Luanne é uma menina de 17 anos que morar com seus pais e seu irmão gêmeo Luan, em um condomínio de classe media Alta. Em uma situação desagradável na sua vida, se ver obrigada a se mudar para um dos morros mais perigosos do Rio de Janeiro. Luanne va...
Luanne: Quem é? — Pergunto me enrolando na toalha e olhando para a janela pra ver se a garota permanecia lá.
Mãe: Sou eu filha, posso entrar?
Luanne: Espera aí que já vou abrir mamãe. — Ufa ela não estar mais ali. — Eu suspiro de alivio.
Mãe: Vamos sair pra jantar na casa da sua tia Cleide vc já estar pronta?
Percebo que minha mãe me olha de uma maneira diferente. E com certeza ela percebeu que meu rosto estar vermelho, e rapidamente me viro de costas pra ela e a respondo.
Luanne: Só vou me vestir e pentear meu cabelo e já desço mamãe.
Mãe: ok filha, vamos esperar lá em baixo.
Assim que minha mãe desceu eu peguei minhas roupas e sair do campo de visão da janela e me vestir rapidamente, penteei meus cabelos e passei uma leve maquiagem e desci. Cheguei na sala e todos estavam me esperando.
Luanne: Já estou pronta e pelo visto vou ter que esperar o Luan se arrumar né?
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Luan, 17 anos
Luan: Mas é claro que não né maninha.Eu já estou pronto faz é tempo.
Luanne: Você nem tomou banho Luan, continuar com a mesma roupa.
Luan: Eu tomei banho sim, pode até perguntar o papai ele estava estava no banheiro escovando os dentes.
Pai: Isso é verdade filha, seu irmão tomou banho.
Mãe: Podemos ir família? Quando mais cedo chegamos lá, mais cedo podemos voltar pra casa e acabar com essa tortura.
Minha mãe fala interrompendo o assunto porque não é nem novidade o Luan ficar com a mesma roupa. Esse daí se ganhar uma roupa nova parece que só tem aquela.
Fomos caminhando para a casa da tia Cleide e meu pai nos mostrando os lugares e nos ensinando o caminho. Confesso que eu não entendia nada e era tantos becos, escadas e frestas nas paredes que eu fiquei perdida na terceira curva, já não sabia nem mais para que lado era a minha casa. Enfim chegamos na casa da minha tia e eu pude rever minha prima que já fazia anos que eu não há via, acho que a última vez que nos vimos foi no enterro dá vovó, nós tínhamos dez anos e pelo incrível que pareça minha prima também tem 17 anos e faz aniversário um mês antes que eu. Estávamos todos ali matando a saudades e conversando, quando escuto uma voz e meu coração gela.
— Boa noite.
Luanne: Ah não, não pode ser. Hoje deve ser meu dia de azar. — penso comigo mesma.
Rebecca se levanta rapidamente indo em direção a tau garota que eu nem sei o nome e a abraça e logo em seguida apresenta ela para nós.
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Becca,17 anos
Becca: Gente essa é a Vick, minha melhor amiga, eu chamei ela pra jantar com agente hoje.
Vick: Oi galera!
Tia Cleide: Senta Vick eu vou pegar um prato pra você.
Ela se sentou na cadeira de frente para a minha e eu fiquei com tanta vergonha que nem conseguia olhar em sua direção. Passei o jantar inteiro de cabeça baixa.
Assim que terminei, me levantei saindo da mesa o mais rápido possível, meu irmão e meu primo já havia saído da mesa e estavam na sala jogando videogame e eu sentei no sofá entre eles, assim não correria o risco da Vick se sentar perto de mim.
