Yuuji era o típico crente perfeito e devotado. Ele ia à igreja todo domingo, sua casa era lotada de bíblias e crucifixos espalhados por todo canto e ele orava, no mínimo, três vezes ao dia.
Era até cômica a forma que o garoto era tão entregue à igreja e ao seu Deus, até porque, ele estava no auge de seus vinte anos e nunca havia feito nada de "errado" na vida. Itadori nunca bebeu, fumou, beijou, transou, ao menos se masturbou. Ele nunca foi para uma festa a não ser as de igreja e alguns aniversários mais tranquilos e de pessoas extremamente próximas.
Seus amigos, totalmente mundanos, o achavam completamente fora da caixinha, mas ele não se importava com a opinião destes sobre esse assunto específico. O garoto amava seu Deus e prometera total devoção à ele.
Vez ou outra, Yuuji até saía com seus amigos, mas só quando eram encontros mais tranquilos, como sair para comer algo e por a conversa em dia. Ele nunca negava esses encontros, mas sempre acabava saindo desconfortável e até mesmo traumatizado, até porque todos eles viviam uma vida extremamente mundana e clássica de jovens da idade deles. Inclusive, seu melhor amigo e irmão gêmeo, Sukuna, nunca seguiu a mesma crença que ele e, ainda por cima, era o maior pecador do grupo de amigos.
Mas a maior questão disso tudo era que, em vinte anos de vida, Yuuji nunca havia tido relações sexuais de nenhum tipo, incluindo masturbação. Então, como um jovem normal, ele tinha muito tesão acumulado. Ele não falava sobre isso com ninguém, mas havia dias que ele ao menos conseguia sair de casa, pois qualquer coisa fazia seu pau ficar duro como pedra, então preferia ficar em casa e orar, tentando fugir de todos aqueles pensamentos pecaminosos.
Porém, em um desses dias, algo diferente aconteceu.
O garoto de cabelos rosados estava deitado em sua cama e sozinho em casa, já que seu irmão tinha ido para a casa do namorado, e ele mais uma vez estava totalmente entregue àqueles pensamentos mundanos.
Como uma forma de se distrair, ele fez uma oração longa e logo foi mexer em seu celular em seguida, conversando com Nobara, que era uma de suas melhores amigas e, também, confidente. Ela costumava não o julgar muito por suas crenças, então ele se soltava mais para conversar com a garota.
Porém, enquanto ele conversava tranquilamente com sua amiga, Itadori sentiu uma pressão em seu quarto, como se algo sobrenatural estivesse lá dentro. O garoto, meio desesperado e meio assustado, largou o celular e fez uma oração, pedindo à seu Deus que o protegesse da melhor forma que pudesse.
Mas nenhuma oração o livraria do que estava em seu quarto. Nada o livraria de Gojou Satoru, um dos incubus mais fortes existentes.
De primeira, ele ao menos reparou que o ser estava ali, se deixando iludir de que a oração havia funcionado e voltando a mexer no celular, mas logo esse pensamento mudou, pois sentiu todo o seu corpo se arrepiar e tremer. Ele não sabia que sensação era aquela, era algo novo e extremamente satisfatório, o sentimento era gostoso o suficiente para ele saber que não era sagrado de forma alguma.
— Eu estou impressionado, nunca havia ocorrido de um humano me chamar apenas pelo tesão que sente no momento. - Gojou, o demônio ali presente, diz ao se aproximar do rosado, vendo-o pular de susto na cama e finalmente o olhar.
— Quem é você? Como entrou aqui? - Yuuji perguntou um tanto assustado, sua voz falhando e quase não saindo direito.
— Oras, você quem me chamou, humano. - Satoru disse sorrindo ladinho, tocando a coxa do garoto e o vendo estremecer em puro êxtase por aquele toque simples. — Eu não acreditei de primeira quando senti seu chamado, mas você realmente é imaculado, hein? Pensei que gente assim não existisse mais.
