olá!! não demorei muito, não é?
lembrem-se dos avisos e aproveitem o capítulo sem esquecer de votar e deixar um comentário <3💸
Já passa das 21h30 quando Hao, acompanhado de Jiwoong, finalmente chega em casa.
Um atraso de meia hora não é grande coisa, mas duas horas e meia esperando na frente da Escola Clássica, com uma tempestade alagando a rua e um engarrafamento na avenida principal? Ah, aquilo com certeza é grande coisa.
— Nem acredito que chegamos — Hao se joga no sofá enorme da sala luxuosa, os tênis para fora do estofado para não o mancharem de terra molhada. Ele tem o sobretudo de Jiwoong em seu corpo, porque aparentemente vê-lo com frio era um dos pesadelos do irmão.
— Aquele trânsito estava um inferno — Jiwoong massageia as têmporas sobre as sobrancelhas grossas. Ele senta ao lado de Hao, ergue as pernas dele e as coloca em seu colo, tirando os sapatos molhados dos pés do seu caçula com cuidado. — Está com fome? Hyesoo falou sobre estar cozinhando cordeiro para o jantar.
— Se eu estou com fome? — Hao arqueia as sobrancelhas. — Você ouviu meu estômago roncar três vezes dentro do carro, hyung!
— Então o que está fazendo aí? Vamos jantar!
— Esperando você me carregar até a cozinha — estica os braços de forma dramática, um bico em seus lábios rubros. Jiwoong dá um tapinha na sola do seu pé direito e puxa seu braço para que ele se levante.
— Vem, antes que sua mãe desça e te veja jogado no sofá sem tomar um banho antes.
Hao revira os olhos, porque Mei realmente não repara naquelas coisas insignificantes. Ela não costuma perguntar como foi seu dia, ou quais novas músicas havia aprendido na Escola Clássica. Tudo com o que Mei se importa é com as datas dos recitais de Hao, pois só assim ela pode contratar fotógrafos para estourarem flashes na sua cara maquiada ao lado do seu filho, que ela carinhosamente chama de prodígio da música clássica.
Hao não pergunta onde estão todos os moradores da casa, porque é óbvio, já que todos os dias são iguais. Sunwoo está trancado no escritório trabalhando, como o bom workaholic que é. Mei está em sua suíte presidencial fazendo bobs nas pontas de seus cabelos muito lisos para em seguida aplicar sua máscara anti rugas. Hoetaek, seu irmão mais velho, está maratonando algumas séries em seu quarto ou lendo algum livro, enquanto Jeonghyeon, o mais novo depois de Hao, está na rua fazendo sabe lá o quê. No fim do dia, sempre são Jiwoong e ele, e Hao acha que está bom assim.
Eles terminam de jantar o cordeiro feito por Hyesoo, a cozinheira, em meio a perguntas intermináveis de Jiwoong sobre Matthew. Hao não pode evitar mais uma bronca por ele ainda não ter pedido o melhor amigo em namoro, e Jiwoong desconversa. Hao sabe que Jiwoong está completamente apaixonado por Matthew, e ele sabe também que Matthew está caidinho por seu irmão. Ele só gostaria de colocar os dois em uma sala trancada e só liberar a chave quando eles juraram amor eterno um ao outro.
Jiwoong sobe para o seu quarto, e Hao faz o mesmo. O quarto de Jiwoong fica no início do longo corredor, e o dele, no final, bem ao lado do escritório de Sunwoo. Quando ele toca a maçaneta para abrir a porta, Sunwoo sai da sala em que ele passa a maior parte do seu tempo quando não está na sede da empresa, como uma coincidência perfeita para que os olhos tivessem de se cruzar naquela noite.
— Oh, filho — Sunwoo diz e vai até ele, deixando um beijo rápido em sua testa, um mero gesto automático e vazio de sentimento. — Como está?
— Estou bem, pai — Hao responde com um esticar de pele que se assemelha a um sorriso.
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Cosmic Dollars | Haobin
FanfictionSung Hanbin quer colocar as mãos em um milhão de dólares vindo do maior empresário do ramo metalúrgico da Coreia do Sul, também conhecido como o desgraçado que fodeu com a sua vida inteira. Para isso, Hanbin tem um plano, e ele consiste em fazer o f...