"É um lindo dia para salvar vidas".
Jeongyeon murmurou a frase familiar enquanto respirava o cheiro de formalina e remédio, entrando na enfermaria recém-formada do Hospital Universitário de Osaka. Não é novidade ser convidada para atender casos especiais em diferentes hospitais, como agora. Alguns podem chamá-la de médica nômade, pois ela nunca fica em um hospital, sempre é solicitada para ajudar em algum lugar.
Ela recebe alguns olhares de admiração e reconhecimento no caminho para o elevador, devolvendo um leve sorriso e uma reverência. A médica entra no elevador e aperta o botão número 8. Quando as portas se abrem, ela é recebida com um sorriso alegre.
— Bom dia, Jeong! Eu estava esperando por você — disse a mulher com a inscrição "Dra. Park Jihyo" em seu jaleco.
— Você não precisava esperar por mim aqui, mas obrigado pela recepção calorosa, Hyo — Jeongyeon sorriu e passou o braço em volta de Jihyo.
— Vamos dividir o mesmo espaço, mas quartos diferentes. Vou apresentar você à equipe.
Não é como se eles já não a conhecessem. Jihyo sorriu enquanto levava Jeongyeon para o seu escritório.
— Todos, por favor, deem boas-vindas à Dra. Yoo Jeongyeon, a médica prodígio, uma das melhores terapeutas do ano por três anos consecutivos e... — sorriu — vocês sabem o resto! — Jihyo bateu palmas e as enfermeiras e funcionários seguiram o exemplo.
Jeongyeon era popular na área da saúde e seus feitos eram bastante reconhecidos. Não havia muitas pessoas que não ouviram falar dela ao menos uma vez. E Jihyo, como uma amiga orgulhosa, enchia o peito para falar sobre a Yoo.
— O diretor conseguiu contratá-la para trabalhar em nosso hospital. Certifiquem-se de que ela tenha tudo o que precisa. — Jihyo se aproximou dos membros da equipe, que se encontravam um do lado do outro. — Esta é a médica residente Minatozaki e essas são as internas Kim e Son — apontou para cada uma delas ao que apresentava, depois, voltando a dividir atenção com todos. — Pessoal, é uma honra trabalhar com a lendária Yoo Jeongyeon. Façam o melhor que puderem — ergueu o punho no ar, motivando a equipe.
— Você está exagerando. Vai ser difícil para mim respirar aqui — Jeongyeon brincou e se inclinou. — Estou feliz de ter todos a bordo, estou ansiosa para trabalhar com vocês! — expressou com entusiasmo. — Os médicos residentes vão me acompanhar às minhas palestras e os internos devem fazer anotações. Peça para enfermeira me enviar minha agenda — ela sorriu gentilmente.
Jeongyeon foi para sua sala para acomodar e organizar seus pertences. Nesse momento, uma enfermeira ligou para lhe passar uma lista de atividade programadas para o dia. No final da lista, havia uma nota sobre uma visita especial. Jeongyeon ignorou por enquanto. Ela cuidará disso em uma outra hora.
— Muito bom, Jeongyeon, com certeza você fez parecer que anos de serviço não tiraram a sua vida. Seja legal com essas pessoas, elas ainda são otimistas e cheios de vida — Jihyo apareceu para verificar sua amiga, referindo-se aos médicos mais novos e os que ainda estudavam medicina. Ela entrou na sala, fechando a porta.
— Não se preocupe, o hospital vai desgastá-los, não eu — Jeongyeon brincou com um meio sorriso. — Você parece se importar muito com eles. O que aconteceu com "a garota sem coração Hyo da sala sete?" — ela riu.
— Foram-se aqueles dias em que eu era muito tensa. Sou muito mole, agora. E eles são um grupo promissor — Park acomodou-se na cadeira de frente para a mesa da Yoo.
— Deve haver algo mais, você não pode ser tão mole sobre qualquer coisa. Eu acho que é a médica residente, estou certa? — Jeongyeon zombou e ela sabia que tinha acertado quando o rosto de Jihyo azedou.
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Sensibilidades | 2Yeon
FanfictionJeongyeon, uma prestigiada médica que abriu mão dos sentimentos ainda nova para focar em sua carreira, lhe faltando sensibilidade à vida, é designada a cuidar de Nayeon, que tem hipersensibilidade de todos os cinco sentidos. Uma quer sentir tudo, en...