— N-não encoste em mim ou eu vou gritar! - mais uma vez com a voz falhando, Itadori disse, mas nem ele acreditava mais em suas falas, não com a quantidade de prazer que ele sentia só de estar perto daquele ser. Ele queria aquilo, queria de uma forma tão pecaminosa e suja que ele sentia o seu lugar no inferno ser garantido apenas com seus pensamentos.
— Você não vai, até porque posso sentir em seu cheiro o quanto você me deseja, humano. Aliás, eu só quero te ajudar com o seu probleminha, nada mais. - o incubus disse de forma baixa e rouca, sentando-se ao lado do humano e subindo sua mão, que antes descansava na coxa alheia, tocando-lhe a ereção bem marcada.
— Não! Eu não posso, não posso me entregar dessa forma. - Yuuji dizia desesperado, mas seu corpo o traía, já que assim que sentiu o toque alheio, seu quadril começou a se mexer contra sua vontade. — Eu não posso pecar assim! - ele continuou, dessa vez ainda mais baixo que antes, percebendo que ele não teria muita escolha.
— Seu nome é Yuuji, certo? - Gojou pergunta, apertando de leve o membro alheio, vendo o garoto concordar com a cabeça. — Olha, Yuuji, eu sou um incubus e só estou aqui porque você me chamou. Mesmo que não tenha sido intencional, eu fui invocado e foi por você. Eu não me engano nunca sobre isso. - ele continuou a falar, tentando explicar que nada daquilo era realmente sua culpa e, sim, do rosado.
— N-não, não fui eu. Eu não te quero aqui e nunca quis! - Itadori, mais uma vez tenta lutar contra seus próprios desejos, ouvindo uma risada nasal vinda do demônio de cabelos brancos.
— Ah, Yuuji, por favor. Você sabe muito bem que quer isso, que sempre quis. Você não vê como o seu corpo implora por mim? E outra, você já pecou pelo fato de estar pensando em tudo que está pensando desde o momento em que me viu. Posso ver em seus olhos que a única coisa que passa em sua cabecinha agora é como queria estar sendo fodido por mim. - Satoru diz sorrindo ladinho, passando a mexer sua mão num vai e vem no membro de Itadori, que segurava seus gemidos ao morder seu próprio lábio.
— Foi você! Você quem colocou isso tudo em minha mente! É tudo sua culpa. - Yuuji disse tentando, de forma falha, jogar sua culpa para cima do incubus, que fez questão de o provar o contrário.
— Meu jovem, sabendo que você é tão devoto a sua religião, creio que já leu sobre incubus, certo? Pois sabes que não fazemos nada disso, nós apenas seguimos os desejos do humano que nos invocou, nada mais, nada menos. Tudo que você pensou e pensa no momento é obra sua, eu só vim para saciar as suas vontades. - ao dizer aquilo, Gojou afastou sua mão do membro ainda coberto do rosado apenas para adentrar sua mão no short extremamente curto deste, tocando diretamente no pau pulsante e implorando por um toque.
Isso fez com que Itadori soltasse um gemido que ele não conseguira conter, revirando os olhos e suspirando pesado em seguida.
Com um sorriso presunçoso, o de cabelos brancos passou a movimentar sua mão mais uma vez em um vai e vem, dessa vez tocando diretamente o caralho do jovem, que estremecia por inteiro. Aproveitando tal oportunidade, apertou a cabecinha do membro deste e, ao mesmo tempo, beijou-lhe a boca com afinco.
Sem conseguir mais negar seus desejos, o jovem se entrega de vez, o beijando de volta com tanto desejo que o incubus custou a acreditar que aquele era seu primeiro beijo.
Naquele momento, Yuuji esquecera de tudo. Todos os ensinamentos da igreja, todas as suas crenças, todas as coisas que sabia serem pecados, tudo isso se apagou de sua mente e a única coisa que ali se apresentava era o desespero de sentir aquele toque cada vez mais, de receber tudo o que aquele maldito demônio tinha para o oferecer.
