E apita o juíz.
O jogo começou. Estou tão nervosa que chego a tremer, é a minha primeira vez assistindo o jogo do Flamengo no Maracanã.
- Uh. - eu coloco as duas mãos na cabeça ao ver o gol que o Ayrton perdeu.
Toque ruim do Hulk.
- VAMOS MENGAO!
Cebolinha vai subindo com a bola até o meio do campo, ele toca para o Gabriel e ele sai correndo com a bola.
- VAI GABI! - ele dribla um, dribla dois, dribla três e... - GOL! AEE - começo a pular de alegria.
Com 5 minutos de jogo, é impressionante."
Lucas: GOLAÇO. - meu irmão comemora junto comigo.
Gabriel olha pra mim e sorri. E eu retribuo o sorriso.
Ele rapidamente vem até mim, estamos sentados bem na frente, então ficava fácil.
Gabriel: Me dá outro daquele beijo. - fala no meu ouvido.
- Aqui? No meio de todo mundo?
Gabriel: E o que tem demais?
Pela minha visão periferica, vejo a Tamira me olhar feio. Mas que se dane.
Dou de ombros e lhe dou um beijo na bochecha novamente.
Gabriel: Valeu gatinha. - diz em um tom baixo com o rosto perto do meu. E depois volta para o campo.
Lucas: Ui. - da um empurrãozinho no meu ombro.
E eu apenas dou risada.
Lucas: Pênalti. - diz com raiva.
E como sempre, quem bate é o Gabriel. De 100 pênaltis com a camisa do Flamengo, ele acertou 99 e errou apenas 1.
A torcida do Flamengo já fica de pé para comemorar o gol.
E como sempre, ele acertou.
- GOL!
Eu e meu irmão pulamos de alegria.
5' Gabriel B.
35' Gabriel B.
Segundo tempo;
9' Gabriel B.
17' Gabriel B.
45' Gabriel B.
O jogo acaba com o placar de 5x0, todos os gols feitos pelo Gabriel. Foi tão emocionante.
O Lucas ficou conversando com alguns conhecidos dele do time do atlético, e eu fui para o vestiário, entregar o celular do Ayrton que ele tinha deixado comigo.
- Aqui amigo. - lhe entrego o aparelho.
Ayrton: Valeu baixinha. - me dá um beijo no topo da testa.
Ele sai do vestiário e eu fico ali, observando o local. Até que decido me virar para ir embora, mas acabo dando de cara com o Gabriel.
- Que susto. Você jogou muito hoje! Parabéns. - estendo minha mão para cumprimentá-lo e ele a aperta de leve.
Me puxa logo em seguida colando nossos corpos. Confesso que me assustei muito quando ele fez isso, me trás lembranças ruins do meu antigo relacionamento.
Mas ele não é o Matheus Diogo... Como meu irmão disse, ele é um bom menino...
Gabriel: Eu não esqueci daquilo - ele segura minha cintura e aproxima seu rosto do meu. - Posso? - ele me pede permissão, olhando no fundo dos meus olhos.
Respiro fundo e balanço minha cabeça fazendo um "sim".
Ele se aproxima um pouco mais e junta nossos lábios. Foi um beijo de língua calmo e...gostoso? Eu nunca senti isso beijando o Diogo. O Gabriel fazia carinho na minha cintura durante o beijo. Bem diferente daquele idiota...
Poderia ter durado mais se o Victor Hugo não tivesse chegado na hora.
- Ih, lascou. - digo para mim mesma.
Ele fecha a cara na hora em que nos vê ali.
Eu sei muito bem que o Victor gosta de mim já faz um tempinho, mas eu não sinto o mesmo por ele. De verdade, só vejo ele como amigo.
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Fanfiction"O que Deus uniu, o homem não separa" Pensando em uma sinopse... Mas já pode ler a história aí, garanto que não vai se arrepender, caso contrário, te devo um açaí.
