Meu Segredo (não revisado)

VIII

[N/A]:

Oi meus amoreees, tudo bem?

Vocês superaram a minha meta de votos e fiquei muito feliz.

Para este capítulo vou pedir 60 votos, porém preciso saber se todos estão gostando então não esqueça de comentar aqui o que estão achando, se tiver mais de 5 comentários e 60 votos e posto o próximo ok?

Fique com Deus! <3

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Já havia se passado dois meses desde que me mudei para Portland. Minha casa já estava pronta e Antônio estava encantado com a casa nova. Eu também já havia aberto meu ateliê com Lucy, criamos roupas e vendemos para boutiques da região, já fechamos três enormes contratos com boutiques famosas.

Nathan pegava o Antônio três vezes por semana e como eu havia me prometido, não permiti que entrasse em minha casa, com exceção do meu primeiro dia na casa em que Toninho queria mostrar o seu novo quarto.

- Mamãe o papai chegou. – Antônio desceu as escadas correndo.

- Ei, venha tomar seu café da manhã. Ele espera.

            Ele resmungou, mas deu meia volta sentando no balcão da cozinha e comendo seu cereal com leite e eu fui até a porta recepcionar o pai do meu filho.

- Oi. – Ele se assustou.

- Chegou mais cedo, ele está terminando o café da manhã. – Ele assentiu e começou a se afastar. – Espera, preciso que fique com ele no final de semana.

- Já tenho compromisso nesse final de semana, porque não pode ficar com ele?

- Meu pai pediu que eu fosse até Nova Iorque para conversarmos e pediu que eu não o levasse. Por que não pode ficar com ele?

- Tenho meus compromissos Ayeska, o mundo não gira ao seu redor.  – Aquilo havia doído.

- Tem razão Carter.  – Sorri.

            Dei as costas entrando novamente em casa e pegando Antônio para que o mesmo o levasse para a escola.

- Hoje eu vou estar no ateliê, o deixe lá ok? – Beijei a bochecha do meu filho. – Tchau meu amor, boa aula.

            Nathan deu as costas o puxando e colocando no carro. Fechei a porta de casa e bufei, minha vontade era e soca-lo. Sequei minhas lágrimas e peguei minhas coisas para ir até o ateliê.

- Acho que você deveria descobrir o que ele vai fazer. O que é mais importante do que ficar com o filho no final de semana?

- Ele tem todo o direito de não ficar com o Antônio, mas ele não precisava ser grosso. Acontece que depois que eu sai da casa dele eu vejo seu rosto estampado em todos os jornais e capas de revistas, ele está indo para festas e pegando garotas lindas. – Ajustei o tecido no manequim enquanto ela segurava.

- É claro que ele está! Depois que você virou mãe achou que deveria parar de se arrumar. – Lucy soltou o tecido e veio até mim. – Aposto que se você usar o dinheiro que tem para se embelezar ele volta correndo para os teus pés.

- Que ridícula Lucy, ela não precisa mostrar que tem poder para um homem babar por ela. – Hugo veio até nós. – Aquele cara está parado há um bom tempo encarando-a, e tu não está tão arrumada assim.

- Que gato, vai lá garota. – Lucy me empurrou.

- Oi bem vindo, posso ajuda-lo? – Ele é realmente lindo.

- Oi prazer, me chamo Harry. – Ele deu a mão para que eu pudesse cumprimenta-lo.

- Alessandra. – Sorri apertando sua mão.