03. Sushi para o jantar

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Olá, leitoreesssss!!! Cá estamos nós no terceiro capítulo de Ohana!


O que estão achando? Como está sendo a leitura até aqui? Espero poder ler um pouquinho da opinião de cada um <3 Gosto de ler vocês também.


Desejo a vocês uma boa leitura e um beijinho!


› Capítulo três ‹

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- Uma filha?! V-você é pai?! - Mikka gritava estupefata enquanto seguia os passos apressados e afoitos de Jeongguk para o quarto - Tipo, v-você é- Oh- Ah- Meu Deus do céu! - cobriu a boca com uma mão sentindo Jihyo passar por de trás de si ainda mais nervosa.

- Jeongguk, se lembre do que eu te disse: Nada de decisões precipitadas! - tentou acalmar o mais velho que não parecia ouvir nenhuma das duas, estava mais focado em substituir algumas roupas da mala e colocar outras, sequer se dando ao trabalho de olhar oque estava colocando - Jeongguk, você está me escutando? - ela o seguia para lá e pra cá, tentando a todo custo fazer contato visual, mas parecia ser uma missão impossível.

- Jeongguk! - Mikka tentou ajudar ao ver o estado ansioso e as ações repetitivas do irmão que provavelmente não pararia até terminar oque queria. Segundo ele, estava refazendo sua mala pois tinha pretensão de voltar o quanto antes para o Japão.

- Eu não tenho tempo. Não dá pra conversar. Eu tenho que voltar para lá - decretou decidido, o tom de voz firme, em um volume ameno.

- Você ainda tem algumas coisas da empresa para tratar, Jeongguk! Você não pode simplesmente voltar para o Japão assim sem mais nem menos. Não é assim - Jihyo elevou minimamente a voz, tentando chamar a atenção do Jeon - Eu nem deveria estar te dizendo isso, você bem sabe. Você não está no seu normal, não pode ir assim.

- Posso e vou! Sabe quanto tempo eu fiquei longe da Aikyo? Sete anos! Sete ferrados anos! Eu não preciso de mais algumas semanas para completar - Mikka curvou as sobrancelhas, tornando suas expressões tristes e preocupadas com o irmão, dando alguns passos para mais perto - Eu vou voltar para lá sim e não há quem me impeça de ir! - jogou uma calça com força dentro da mala, não se dando conta de que já estava gritando.

- Francamente, o que você espera fazer lá? Vai fazer tudo na impulsividade mesmo? - Jihyo o fitou de cima para baixo e negou com a cabeça. Ela estava surpresa da mesma forma que ele, estava estupefata ao ponto de que não conseguia digerir a informação ainda, até porque, quem, de repente, iria adivinhar que Jeongguk era pai? Era como assistir ao jornal e se deparar com a notícia de um macaco dirigindo um caminhão, ou de uma onça que deu à luz a um filhote de tatu. Era raro, novo, estranho e incomum! - Você sabe bem que depois vai se arrepender de não ter sido cauteloso. Então por que não sentar primeiro, conversar e ver oque podemos fazer? Chama o Jimin, conversa com ele sobre isso, como seu advogado ele vai saber oque fazer, vai te direcionar, te dizer oque fazer - tentava. Falava calma e pausadamente tentando trazer o máximo de concentração do Jeon para si.

O dever de Jihyo, como secretária particular, era ajudar Jeongguk a seguir todos os cronogramas sem erros e era justamente aquilo que estava em jogo ali. Estava saindo tudo do seu controle - coisa que era rara - e ela não sabia como colocar aquele trem nos trilhos de novo já que ele corria sem direção em alta velocidade e Jihyo sequer conseguia dar uma pausa para sentar e pensar a respeito.

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