Amor de primos

Capitulo 5

...
E quando me estava a vir embora, senti uns braços fortes a agarrarem-me pela cintura. De seguida fui levada para a sua cama onde este começou a fazer-me cócegas. Estava tão entretida que soltei um grito.
Harry logo me meteu mão na boca.

- Bela forma de acordar - ele disse levantando-se e indo em direção à mesinha de cabeceira buscar o tabuleiro.

Sentou-se na cama e deu uma pequena mordida na torrada fazendo-se ouvir o quão estaladiça estava.

- Não me faças inveja. - disse a fazer beicinho.

- Queres um bocadinho? - perguntou.

- Sim! - respondei com desejo de que isso fosse acontecer.

- Então.. - ele estendeu a mão com a torrada para eu trincar.

Quando ia a morder e ele tira-a da minha boca fazendo com que eu morde-se os dentes com muita força.

- ... vai fazer uma. - e desatou a rir-se.

Eu estava ali a sofrer mesmo e ele a rir-se. Começaram a vir-me lágrimas aos olhos e então fui em direção à porta para sair quando ele me aparece à frente preocupado.

- Fogo, também não é preciso chorares.

- Se à fogo então chama os bombeiros!

Ele calou-se e deixou-me sair.

**8:20**

Já passava das 8:15 e ainda estava em casa. Aprecei-me e sai de casa.

Mal cheguei à escola fui para a sala pois as aulas já estavam quase a começar. Sentei-me ao pé da Kate que me tinha guardado lugar no fundo da sala como o habitual. O professor entrou e sentou-se na sua cadeira. Ficou à espera que nós nos calássemos e assim pode começar a sua aula.
Rapidamente desiste de prestar atenção alguma ao que o professor dizia dirigindo a minha atenção para a Kate, que por sorte também não estava a prestar atenção à matéria.

- Que seca. - tentei começar uma conversa.

- Podes querer. De que queres falar?

- Bem... Acho que te tenho de contar uma coisa.

- Desembucha logo miúda.

- Então foi assim: nós estávamos na sala ontem e ele disse que mostrava desejo dele. Tu acreditas?? Ele é mesmo convencido.

- Tu estás é começar a gostar dele.

- Não estou nada. Achas mesmo que ia gostar do MEU PRIMO!!! Só podes ter virado!!

- Não és a primeira.

- Mas não es a primeira ó que. Tu achas mesmo que eu e o meu primo algum dia... So de pensar no que a nossa família ía pensar... Se isso acontece-se, que é impossível, como ia reagir a nossa família? E como é que nós íamos suportar isso? Tu ás vezes dá-te com cada uma. Em fim...

- Só é impossível até acontecer!

- Olha que hoje deu-lhe para ser poética!

- Não gozes com os meus dotes!

Ouviu-se o som do intervalo e nós saímos.

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