Capítulo 02

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Хорошее чтение - Boa leitura

Em uma de suas viagens para China, Vladimir mantinha a cabeça no lugar, era muita coisa em jogo e uma delas, o seu arco, o triunfo de uma guerra. Mas teria que pedir a china para não se meter. Ele estava sem paciência e com tudo que estava acontecendo com a filha também, o deixava sem raciocínio para o resto.

- Creio que ele não vá se meter, ao menos que a Rússia colabore com outros assuntos. - Disse um dos adjuntos do governo chinês. Vladimir respirou fundo ignorando aquilo e já preferiu não conversar mais, seria tratado consulado versus consulado.

Ele saiu para o carro e logo não demorou para entrar no avião até que recebeu uma notificação sobre a amiga da filha, realmente se confirmava a relação dela com o serviço de espionagem russa. Mas ela não era 100% russa, nasceu no território, mas um dos pais era de nacionalidade estrangeira.

Relatório da agente 89.

Elaine Gurgel Kozlova, 24 anos,

Nacionalidade: brasilo-russo,

Filiação: Antonieta Rudenko Gurgel Kozlova, 45 anos, teuto-brasileira; Aleksandr Kozlova, 50 anos, Russo.

Eram informações importantes. Vladimir refletiu durando o voo e chegou a conclusão que Elaine era a peça chave para relação dele com o Brasil.

- Necessito de um momento com a senhorita Kozlova. - Disse sem muita paciência passando pelo o corredor e depois subiu escadas dando de cara com a cama bem arrumada. - Estou ferrado.

- Senhor presidente...

- Alguma noticia sobre a agente Kozlova? - Indagou paciente enquanto desabotoava as abotoaduras do punho., a respiração estava regular e a mente voava como passarinho, tantos questionamentos que o mesmo não sabia como responder.

- Elaine Kozlova está em casa, pela vigia, tudo indica estudando.

- Quero ter uma conversa com agente. Em trinta minutos. - Virou-se de costas para o banheiro e o segurança o deixou. Dando-lhe privacidade. A água limpa e quente percorria pelo corpo caucasiano de poucos fios e aparentemente loiros com brancos. Os olhos castanhos, o cabelo moreno, a pele parda... - Porra ela existe de fato.

Trinta minutos depois...

- Eu realmente não entendo como você me persegue de uma forma tão eficaz. - Disse-lhe quando o avistou sentado no sofá vermelho. Os flashbacks na cabeça de Vladimir o deixava confuso, o dejavu em sua cabeça estrategista o magoava lentamente. Ele já previa como ela iria o cumprimentar, sabia o olhar, sabia que ela é uma mulher forte, sabia de tantos fatos que nem mesmo ele sabia como sabia.

- Agente Gurgel... ou diria Kozlova? - sorriu e estendeu a mão lhe dando um copo de vinho. Ela hesitou e engoliu em seco encarando o copo. - Não está envenenado. Garanto-te. - A voz grave e ao mesmo tempo sutil. Ele levantou e lhe entregou o copo. - Beba agora.

Vladimir ordenou a mulher que se mantinha firme, mas por dentro, estava com medo, sabia da índole daquele ser que tanto tem repudio.

- Eu não sou mandada por um homem cuja aparência é tão fagueiro, porém tem atitudes perniciosas.

Ele mordeu os lábios e a encarou por vários segundos. Ele sorriu.

- Não estou aqui para conselhos. Quero que faça um serviço para mim. Kozlova.

- Nem fudendo. - Disse em português.

- Não quero foder com você, não por agora. Preso pela missão, prazer vem depois.

Em choque, a mesma pegou o vinho.

- Vi que é filha de descendentes latino-americanos e... alemão. Vossa mãe é uma boa médica, o pai é engenheiro em Londres, moram em uma bela casa londrina. Ganham muito bem...

- Meus pais não têm nada a ver com isso. Toque no nome deles novamente que eu te quebro... acha mesmo que esse terninho vai te proteger? - Aquilo foi ameaçador e bonito para Vladimir.

Escarnio.

- Muito bem... - Coçou o nariz com as costas da mão e em seguida bebeu o vinho. - Já que não gosta de vinho francês... A missão é o seguinte.

Continua...

Continua

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O cretino do presidente - V.V.POnde histórias criam vida. Descubra agora