Cap: 10 Estrelas cadentes e as Três Marias

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Finalmente aqui veremos a chegada de Jade Luisa (está na foto a atriz para representar a personagem)

Aviso: fiquem atentos a pequena Narração de Ravena Jovem nesse Capítulo que eu grifei tudo em Itálico.

Ravena

Dias depois

Era noite de domingo. Luzes do pisca pisca iluminavam o Coreto da praça. Confetes, embalagens de biscoitos, uns copos descartáveis voando com o vento deixavam sinais do que tinha ficado no passado.

Teve uma apresentação

Uma menina de 14 anos se apresentou cantando junto com os seus amigos de escola. A praça ficou lotada de gente, crianças, jovens, adultos, idosos, todos queriam cantar e dançar.

Assisti a apresentação, mas agora sentia minha barriga doer um pouco e os olhos arderem.

Comi muito bolo e me forçava a olhar para luzes enquanto eu estava deitada no Correto da praça.

Tinha se passado uns dias da conversa com a mãe de Oliver, pois foi semana passada.

Ele foi matriculado em Padre Aluisio Gomes.

Missão concluída

Não nos vimos mais. Me isolei no meu mundinho e ele continuou no mundo de Oliver se preparando para seu primeiro dia de aula.

Dona Vânia e seu Gilberto foram para a missa.

Quando eles decidiam ir para a igreja, nem sempre eram bem recebidos ou voltavam satisfeitos, porque ninguém fazia questão de ir conversar com eles.

— Olha só. Que céu lindo, florzinha — eu levantei o braço e apontei o dedo na direção do céu — As três estrelas ali são as Três Marias. Elas pertencem a constelação de Órion.

Deitada no chão do Coreto falava com as florzinhas.

Era a planta onze-horas

— As luzes do pisca pisca não deixam eu ver direito o céu — passei a mão na barriga — Acho que comi muito bolo.

Olhei para a plantinha no vaso.

Todas as florzinhas estavam fechadas.
As florzinhas se fechavam a tarde e de manhã cedo acordavam.

Achava lindo essa magia.

A magia da natureza

Meu lugar não era aqui. Eu sentia isso desde nova.

Me sentia deslocada nessa cidade cheia de gente de mente fechada com poucas oportunidades.

Tive o desejo de conhecer o mundo novamente.

— Em cada canto tem uma beleza diferente — disse ainda apontando o dedo para as estrelas — Uau. É como se pudesse tocá-las. Tocar e voar pelo céu imenso.

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