— Você fica tão bonito assim, Yuuji-kun. Mal te toquei e já está prestes a gozar. - o platinado disse, tirando sua mão do pau alheio apenas para arrancar o short deste de forma rápida. — Vou te fazer sentir tudo o que negou a si mesmo nesses vinte aninhos de existência. Depois disso, você nunca mais vai conseguir se privar desses estímulos maravilhosos. - continuou o mais alto, voltando a masturbar o jovem de forma lenta e suave.
Yuuji, naquele momento, sentia seus nervos dando choque e ele acreditava em cada palavra proferida pelo demônio sentado ao seu lado. Ele nunca havia sentido algo tão bom, tão viciante, e ele tinha a certeza que nunca mais iria se livrar desse pecado; na verdade, ele ao menos queria se livrar daquilo no momento.
Aquela cena era até um pouco cômica para Satoru, não porque o garoto era tão inocente - bom, isso também -, mas porque o incubus sempre fora apressado e bruto, não se importando nem um pouco com o fato do invocador ser virgem ou não, mas era tão divertido fazer tudo ao contrário com Yuuji, tudo mais lento e ritmado, como nunca fizera antes. E assim ele continuou, focado em apenas dar prazer para o garoto tão leigo naquele aspecto, sorrindo com cada reação que arrancava deste. Ele continuou até vê-lo gemer sem pudor algum, até que Itadori implorasse por ele de forma fraca, mesmo que tentasse vez ou outra se conter, falhando miseravelmente naquilo.
— Pelo que está implorando, gatinho? Vamos, me diga o que quer. Preciso ouvir com todas as letras para poder ajuda-lo. - o demônio dizia arrastado, ouvindo um gemido sôfrego saindo dos lábios alheios por conta de sua fala.
— M-mais rápido, por favor… - falou o rosado extremamente afetado, ouvindo uma risada sair dos lábios do sucubus e este imediatamente parando de o masturbar.
— Não consigo te ouvir, Yuuji-kun. Precisa falar mais alto. - falou Satoru, soltando uma risada nasal quando presenciou a cena do humano tão angelical revirar os olhos de puro ódio.
— Por favor, Satoru, continue. Me faça… chegar lá. - o mais novo diz, ficando ainda mais vermelho do que já estava, mas dessa vez de vergonha por estar falando algo tão erótico como aquilo, fazendo um sorriso presunçoso se formar no rosto de Gojou.
— Bom garoto. - falou o incubus, voltando a tocar o pau pulsante de Yuuji em sua mão, o masturbando mais rapidamente, vendo-o revirar os olhos, dessa vez de prazer, enquanto soltava um gemido num misto de alívio e prazer.
Por gostar tanto da reação alheia, o demônio decide fazer algo a mais, então, ele abre as pernas de Itadori com sua mão, que até então ele não usava, e se enfiando no meio delas, continuando a masturba-lo com afinco, mas levando seus lábios experientes ás bolas - até agora - intocadas do rosado, chupando ali da forma que imaginou que traria mais prazer para o corpo pequeno a sua frente.
Sem conseguir evitar, outro gemido alto saiu dos lábios do mais baixo, estes que já estavam vermelhos e quase sangrando por conta das mordidas que deixava ali numa tentativa falha de conter seus barulhos mais eróticos, esses barulhos se tornando mais intensos e constantes agora que a língua habilidosa o estimulava daquela forma.
Após dar algumas chupadas nas bolas alheias, o incubus desceu sua boca para a entrada imaculada de Yuuji, sentindo-o tremer com o toque ali, essa sendo uma sensação completamente nova e enlouquecedora para o rosado, que naquele momento não sabia mais o que fazer com seu corpo e seus gemidos, apenas soltando várias súplicas em meio à gemidos desesperados e sôfregos, fazendo Satoru sorrir satisfeito e penetrar a língua longa e bifurcada na entrada do humano.
A língua do incubus era realmente muito longa, praticamente dobrando de tamanho para ir fundo na entrar alheia, fazendo Itadori se controcer de puro prazer com todos aqueles estímulos atingindo seu corpo de uma vez. Ele realmente havia perdido o controle de seu corpo e não foi um choque quando falou em um tom arrastado que iria gozar, jogando a cabeça para trás e gemendo tão arrastado quanto a sua fala.
