SERA QUE SOU PUTA?

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Luísa pov.

Eu estava muito triste e magoada pela forma que Otto tinha me tratado, acabei perdendo a hora e não fui pra faculdade. Eu estava pensando nisso até que meu celular toca.

— Luísa?

— quem é?

— Roger. Tudo bem?

— sim

— porque não foi pra faculdade? Aconteceu alguma coisa?

— não, só perdi a hora mesmo

— ah, fiquei preocupado

— mas não precisava né

— eu estava pensando, que tal sairmos hoje a noite?

— hoje?

— isso, porque você tem algum compromisso?

— não, só preguiça mesmo

— então vamos?

— sim, que horas?

— passo ai as 20:00, pode ser?

— claro

— tchau Luísa

— tchau Roger

Eu não sei porque, mas estava confusa com tudo isso, Roger é um cara legal e não seria certo fazê lo sofrer, mas não era certa eu não saber o que rola entre eu e Otto, acabei ficando triste por pensar nisso e decidi voltar a dormi.

Acordei com alguém tocando minha campainha, mas não atendi, era Joana mas prefiro ignorar ela também, olhei a hora e vi que iria me atrasar pra sair com Roger, fui tomar banho e relaxei, assim que sai coloquei uma regata vermelha e uma saia justa, coloquei uma maquiagem de leve e um batom claro, estava tomando água quando Roger chegou, abri a porta e ele estava segurando um buquê e eu peguei e coloquei na mesa, então falei: — já podemos ir?

— sim, você esta muito linda Luisa

— obrigada. Vamos pra onde?

— pra uma baladinha

Eu sorri e não conversamos muito, Roger estava sendo muito gentil e acho que eu deveria dar mais atenção pra quem demonstrava gostar de mim, chegamos em um ambiente não muito movimentado, chegando lá dentro nos sentamos e bebemos um drink, conversamos sobre onde passaríamos as ferias, logo começamos a dançar, Roger era engraçado, interessante, bonito, inteligente, mas ainda não era um Otto, percebi que se Otto não tivesse me dado bola eu estaria apaixonada por Roger, e seria bem mais fácil, já que poderíamos ficar juntos sem nenhum problema. Eu fui ao banheiro retocar a maquiagem e assim que sai vi Otto com a professora Fernanda, eles pareciam estar se divertindo, vi Fernanda colocar a mão na coxa dele e isso me irritou muito, fui até Roger e disse: — podemos ir pra outro lugar?

— sim...

— então pra onde vamos?

— que tal minha casa?

Eu fiquei sem graça, sabia o que isso significava, que iriamos pra cama, mas estava com medo, não sabia se isso era a coisa certa a se fazer, mas não sabia se Otto e eu tínhamos alguma coisa, se eu fosse pra cama com Roger eu seria uma puta, ele chegou perto de mim e disse: — não vou fazer nada que você não queira.

— tudo bem. — sorri e nada conversamos, chegamos no condomínio e ele me levou até a cobertura e disse: — quer vinho?

— quer me deixar bêbada Roger?

— claro que não, eu quero que você se lembre de cada detalhe.

— eu prefiro água

Ele foi ate a geladeira pegar e eu fiquei o encarando e pensando se eu devia ficar com ele, sera que isso é certo? Não tinha certeza, mas nada me garante que Otto não vai pra cama com Fernanda, muito menos que eu e ele temos alguma coisa, queria acabar com essas duvidas, mas estava carente e ver Otto com outra me deixou irritada e eu deveria ser te outro, fui atrás de Roger e mordi sua orelha, acho que sou uma puta mesmo, ele sorriu e me colocou contra parede, sentir seu corpo próximo ao meu me deixou arrepiada, ele rasgou minha regata e eh disse: — vai com calma, Roger. 

— difícil, eu sempre desejei isso

Eu sorri e ele tirou minha saia, vi ele me secar com os olhos, e coloquei minhas pernas ao redor de sua cintura, ele me levou pra cama e me colocou com todo cuidado, me senti amada, Roger me beijou enquanto massageava minha intimidade por cima da calcinha, eu gemia e tirei sua camisa, logo deslizei minha mão para sua calça e ele sorriu entendendo o que eu queria, ele estava duro e se levantou pra tirar a calça, eu o joguei na cama e comecei a chupar seu membro, ele gemia a cada toque meu, logo ele gozou na minha boca, eu sorri e ele me deitou tirando minha lingerie e me beijando, desceu para meus seios e os chupou me deixando mais molhada ainda, desceu pra minha barriga e logo chegou em minha intimidade, era tão bom, Roger sabia o que fazer, era tão bom que acabei gozando em sua boca, o vi duro colocando uma camisinha e subiu em cima de mim me beijando, segurou meus braços sobre minha cabeça e deixou seu pau roçar sobre minha entrada me fazendo gemer, logo me penetrou devagar e foi aumentando as estocadas até gozarmos juntos e tive um orgasmo maravilhoso, Roger se deitou ao meu lado e percebi que nem pensei em Otto, e isso era bom, pois não seria justo comparar os dois, mas eu realmente estava me sentindo um Putinha... Dormi pensando nisso.

Otto pov. 

Eu tinha certeza que fui cruel com Luísa, procurei ela na faculdade para pedir desculpa, mas não a encontrei, estava decidido a sair a noite pra colocar a cabeça no lugar, depois procuraria ela e acertaria nossa situação, estava na balada bebendo quando Fernanda se sentou ao meu lado e disse: — ainda bem que te achei aqui 

— o que você quer Fernanda? 

— você sabe — ela apertou minha coxa, eu a encarei, Fernanda era maravilhosa na cama, mas não se comparava com Luisa, Fernanda era linda e não se apegava, com ela era só sexo, sou homem e quando ela me tocou senti meu membro dar sinal de vida e ela continuou — acho que você achou a mulher que te deixa maluco né? 

— porque acha isso? 

— simples, você não me procura mais, me fala como ela é? 

— ela é maravilhosa 

— melhor que eu? 

— muito melhor 

Eu deixei escapar sem querer e Fernanda disse: — me da uma carona Otto? — eu aceitei e quando paramos no farol Fernanda colocou meu pau pra fora e começou a chupa-lo, eu tive que parar pra sentir aquilo ou eu irira bater o carro, era gostoso, logo gozei e Fernanda engoliu tudo, e com cara de sapeca disse: — desculpe, não resisti — sorri, ao chegar na sua casa antes de descer ela tirou sua calcinha e colocou uma camisinha em meu pau e sentou sobre mim, começou a cavalgar e eu me odiava por estar gostando disso, imaginei Luisa no lugar dela e logo gozei, assim que ela se recuperou saiu de cima de mim e disse: — obrigada Otto, eu precisa disso — ela saiu e foi embora, dei um soco no volante e disse: — porra. Luísa vai me odiar pra sempre. — sai de lá e fui pra casa, puto da vida, pois se Luísa descobrir isso ela vai me odiar e começar a dar bola pro Roger, que saco caralho. Eu corri pro banheiro pra tomar um banho frio na esperança de esquecer isso tudo que aconteceu, mas ao me deitar na cama percebi  que não adiantou.

O PROFESSOR Onde histórias criam vida. Descubra agora