1 - wish you were sober; 1975

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Save me till the party is over

Kiss me in the seat of your Rover

Real sweet, but I wish you were sober


James definitivamente estava bêbado. E Regulus estava o carregando pelo corredor, se perguntando porque ele ainda fazia isso. Talvez porque o garoto tinha se agarrado nele dizendo: "e aí, Reg?" e depois vomitado no chão. Ele nem gostava de Potter, mas achou sensato fazer algo.

Pensou em o levar a enfermaria, mas imaginou que aquilo ia ferrar com o grifinório e seus colegas de casa, por estarem bebendo, então só estava o levando a cozinha pra pegar água e talvez depois se esgueirar na enfermaria pra roubar uma poção de sobriedade (Madame Pomfrey que o perdoe).

- E aí, Reg? - James perguntou pela décima vez na noite. Regulus revirou os olhos.

- O que você quer, Potter?

- James - Potter fez um biquinho e olhou magoado para o outro.

- Quê?

- James, me chame de James. - James falou chateado - por que você me chama de Potter, não gosta de mim?

- Não somos amigos - Regulus falou tentando equilibrar o peso de James para que pudesse fazer cócegas na pêra do quadro, que acessava a cozinha.

- Por que não?

- Você faz perguntas demais

- Poxa, Reg - suspirou o mais velho, deixando a frase no ar.

Regulus finalmente conseguiu abrir a porta, entrando com o corpo preguiçoso de James no recinto. Assim que ele entrou, uma fila de elfos domésticos apareceu, o oferecendo ajuda. Ele só pediu um copo de água, uma toalha e onde tinha uma cadeira.

- Senta aqui, idiota - falou Black colocando James na cadeira que os elfos indicaram. Ele estendeu o copo de água para Potter, ele recusou.

- Toma essa merda, Potter.

- Só se você me chamar de James.

- Toma essa merda, James. - respondeu Regulus a contra gosto. Mesmo assim o outro não aceitou. Em vez disso, ele colocou uma mão no rosto de Black e o olhou maravilhado.

- Eu já te falei que você é lindo?

- Não - sussurrou Regulus com as bochechas queimando, ele não tinha mais forças pra levantar o copo.

- Que grande erro o meu, porque você parece uma obra de arte. - respondeu James, pegando a mão fria de Regulus, juntando com a sua, quente.

- Para com isso - falou o outro, envergonhado mas mesmo assim deleitado. Na verdade, a única pessoa que havia dito que ele era bonito foi sua mãe, e todos sabemos que as intenções delas não eram puras e verdadeiras. As de James eram, era como se a pureza e a verdade tivessem se juntado em um ser só.

- Você não gosta? - Potter perguntou, com um brilho triste nos olhos.

- Gosto - sussurrou o sonserino, olhando para suas mãos juntas. Óbvio que ele gostava, quem não gostava de James Potter?

James segurou o queixo de Regulus e ele olhou para cima. Seus lábios estavam a milímetros de distância.

- Você está bêbado, James.

- E daí? A bebida entra, a verdade sai, não sabia?

Black suspirou e deixou James o beijar.

Aquela foi a primeira vez que seus lábios se tocaram. Foi a primeira vez que Regulus sentiu uma corrente elétrica percorrer sua espinha.

- Muito doce, James, seria legal se você estivesse sóbrio - disse Regulus, se separando de James, fazendo que o outro o fizesse um ruído de insatisfação. - Vamos pra enfermaria.

- Tudo bem, tudo que você quiser, Reg.

kiss me, darling - starchaserOnde histórias criam vida. Descubra agora