Capitulo - 9

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Decisão

Alberto Loures Salvatore

Estava na empresa revisando os ganhos, enquanto os outros negócios baixavam esse aqui aumentava. Podia ser bastante engraçado.

Estava pedindo para que se livrasse dos últimos corpos que matamos, nada é fácil, quem desobedecia acabava assim, pessoas que deviam e viciados.

Estava no meu escritório quando batidas de leve soou na porta, tirando minha atenção do computador.

-Entre. - Apenas dei a permissão.

Então entra Michael, um de meus capangas, de todos os outros, ele e Sebastian vinha a empresa, com a minha permissão. No máximo eram coisas sobre o galpão.

O que é Michael?. - Volto minha atenção ao capanga loiro que estava em pé a minha frente.

-Nós já achamos o rapaz que devia uma grande quantia em dinheiro, aqui está o dinheiro das drogas vendidas de hoje. - Colocou um envelope branco sobre a mesa, imediatamente pego contando todo o dinheiro que havia dentro.

Tanto a venda de armamentos estão baixo e principalmente de drogas, drogas são vendidas a todo momento, em cada esquina tem um viciado, um que experimenta vai atrás. Mas por que estão vendendo tão pouco?

-Só isso?. - Retiro o dinheiro do envelope o jogando em cima da mesa.

Ultimamente isso me matava, poucos lucros, principalmente as drogas, as drogas mantinha outras coisas de pé mas não interferia.

-Sinto muito senhor.

-É só isso?. - Olho para ele.

-Não. - Respondeu.

-Então fala logo caralho. - Respondo quase gritando.

Logo em seguida do grito jogou mais outro envelope amarelo grande. Após retirar tinha uma pequena lista com 6 nomes, eram assassinos de aluguel, alguns eu já conhecia, mas os outros eram desconhecidos fora Bryan.

-Estão atrás da menina. - Falou Michael.

-Como sabe?. - Pergunto.

-O senhor sabe que quando queremos ser silencioso, somos, mais e quando queremos que a notícia se espalhe, são faladas de porta abertas. - Falou-me Michael me surpreendendo.

Realmente tinha razão.

-O senhor deveria mandar matar todos.

-Não. É isso que Marco quer. - Não vou dar esse gosto a ele. - Ligue para Helena, mande me encontrar na sala de reunião.

-Sim senhor. - Respondeu saindo da sala.

Aquele assunto me tirava a paz e ainda precisava ir resolver as coisas no galpão.

Saiu da minha sala indo em direção a sala de reunião, após entrar fechando a porta, ela já me esperava sentada na enorme mesa de madeira.

- Estão atrás dela Helena, algumas das máfias rivais a de seu avô estão atrás dela e junto Marco Antônio. - Falo jogando o envelope em cima da mesa.

-Precisamos manter a calma e bolar um plano para que elas não procurem por ela aqui. Se ficarmos viajando eles podem desconfiar é melhor ficar no mesmo lugar. - Falou Pensativa.

- Precisamos mantê-la trancada em algum lugar por algumas semanas. - Falou Helena andando de um lado para o outro.

- Mais como? E por que isso aconteceu agora?. - Coloco a mão no rosto demonstrando cansaço.

- Alguém ainda comanda os Trauvins? Por que eles se movem a cada ano que passa, as vendas aumentam, e a máfia de seu avô também procura por ela. - A mulher de cabelos castanhos longos demonstrou desconfiança e dúvida.

- Ela logo completará 18, e a idade em que os bens vão para seu nome, porém ela ainda tem valor na mão Marco Antônio. - Falo juntando as mãos.

Sabia de cada valor humano e principalmente para aqueles que procuravam vingança.

- Por que no rival de seu avô?. Perguntou ela.

- Sabe como Benjamin e Marco brigavam bastante, