capítulo 3

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– Mais que merda. – O príncipe chorava em sua cadeira, Mai acabará de terminar com ele por causa do casamento. e ainda deixou um tapa de brinde, agora seu quarto estava uma bagunça, assim como sua cabeça. O seu coração estava em pedaços, as lágrimas rolavam tão livremente pelo seu rosto que se assemelhava a uma cachoeira, então, em meio aos seus prantos a ave que mandará para o ômega prometido já tinha chegado, seu pai realmente tinha arranjado a ave mais rápida para entrega, pensou ele  que se aproximou da ave que bicava sua mão, o príncipe tirou a carta da perna do animal e a pós sobre a mesa, lendo-a.

– Que descarado... – O garoto leu a pequena carta com uma risada nasal, as lágrimas rolavam menos,e a lua iluminou o príncipe, que sentiu o calor de um abraço, colocando a mão então sob seu peito onde,supostamente, teria sentido os supostos braços o rodear. Aquilo fez a noite um pouco melhor, passou alguns minutos para pensar no que escrever, mas logo pensou em algo. Seria sincero, claro, não estava mais envolvido com a Mai, mesmo ainda amando a garota. Então pegou sua pena e a molhou no tinteiro, vendo a carta pronta em suas mãos era só entregar para a ave que estaria no local em que o ômega se encontra pelo raiar da manhã.

[...]

Agora já era de manhã a carta tinha sido entregue a esse ponto. "Qual será a resposta do ômega?" Era a unica coisa que passava em meio seus devaneios na mesa do café, e junto a isso,  um pequeno sorriso de canto estampado nos lábios. Aquilo era divertido, trazia uma ardência em seu ventre seu coração acelerava e pulava algumas batidas, se sentia um traidor denovo "se quando era um traidor o sentimento que sentisse fosse esse, estaria feliz em meio sua busca insana pelo avatar" era a unica coisa que passava na cabeça do príncipe.

– Você parece feliz zuzu, qual seria o motivo? – Claro em momentos bons sempre teria Azula como a pedra no sapato.

– Azula não atazane seu irmão – O seu pai se pronunciou em meio a quietude da mesa, agora o príncipe notou como o ar de lá era mórbido, sempre foi, todos os jantares eram assim desde a morte da mãe, mas estava tão animado que nem notará o clima desagradável. Agora, fora de seus devaneios sobre o ômega queria vomitar por tamanha pressão que tinha naquela mesa.

– Eu estou ótimo! Não se preucupe! Eu estou bem – "Muito bem" – podemos voltar a comer certo? – Deixou um sorriso escapar denovo, o lado bom de fazer algo considerado errado era pensar nisso como certo. Além disso, a feição de incredulidade de Azula era impagável! O pensamento simples fez o príncipe soltar uma risada bafada.

– Azula, apenas coma! E pare de rosnar na mesa. Não somos animais – O imperador falou impressionando à Azula que não estava nem um pouco acostumada a ser repreendida.

– Sim papai...

O príncipe se segurou muito para não rir da feição patética da irmã, concentrando-se apenas na comida, notando enfim que estava quase terminando de comer o que tinha em seu prato, e se perguntando qual a comida favorita do ômega, olhando então o seu pai e se preparando mentalmente para pergunta-lo algo.

– O que foi Zukko? – Foi óbvio demais denovo.

– Nada em especial... – Tomou um gole da bebida para disfarçar seu nervosismo, que vinha pelo fato de Azula olha-lo com um olhar maldoso – Apenas me perguntando... o senhor já viu o meu ômega? – Arregalou os olhos ao perceber o uso das palavras  "meu ômega", percebendo então o sorriso maldoso estampado no rosto da irmã. "Como queria poder estapiar essa garota!"

–Hm, SEU ômega hã? Se tornou possessivo em relação a ele? – O pai o olhou de maneira engraçada.

– Quase isso... – O garoto disse bebendo um pouco da sua bebida denovo, isso se tornou um abito.

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