Ouvindo tal declaração, Gojou alcançou a próstata de Yuuji com sua longa língua, o que fez com que o único estímulo ali o levasse ao seu ápice, sujando todo o peito do mais novo com sua própria porra.
Porém, o demônio não pararia por ai. O platinado continuou o masturbando e fodendo o homem com a língua, que tremia como nunca e pedia desesperadamente para que ele parasse por estar sensível demais após o orgasmo. Ele tremia, se contorcia, chorava, implorava, e o incubus continuava ali, o fazendo sentir tudo aquilo por achar linda demais a cena do outro todo quebrado e desesperado daquela forma, não permitindo aquela oportunidade passar.
— Satoru… Por favor! - ele pedia incessantemente, mas o mais alto só parando quando o fez gozar pela segunda vez, esse orgasmo sendo ainda mais intenso que o primeiro, fazendo-o sentir ir ao céu e ao inferno em segundos.
Quando Gojou finalmente afastou-se do humano, acabou soltando uma gargalhada, amando ver o estrago que fez no rosado e amando o corromper daquela forma.
— Mas você já está assim, gatinho? Eu ao menos fiz tudo o que queria com você. - o demônio disse, fazendo um gemido fraco sair dos lábios de Yuuji. Ele não sabia bem se aquele som era por conta do tesão que ainda sentia ou por desespero, até porque estava exausto, mas o humano simplesmente não conseguia evitar o desejo que sentia por Satoru, este que crescia cada vez mais.
Porém, o mais alto não se importava muito com o cansaço que o outro sentia, afinal, ele sabia bem que o homem ainda desejava ser fodido por ele e nada o impediria de o fazer.
Só que o humano, tão distraído com ambos os orgasmos que teve, não reparou um detalhe importantíssimo: o tamanho do membro do incubus. Em nenhum lugar ele leu sobre aquele detalhe, até porque falar sobre aquilo era um tabu enorme, mas ele imaginava que seria de um tamanho consideravel; ele só não imaginava que seria tão grande. O pau, ainda dentro das calças pretas, aparentava ter quase trinta centímetros, o que assustou o mais novo, que logo se pronunciou num sussurro.
— S-satoru, isso não vai caber. Não sei se consigo aguentar isso tudo. - Itadori comentou, sentindo o rosto queimar e uma risada alta sair dos lábios do platinado.
— Calma, garoto. Não vou te foder com o meu pau hoje, você precisa se acostumar com o ato primeiro. Depois passamos para esse estágio. - Satoru diz, vendo o humano concordar e soltar um suspiro aliviado.
Yuuji realmente não lembrava de uma crença sequer naquele momento, mas parando para pensar, Satoru tinha certeza que ele se arrependeria disso tudo no dia seguinte e iria se amaldiçoar por isso.
Tentando deixar esses pensamentos de lado, focando-se no garoto a sua frente, o incubus decide fazer algo que ele desejava desde o momento que sentiu o chamado alheio, não se privando de o fazer. Então, ele direcionou dois de seus dedos a boca do rosado.
— Você vai aprender a chupar meus dedos para quando nós fizermos isso de novo, você possa me chupar, tudo bem? - ele diz, estranhando a forma atenciosa que falava, mas esquecendo esse pensamento ao ver o arrepio que percorreu o corpo alheio, o mais novo ficando completamente vermelho mais uma vez pelo misto de vergonha e tesão que sentia no momento, principalmente por pensar em colocar aquele pau na boca, sentindo-se salivar.
Com esses pensamentos rondando a sua mente, ele abre a boca levemente e vê o demônio rir com aquela adorável cena, colocando os dígitos no interior da boca de Itadori.
— Vai, meu bem, chupa. Chupa meus dedos com a mesma vontade que tem de chupar meu pau. - falou o mais alto, vendo o humano fechar os olhos lentamente e começar a chupar de forma tímida.
