oh shit!

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- Ganguezinha de merda? - Christopher se afastou de mim e o vi ficar irritado.

- Você está ciente do que está dizendo? Ou melhor, você está ciente de quem nós somos? Do que nós somos capazes? Garota, eu criei tudo isso, e uma coisa que me deixa puto é alguém cagar numa criação minha, Stray Kids passou a ser uma das gangues mais temidas da Austrália e olha que muitos nem sabem quem realmente são os membros. Você está nos subestimando e isso é algo muito arriscado para sua vida, tem noção disso? - Um silêncio se criou, eu apenas o olhava. - HEIN PORRA, TEM NOÇÃO DISSO? SE EU TE PERGUNTAR ALGO, VADIAZINHA DE CAMELÔ, TU ME RESPONDE. - Christopher se alterou. - Depois a gente mata, e ainda é considerado crime, eu não entendo isso. - Ele disse, totalmente "emputecido".

- O que menos importa na minha vida é essa gangue de vocês... - Falei algo finalmente.

- Você é um caso raro. Em vez de querer estar na minha cama, está me desafiando e implorando sua morte.

- Eu nunca ia querer estar na sua cama, Bahng, você é sujo e podre, de gente assim eu quero distância... - Levantei do sofá, e tentei me afastar o máximo de Christopher, mas ele me puxou com toda força do mundo e mais uma vez a distância entre nós era mínima.

- Tem certeza? - Ele disse e logo apertou minha bunda, aquilo me deixou com mais raiva ainda. - Você é gostosa. - Ele sussurrou em meu ouvido. - Podia ser mais uma das minhas vadias. - Agora ele havia extrapolado, afastei-me dele com toda a coragem e força do mundo, lhe dei um tapa no rosto.

- SUA VADIA! - Ele gritou com uma das mãos no lado do rosto atingido. - Você está mesmo brincando com a sua vida né? Mas aproveita que hoje você teve sorte, não estou afim de te matar e ainda ter que esconder o corpo. Eu vou dormir, e quando acordar não quero mais nenhum rastro seu aqui. - Ele disse se controlando.

- Você não sabe o quanto estou feliz em ouvir isso. - Falei indo para o famoso sofá, assim que o sol raiasse, o que não faltava muito, eu me mandaria dali.

•••

Três dias se passaram e tudo o que havia acontecido não saía da minha cabeça, pensei em até denunciar aquela ganguezinha para a polícia, mas eles são espertos demais, eu estaria apenas moldando minha morte. Fui obrigada a pisar no meu orgulho e voltar para a casa, fiquei de castigo, é claro, meu pai me deu um discurso dizendo que o fato de eu ter saído de casa havia sido um exagero e blá blá blá.

Estava em minha cama, lendo algo desinteressante que havia naquelas revistas sem graças que eu adorava comprar, vai entender, a tristeza batia quando eu me lembrava que só havia mais duas semanas de férias. O telefone tocou.

- E aí putinha de GTA, já está na esquina? - Era Mi, minha melhor amiga.

- Claro, até porque minha esquina é de outro nível, tem até telefone residencial...

- Vai se fuder Yuna. Você não atendia a droga do seu celular, então liguei para o telefone residencial ué.

- Ok, fala...

- Vem aqui, preciso de companhia, estou me sentindo tão sozinha. - Mi fez drama.

- Garanto que você não quer uma puta na tua casa. - Falei e Mi riu.

- Puta? Quem é puta? Eu falei isso? Devo ter confundido a palavra, você é uma princesa... A Fiona, claro. - Ela me amava.

- Você tem sorte que eu gosto da Fiona, se não você estava ralada, MINJI. - Ela odiava que eu a chamasse pelo seu nome. - Vou tomar um banho e daqui a pouco colo aí.

A casa de Mi ficava algumas quadras depois da minha, ainda não havia falado a ela o acontecido de três dias atrás. E nem sabia se iria falar, talvez fosse melhor guardar um pouco mais pra mim.

𝑃𝑂𝑆𝑆𝐸𝑆𝑆𝐼𝑉𝐸 - Bangchan Onde histórias criam vida. Descubra agora