Após a guerra, o índice de maternidade caiu de uma maneira tão absurda que o Ministério da Magia apenas estava preocupado com a situação dos bruxos, apenas 3% da população tinha filhos. Era uma situação caótica que não tinha controle algum sobre a m...
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Quatro meses após a captura de Patrícia
Harry e Pansy
Oitavo mês de gestação
Pansy havia perdido seus pais durante a guerra. Como filha única toda a herança ficou em seu poder, não havia nenhum parente vivo que pudesse criar um laço familiar adequado. Ela sempre teve seus melhores amigos ao seu lado, Daphne era sua parceira, sua melhor amiga, aquela que estava ao seu lado em toda loucura que desejou cometer. No entanto, ela se foi. Nunca foi apegada à Astória, era apenas a irmã caçula da sua melhor amiga e esposa do seu melhor amigo.
Em sua vida sempre teve: Draco, Theo, Blásio e Daphne. De todos se apaixonou por Theo ainda na época de Hogwarts, após a guerra o romance virou casamento e toda loucura começou quando o vírus apareceu, mas mesmo que tivesse que lidar com leis ridículas e obrigatórias, pensava que poderia superar tudo no final. Eles iam ficar bem.
Então, foi traída.
E não pensou que diante de um momento de dor ela pudesse encontrar pessoas maravilhosas. Primeiro com Harry que antes mesmo de descobrir sobre a traição já estava na sua vida sendo um bom colega e compartilhando consigo o primeiro filho. E após perdê-lo, Harry segurou sua mão e disse que tudo ia ficar bem. Depois de toda essa dor horrível não pensou que poderia ver em Hermione uma amizade, mas a nova esposa do seu melhor amigo se tornou muito mais do que esperava. Outra que também se aproximou foi Luna com seu jeito leve e divertido. Pansy encontrou nelas amizades que gostaria de manter em sua vida, assim como enxergou em Harry o marido ideal que gostaria de ter ao seu lado.
Mas naquele momento queria cortar a cabeça dele fora…
Assim que Harry abriu a porta de casa desviou de maneira instintiva de uma panela que voou em sua direção, passando por cima da sua cabeça e caindo com tudo no quintal da sua casa. Ele olhou para frente encarando sua esposa brava de braços cruzando, claramente desejando sua morte.
— Oi…
— ISSO SÃO HORAS DE CHEGAR, POTTER?
Harry suspirou tremendo levemente, fechou a porta ganhando tempo para pensar num plano que não acabasse nele com machucados incuráveis.
— Desculpa, amor. Acabei ajudando um grupo a pegar uns foragidos…
— Isso não é desculpa! — Pansy respondeu andando em direção ao seu quarto tendo Harry correndo atrás de si.
— Amor…
Ela se virou com tudo fazendo Harry se afastar assustado.
— É a terceira vez nesta semana.
— Eu sei, me desculpe. Como disse, tentei ajudar a capturar…