Enquanto encarava aquilo, o sucubus sentia seu próprio caralho fisgar dentro de sua calça, imaginando como vai ser maravilhoso destruir mais ainda a inocência de Yuuji, sabendo que agora ele não desistiria até conseguir o corromper completamente.
Após algum tempo deixando o mais baixo chupar seus dedos como bem entendia, o que ele fazia de forma desajeitada, mas adorável, ele percebeu o homem se soltar mais, chupando-os com mais afinco e sem pudor, deixando claro o quanto queria estar com o caralho alheio em seus lábios bonitos, fantasiando engasgar e se esbanjar no membro tão grande do novo companheiro sexual.
— Bom garoto. Tão bom pra mim. - dizia Gojou enquanto passava a sua mão livre nos cabelos de cor rosa, puxando-os em seguida para que os olhos castanhos focassem em seu rosto.
Itadori era tudo o que Satoru amava ao procurar por novas pessoas a corromper. Ele era inocente, mas assim que se soltava, era sensível e demonstrava cem por cento seus desejos, esses sendo os mais pecaminosos possíveis, mesmo que isso demorasse a acontecer.
— Está ótimo, Yuuji-kun. Agora fique de quatro e empine essa bunda bonita para mim. - o platinado disse enquanto tirava os dedos da boca alheia, observando como esta ficou vermelha e inchada, adorando a visão tão bonita.
Sem pestanejar, o humano acatou o pedido, se virando de costas, apoiando seus joelhos na cama e deitando seu rosto e peito ali, como se soubesse exatamente o que fazer naquela situação, arrancando uma risada nasal do demônio. “Até parece que era tão santo quanto dizia. Certeza que imaginou isso mais vezes do que admite.” pensou o mais velho, se posicionando atrás do homem e deixou um tapa leve na bunda tão branquinha, fazendo-o gemer. Aquela era uma sensação nova para Yuuji, mas também muito interessante e prazerosa, fazendo ele querer mais daquilo. Porém, sua coragem havia sumido para pedir por mais, então apenas esperou - e torceu - que Satoru repetisse o ato ou fizesse mais alguma coisa; e, bom, ele fez.
Gojou passa dois de seus dedos na entrada de Itadori, fazendo pressão ali sem o penetrar ainda. Por conta daquilo, o homem soltou um gemido frustrado, empurrando a bunda para trás, pedindo de forma silenciosa que ele fizesse mais, que o penetrasse de uma vez.
— Já disse que se não me disser o que quer, não consigo te ajudar, gatinho. - quando o demônio diz aquilo, o rosado sente o rosto ficar da cor de seus cabelos, começando a gaguejar de forma baixa.
— E-eu quero que v-você me foda, S-satoru. - o homem falou num sussurro, ouvindo a característica risada nasal do platinado.
— Mais alto, Yuuji-kun. Eu quero te ouvir implorar por meus dedos. - o mais velho diz, e tal fala causa um suspiro pesado no homem a sua frente. E, bom, Itadori já estava totalmente exposto, então porque sentir vergonha, não é mesmo?
— Por favor, Satoru, me fode de uma vez. Eu preciso sentir seus dedos em mim. - acabando com todo e qualquer resquício de sanidade do demônio atrás de si, o mais novo pede de forma firme, chocando bastante o mais alto, principalmente por falar aquilo ao olhá-lo por cima de seu ombro.
Satisfeito com aquilo, Satoru penetra dois dígitos na entrada do humano, arrancando um gemido alto deste, que como já havia recebido a língua alheia, não sentia muita dor com o ato. Itadori, inclusive, tinha gostado tanto daquilo que, sem perceber, se empina mais um pouco para o incubus, fazendo um sorriso convencido tomar conta do rosto do platinado.
— Você fica tão gostoso assim. - Gojou falou, desferindo um tapa forte na bunda do rosado, fazendo-o gemer mais uma vez e contrair sua entrada automaticamente com aquilo.
