
Já era dia, os raios solares que atravessavam a janela do quarto de Giovanna iluminavam todo o ambiente. Até mesmo seu rosto, lhe causando incômodo. Fazendo com que ela se levantasse e fosse fazer sua rotina matinal. Porém, ao invés de vestir as roupas que costumava ficar em casa, colocou seu short e seu top de ginástica. O preto também ficava bem nela, mas não tanto quanto o vermelho nos lábios.
Por falar em vermelho, o batom durou na boca dela. Assim como a marca do beijo, que ficou registrada até o amanhecer, o homem inebriado pelo tesão tentava limpar o resquício dos lábios de sua derme. Se tivesse sido em sua boca, as coisas seriam mais fáceis. Quanto mais ele limpava, mais vermelho ficava a região. Com muito esforço conseguiu se livrar da marca.
O outro problema, talvez o mais difícil. Seria se livrar do cheiro dela. O perfume, que parecia mais um afrodisíaco, ficou impregnado no carro e no corpo dele. Nem banho conseguiu resolver, ela realmente não está para brincadeira.
E não está mesmo, o intuído de vestir sua roupa de ginástica é para ir até a academia. Como seu ciclo de três dias não tinha sido completado, teria que pegar o que ficou faltando hoje.
Nero antes de ir para academia, começou seu dia com uma corrida na orla. Queria afastar seus pensamentos da noite passada, ele havia ficado na mão, literalmente. Giovanna causou nele um desejo absurdo, teve sorte de estar usando calça preta, caso contrário teria passado ainda mais aperto na noite ao entrar no elevador do prédio.
Como havia levantado mais cedo do que o normal, chegou para o trabalho fora do horário de costume. Aproveitou o ambiente vazio e fez um pequeno treino após arrumar tudo o local. Com o passar das horas, algumas pessoas começaram a chegar, lotando o espaço.
Aos sábados e aos domingos, o funcionamento muda, fica aberto até 14 horas. Na semana até às 23 horas. E o fluxo de pessoas também, o pessoal que aparece nos finais de semana acaba sendo maior que alguns dias da semana. Uma vez que muitos possuem tempo apenas nesses dois dias.