Lorena.
Acordei no outro dia cheia de dor no corpo, dormi toda torta.
Lorena: Caíque. — balancei ele e o mesmo abriu o olho. — Eu tô com dor, não consigo me mexer. — ele levantou num pulo.
General: Dor onde mor? — disse preocupado.
Lorena: No corpo, dor muscular sabe!?
General: Deita ai! Reta! — ri e deitei mais certinha. Caíque começou a massagear meu corpo todo e aos poucos fui voltando ao normal. — Tem a cama inteira, e você dorme toda torta.
Lorena: Amor, eu apaguei ontem... nem vi como dormi, acordei travada hoje. — me arrumei na cama e ele deitou do meu lado me puxando da perto dele.
General: Eu também apaguei, final de semana foi puxado. — ele começou a fazer carinho no meu cabelo. — Vai que horas na sua mãe?
Lorena: Antes do almoço.
General: O que acha que é?
Lorena: Amor, não sei. Mas ela tá mesmo desanimada, no chá ela nem participou muito e ontem não veio almoçar.
General: Vai ver é só cansaço, neném. Sua mãe não para um segundo.
Lorena: Vou descobrir hoje! — me virei de frente pra ele.
General: Mor, sinceridade! Você tá feliz com essa gestação?
Lorena: É claro que eu tô, amor!
General: Não tô vendo sua empolgação igual a outras gestações. — dei risada
Lorena: Amor, você sabe... depois do primeiro filho, é tudo de de qualquer jeito.
General: Não deveria! É o nosso primeiro filho!
Lorena: Você quer ir amanhã ver as coisas? Vou com você!
General: Eu quero, neném! — ele passou a mão no meu rosto e me deu um selinho. — Você tá melhor?
Lorena: Tô sim, mor. Vou ficar mais um pouquinho aqui e levantar.
General: Tá! — ele me deu um beijo na testa, fiquei ali um bom tempo só ouvindo a respiração dele e sentindo o cheiro.
Quando seu 11h00, levantei e fui me arrumar. Tomei banho, fiz minhas higiene e sai do banheiro. Me sequei, e fui pro closet.
Lorena: Caíque, você vai fazer o que agora?
General: Vou te levar até lá em baixo, ir na minha mãe e ir trabalhar. Porque?
Lorena: Porque não fica com seus filhos?
General: Porque preciso trabalhar, amor.
Lorena: Já programou sua licença?
General: Eu que mando lá, gata! Vou tomar banho. — neguei com a cabeça e fui me arrumar. Coloquei um conjunto de saia midi e cropped, rasteirinha e me maquiei simples. Passei perfume, desodorante, creme no corpo e meus acessórios. Eu já estava ficando um pouco inchada e tudo me apertava.
Voltei pro quarto, arrumei o mesmo e fiquei na poltrona mexendo no celular esperando o Caíque. A porta abriu e era o Bernardo.
Lorena: Oi, filho.
Bernardo: Oi, mãe. Posso voltar pra cá?
Lorena: Precisa perguntar? — levantei e coloquei a mão na cintura.
Bernardo: É porque tem várias caixas no meu quarto do neném...
Lorena: Quando eu voltar, arrumo tudo tá!? Seu pai foi socando lá.
General: Não tem mais quarto nessa casa!
Lorena: Por isso vamos nos mudar! Ir pra casa do mirante.
General: Tá falando sério?
Bernardo: Quero o quarto dos fundos!
Lorena: Tô! Mas a noite conversamos melhor. — Bernardo concordou e saiu do quarto. Esperei o Caíque terminar de se arrumar e descemos. Não tinha ninguém em casa. Fomos pra garagem, entrei no meu quarto e o Caíque no dele e descendo pra avenida. Parei o carro e ele veio na minha direção.
General: Qualquer coisa, me liga! Te amo.
Lorena: Eu te amo mais! — demos um beijo, ele se afastou de mim e voltei a dirigir.
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Estava Escrito | Temp. 4
Fiksi SejarahDiz aí quem não sabe, né? Duvido que não sabe... Fala a verdade que fiz com jeitinho e é isso que te fez ficar, tu fez melhorar meus tempos de crise, do seu lado eu tô chique.....