Que homem é esse?

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Toquei o interfone.

- Pois não? - uma voz soou do outro lado me tirando dos meus pensamentos.

- Vim acompanhar o senhor Mancini.

- Seu nome?

- Alice Hernandes.

- A sim, o senhor Mancinni a aguarda, só se dirigir até a porta.

- Obrigada. - Sigo pelo caminho indicado.

Mas quando o portão se abre fico de boca aberta com a mansão a minha frente, já vi muitas casas bonitas, mas está me deixou de queixo caído, desço do carro e me despeço do Antoni e ao caminhar até a porta quando estava prestes a bater a mesma se abre e sou recepcionada por uma senhora com um sorriso muito acolhedor.

- Olá, eu sou a Beatriz, seja bem-vinda! o senhor Mancini pediu para informar que já está descendo.

- Eu sou a Alice, muito obrigada.

- Sim eu sei. - Me lançou um sorriso afetuoso. - Deseja alguma coisa para beber?

- Não obrigada, estou bem.

Logo sinto alguém descendo as escadas e ao olhar para o topo tenho a visão do Senhor Mancini, vestido num lindo Terno preto, não posso deixar de apreciar sua beleza, ele parece um Deus grego com seus cabelos pretos bem penteado e olhos azuis tão profundos como o mar, sinto borboletas no estômago com tamanha beleza, assim que ele termina de descer vem até mim e me apresento.

- Olá, sou a Alice, fui enviada pela agência Ayla. - Estendo minha mão para cumprimentá-lo.

- Prazer Alice! - Ele fala em um tom amistoso e aperta a minha mão.

- O senhor deseja me passar alguma recomendação para esta noite? - falo e ele franze a testa e me devolve a pergunta.

- Recomendação?

- Sim, as vezes os clientes gostam de passar alguma instrução referente a comportamento, de como devemos nos portar ou se temos restrições do que falar ou com quem falar.

- Nossa - fala e demonstra surpresa após a minha informação - só desejo que não me chame de Senhor, pode me chamar de Juan assim me sinto menos velho - fala com um sorriso de lado.

- Ok então!

- Podemos ir?

- Claro.

Sigo o até a entrada da casa onde um carro nos espera, ele me conduz até a porta do passageiro e abre a porta para que eu entre em seguida dá a volta e assume a direção e vamos rumo ao nosso evento, seguimos em silencio até eu quebrar perguntando.

- Posso ligar o rádio? - ele me olha e ergue uma sobrancelha.

- Sinta-se à vontade - ligo e para minha surpresa começa a tocar uma de minhas músicas preferidas, não resisto e começo a cantar baixinho junto a canção.

- Você canta muito bem! - fico surpresa com seu comentário. 

-Sempre gostei muito de cantar, meu pai sempre dizia que eu seria uma cantora. - Falo e abro um imenso sorriso - mas eu preferi seguir por outros caminhos.

- Faz tempo que você está na Ayla?

Me surpreendo com sua pergunta.

- Tem um ano - respondo e viro meu rosto para que ele não veja a tristeza que se apossou momentaneamente com a lembrança dos meus pais, ainda dói muito.  

- Chegamos!

Nunca vou me acostumar com essas festas, a sensação que tenho é sempre como se fosse a primeira, um local muito bonito, muitas luzes e o local estava todo enfeitado com arranjos até parecia um casamento, ao ver minha reação Juan fala ao meu ouvido.

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