Mais uma vez, o demônio solta uma risada baixa e nasal, adorando a reação do mais novo, passando a fazer um vai e vem lento com seus dedos, querendo - mais uma vez - ver o homem desesperado e implorando por mais.
Enquanto isso, Yuuji rebolava contra os dedos alheios, jogando o quadril para trás em busca de mais contato, pedindo de forma baixa e arrastada por mais. Porém, aquilo não era suficiente para o incubus, ele queria vê-lo cada vez mais desesperado e destruído, completamente enlouquecido por seus dedos.
Tal coisa não demorou muito a acontecer, já que o humano começou a repetir “por favor”, “mais fundo”, “mais rápido” enquanto rebolava cada vez mais desesperado, choramingando para ter mais daquilo tudo logo. Foi aí, quando o de olhos castanhos já estava uma bagunça total, que o demônio parou de brincar com ele e passou a fazer movimentos mais rápidos e fundos, fazendo o mais novo se empinar um pouco mais e gemer em deleite, quase agradecendo verbalmente o ser místico atrás de si.
Aproveitando o momento, Satoru passou a desferir tapas na bunda redondinha do rosado, pretendendo deixá-lo pelo menos vermelho com aquilo, o que também não demorou a acontecer graças à pele branquinha do homem.
Enquanto Yuuji sentia todos aqueles estímulos, ele não tinha outra opção a não ser gemer manhoso e em alto e bom som, revirando os olhos e se contorcendo de prazer, principalmente após Gojou acertar sua próstata pela segunda vez naquele dia, estocando contra ela de forma contínua.
O incubus acertava aquele ponto diversas vezes de propósito, fazendo o humano gritar de prazer a cada vez que sentia aquilo, só ficando parado no lugar, pois o platinado teve que parar de desferir tapas nele para o segurar no lugar porque ele se contorcia e tremia em puro êxtase.
— Tão desesperado por mais, por sentir meus dedos, por gozar. Não está ao menos lembrando de seu tão amado Deus, não é mesmo? - o incubus começa a dizer, vendo o corpo alheio arrepiar. — Rebolando desse jeito, pecando dessa forma, e nem lembrando que algum dia foi tão devoto àquele Deus. - ele continuou a dizer em pura provocação, sabendo que suas palavras o acertariam em cheio e que mesmo assim o humano não conseguiria parar. Ele sabia muito bem que Itadori queria aquele pecado e que nunca mais conseguiria se livrar dele, então o provocar com aquelas palavras era maravilhoso, pois sabia que o mais baixo ficaria irritado.
Após tais palavras serem proferidas, Satoru leva sua mão - que antes segurava o mais novo - até o membro deste, sussurrando para ele ficar parado, prometendo que se ele se mexesse, o demônio pararia tudo o que estava fazendo.
Com isso, ele começou uma masturbação no pau de Yuuji, fazendo-o lacrimejar de prazer, tentando ao máximo se manter parado, mas aquilo ficando cada vez mais difícil, pois sentia todo o seu corpo mais uma vez fora de seu controle. E enquanto via aquela cena, o incubus sorria de forma presunçosa, satisfeito com as reações alheias e com o quanto ele realmente não conseguia se importar com suas crenças por estar cada vez mais desesperado e sensível, louco para gozar mais uma vez.
Com tudo aquilo, não houve demora e o terceiro orgasmo do dia de Itadori aconteceu, fazendo-o praticamente gritar o nome de Satoru e revirar os olhos, continuando a lacrimejar enquanto caia exausto na cama. Ele estava destruído, totalmente cansado, o incubus sugando todas as suas energias com tudo aquilo.
— Agora, vá dormir. Logo eu voltarei para te dar mais disso tudo. - falou o demônio, sorrindo satisfeito e vendo o homem concordar com a cabeça, antes de pegar num sono profundo.

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Your New God
FanfictionYuuji era completamente devoto à igreja, imaculado, pelo menos até chamar algo para sua vida que a mudaria para sempre. Sem querer, com todo o desejo de anos sendo acumulado, o garoto atrai um incubus para dentro de seu quarto.