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Oi gente, voltei com mais uma atualização de Prisionerssss.

Espero que gostem e lembrando que NÃO é proibido comentar ou curtir heinnn.

Boa leitura!



— Ganhei! — exclamou Louis pela quinta vez naquela tarde.

— Não acredito, você está trapaceando. — Noah disse rindo jogando seus cabelos loiros para trás.

— Não sabia que você era um mau perdedor, Noah. — Louis disse guardando as peças do jogo em que tinham acabado de jogar, com um sorriso leve no rosto.

— E não sou! O que me faz pensar que alguém tá trapaceando aqui. — Louis riu da pessoa a sua frente e deu um gole na sua cerveja gelada.

Era sexta feira, os dois tinham saído cedo do trabalho e decidiram ir num barzinho perto do trabalho. O plano era só uma cerveja, mas eles começaram a conversar e rir e por último começaram a jogar que Louis não tinha percebido o tempo passar. O dia – inicio da tarde – estava bem agradável, havia feito sol o dia inteiro mesmo que por trás de cada raio solar tinha um ventinho bem gelado, Louis amava dias assim.

— Quando eu era menor todo fim de semana minha mãe me levava pra casa dos meus avós, e meu avô sempre jogava comigo e ganhava, mesmo eu sendo criança ele não facilitava. – os dois riram. – Até que um dia eu perguntei pra minha mãe se ela podia me ajudar a ganhar dele, ela riu da minha determinação e seriedade, mas me ajudou. Passamos uma semana inteirinha treinando e jogando até chegar o fim de semana seguinte e a gente ir na casa dele. — Noah prestava bastante atenção nas palavras que saiam da boca de Louis. — Eu lembro da primeira vez que joguei e ganhei dele, ele olhou pra mim e disse "Não acredito que sua mãe te ensinou, era meu truque." — os dois começaram a rir bem alto.

Louis se sentia leve e feliz naquele momento e algo dentro de si dizia que não era apenas por causa da cerveja.

— Sua mãe me parece ser uma pessoa incrível. — Noah disse com um sorriso de canto.

— Ela era.. a mulher mais incrível que eu já conheci. — Louis respondeu com um olhar nostálgico, fazendo Noah perceber pelo tom de sua voz.

— Sinto muito, Louis, eu não..

— Tá tudo bem, Noah. Já faz.. dez anos. — a voz de Louis embargou e seus olhos embaçaram. Noah esticou a mão sobre a mesa e agarrou a mão gelada de Louis, que agora olhava para um ponto fixo da mesa, sem reação alguma, sendo invadido por memórias passadas.

Durante o tempo que Louis precisou ficar em silêncio, Noah estava segurando sua mão bem firme.

— Pelo menos com a ajuda dela eu te dei uma surra no jogo. — Louis falou quebrando o clima e limpando algumas gotinhas do canto de seus olhos.

— Nah.. isso é trapaça. Eu só não posso provar, mas sei. — Noah disse e os dois começaram a rir.

Louis se sentia muito confortável com Noah. não apenas para rir e beber, mas também para momentos como esse que tinha acabado de acontecer. E ele se sentia muito feliz por ter achado esse novo amigo em Noah.

— Licença, poderia trazer mais duas cervejas? — Noah chamou o garçom fazendo outro pedido e Louis bebeu o que ainda tinha no copo em um único gole rindo de um assunto aleatório que o loiro tinha começado.

*

No sábado de tarde, Louis estava desesperado em seu closet á procura de uma roupa fina o suficiente para um jantar que o casal iria, a ocasião era o trigésimo aniversário de casamento dos pais de Harry e ele não queria ir de qualquer forma, não quando os pais de seu namorado era umas das pessoas mais influentes e importantes de Londres. Louis separou dois possíveis conjuntos de roupa e demorou uma boa parte do tempo olhando os dois.

prisoners • l.sOnde histórias criam vida. Descubra agora