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Havia acabado de completar alguns meses em que você tinha chegado em Mondstad. A cidade era tranquila e calma, era o que precisava no momento.
Você era conhecida por ser uma aventureira extraordinária, sempre passando de nação pra nação e deixando uma marca sua em cada uma delas.
Bem, não foi apenas as nações que você deixou uma marca.
Sua personalidade gentil e calma que todos tinham de você era algo que Kaeya havia conhecido além. Você era algo diferente com ele, que apenas ele conhecia.
Vocês eram algo discreto, algo casual. Um bar sexta á noite ou algum encontro em casa no final de um domingo. Para você não era problema algum e até preferia assim, sua vida de aventureira nem sequer a deixava pensar em algo sério. Então era mais do que perfeito apenas algo para te divertir sem precisar focar totalmente nisso. E esperava que Kaeya sentisse da mesma forma. Até por que, tinha quase certeza que ele pensava assim.
Ele não pensava. Estaria mentindo se falasse que não te acha uma aventureira interessante.
No começo ele apenas a via como uma indivídua que carregava vários títulos.
Porém quando ela estava prestes a sair em missão e acabou esbarrando com ele na Cauda de Gato resultando em uma caminhada falatória onde vocês quase foram parar no Penhasco das Estrelas sem nem perceber que sua opinião mudou.
Eram apenas encontros para trabalhos, normalmente sobre como a vida estava indo, por onde tinha andado e algumas bebidas. Mudou quando em um desses encontros vocês ultrapassaram o limite dos dois e acabaram a conversa na casa dele.
Ele a tinha como uma inspiração, tal inspiração virou admiração, de admiração para apreciação. E então algo o qual não sabia nomear mas gostava do sentimento que isso o trazia.
Alberich não pensava que poderia sinceramente se sentir assim, ele era um homem misterioso e ocupado. Que carregava um sobrenome com histórico o suficiente para não usa-lo diáriamente.
Mas o que ele poderia fazer?
Quando ele se pegava a olhando bobo enquanto ela dormia tranquilamente ao seu lado, e então, desapontado quando acordava de manhã com a cama vazia.
Se pegava olhando de longe você ajudando Bennett quando ele voltava de uma missão todo machucado, e como delicada você poderia ser.
Se pegava pensando em você no meio de uma conversa séria com Jean, ou se perguntando o que estaria fazendo naquele momento.
Se pegava pensando em como seria tê-la para sempre, apenas para ele.
Quem o visse assim não imaginaria que ele é o capitão da cavalaria dos Cavaleiros de Favonius, alguém que seus inimigos com certeza levam à sério.
E aqui estava ele, a olhando com um sorriso vendo a figura menor ainda com a respiração falha e o abraçando. Suas mãos prendiam seu corpo como se não quisesse que você saisse jamais dali, o que ele realmente queria.
"No que tanto pensa?"
Ela pergunta levantando seu rosto para observa-lo, o vendo perdido em pensamentos que nem passariam pela cabeça dela.
"Que eu penso em você o dia todo? Que sorrio apenas quando penso em seu nome? Que eu não aguento mais ser tão distante de você?"
-"Nada, apenas cansado."
Ele mente, e solta um suspiro
-"Você tem estado tão estranho esses dias, quer me falar algo?"
Então, ele a aperta ainda mais. Apenas o pensamento de falar "Eu amo você." O faziam suar frio.
-"Meu trabalho está me deixando sem tempo para realmente relaxar, me perdoe querida. "
Kaeya então fecha os olhos e esconde o rosto no pescoço dela.
Para ele, esses momentos eram algo que
poderia facilmente guardar para sempre, porém já havia se conformado que em breve isso acabará. Você estaria partindo para Sumeru logo, e isso o matava. Não conseguir se abrir verdadeiramente.
-"Tudo bem, agora você vai relaxar comigo. Hm?"
Ela o puxo colando seus corpos, e então um abraço apertado é formado. O azulado começa a lentamente fazer carinho em seu corpo nu, colando-os. Ele deixa que todo o estresse fosse embora e aproveita o pequeno momento que tem com você, se rendendo a semana estressante que teve.
E novamente abre seus olhos pela claridade do dia com o outro lado da cama vazia. E como se ja fosse esperado ele apenas vira para o outro lado, embora sempre fosse assim ele nunca deixaria de se sentir decepcionado por não poder acordar com sua mão em seu rosto ou corpo. Nunca.
Mas ele não podia fazer nada, você iria embora e ele não conseguiria dizer isto para você.
Ele apenas tinha que aceitar que você foi apenas uma lembrança boa.
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O odio que eu passei escrevendo isso nãoo ta escrito!!
Palavras: 781
