Avisos
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.Esse capítulo contém cena de violência, xingamentos, abuso sexual e tentativa de suicídio. Caso não goste desse tipo de conteúdo aconselho pular para o próximo capítulo.
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.Pov's Felix
Acabo me assustando ao sentir mãos frias encostando em minha pele. Suspiro ao perceber que estava perto de um beco escuro, por que não chamei um Uber?
Percebo que tinha mais pessoas ao redor, suspirando mas uma vez, em minha mente aquilo não acabaria bem. Risos altos me assustavam eu já estava chorando, o cheiro de bebida alcoólica era forte, o cheiro de cigarro já estava me deixando tonto, não tinha forças para me defender, além do mais eu não teria chanches, eram vários contra mim.
O que me restava era chorar e pedir ao céus para que nada de ruim me acontecesse. Por que só consigo atrair desgraça para minha vida? Será que nunca vou ser feliz, sem ter alguém para me fazer mal?
-Oh não, a putinha já está chorando? Nem começamos.
-C-como assim, começamos?
-Você acha que não iríamos nos divertir? Oh anjo, não sabe o que te espera...
-Me solta!
-Não quero... Sabia que não é seguro andar assim sozinha a noite princesa?
-Para de me tratar como uma puta!
-Todos vocês gays são isso. Vamos ver se agora você não vira homem!
Sou arremessado com brutalidade no chão, o que me fez soltar um grunhido de dor enquanto sentia meus olhos arderem, a vontade insensável de chorar estava presente. Eu já estava vulnerável antes mesmo deles começarem algo.
-Não iremos rasgar seus trajes senhorita, só iremos brincar um pouco.
Sinto meu cabelo ser puxado com brutalidade pra trás, enquanto outras mãos passavam pelo meu corpo, tirando minhas roupas, deixando-me somente com a peça íntima.
Senti algo estranho tocar meu corpo, já sabia não sairia dali tão cedo... Logo um corte é feito no meu braço esquerdo, enquanto eu chorava eles zombavam, fazendo mais cortes, jogando líquidos desconhecidos por mim em meu corpo.
O frio da noite já estava praticamente me congelando enquanto eles riam e me torturavam. Dois homens juntaram para me colocar em pé, de costas para um outro que já estava nu, enquanto outros tiravam o restante de roupas que estava em meu corpo.
Deus se for de tua vontade me leve... Já não aguento mais...
Sinto duas mãos na minha cintura apertando o local forte enquanto sem cuidado nenhum sinto uma dor forte no quadril, estavam me estrupando sem nenhum remorso, sinto minhas pernas bambear mas infelizmente estava sendo segurado por dois homens.
Logo aquele que estava alí atrás de mim saiu, senti um pouco de alívio mas logo o desespero tomou conta de mim, ao sentir algo gelado dentro de mim novamente. Já sabia que aquilo não era algum daqueles homens que alí estava. Sinto uma dor insuportável por todo meu corpo, já não respirava, eu não me sentia mais vivo. Tudo o que eu queria naquele momento era morrer.
Sou jogado novamente no chão, sentindo socos, chutes e tapas serem distribuídos pelo meu corpo magro, aqueles cortes ardiam e sangravam cada vez mais. Novamente jogaram um líquido em mim, que dessa vez reconheci ser álcool já que os cortes ardiam.
-Até a próxima princesa.
Sinto uma dor aguda no peito, e vejo aqueles homens se afastarem cada vez mais. Dando graças a Deus por não vê-los mais. Senti uma vontade maior de chorar ao perceber que minhas roupas estavam sujas, me visto com certa dificuldade tentando me manter em pé, mas não conseguindo.
Suspiro e decido esperar minhas pernas pararem de doer, olhei a situação que estava meu celular, vendo que a tela estava quebrada mas ainda funcionava.
Finalmente conseguindo levantar fui devagar até minha casa entrando na mesma e fechando a porta me jogando no chão e chorando, alí mesmo adormecendo.
[...]
Acordo já de manhã, vou até o quarto com certa dificuldade, já que meu quadril e corpo ainda doía. Entro no banheiro e tomo um banho quente, tentando esquecer o que ocorreu na noite anterior. Após tomar o banho olho as roupas que estavam em cima da privada, me enrolando e pegando as tais indo até o jardim.
Chegando lá pego as roupas, as jogo numa bacia de alumínio, colocando álcool e as queimando. Aprenda uma coisa, se algo vai te fazer lembrar de coisas ruins jogue essa coisa fora, queime ou faça qualquer coisa para se livrar. Só não vai matar alguém.
Volto para o quarto colocando uma roupa confortável e indo ao banheiro para cuidar dos cortes que aqueles filhos da puta fez em minha pele, não me aguentando e chorando por lembrar dos outros abusos que já sofri.
Olho meu reflexo no espelho, sentindo uma vontade imensa de vomitar, por que fui nascer?
Volto minha atenção para a gaveta que estava aberta olhando uma coisa que tinha me chamado a atenção, na verdade me fazendo lembrar de uma certa coisa que fazia. Minha lâmina, a lâmina que já ouviu mais coisas que os psicólogos que já passaram por minha vida.
Pego a tal lembrando de tudo que já passei, de tudo o que aconteceu ontem, olho para meu reflexo novamente e mesmo no silêncio que estava meu quarto eu ainda podia ouvir aquela voz de sempre...
"Se mate Lee, vai ser melhor para você"
Seguro a lâmina no lugar onde julgava ser melhor para tal ato. Mas não tive coragem ao lembrar das minhas irmãs, dos meu pais e principalmente do meu chefinho doido.
Mas porque lembrar dele agora?
Escuto a campainha ser tocada, faço um corte rápido no braço e visto um moletom preto e vou até a sala, pegando o celular e olhando a hora me assustando ao ver que era exatamente dez e meia da manhã.
Após abrir a porta sinto uma vontade imensa de chorar ao ver a expressão zangada do meu chefe. Esse que me encarou de cima a baixo mudando a expressão para uma de extrema preocupação.
-O que houve com você Lix?
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Até o próximo capítulo
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The Australian Secretary [HyunLix] | SENDO REESCRITA
Fiksi PenggemarHyunjin precisava de um funcionário na empresa, mais precisamente um secretário. E Felix era a melhor opção para o cargo. Mas o que Hyunjin não imaginaria era que, aquele Australiano, sardento que ele achava maravilhoso, teria traumas que ninguém co...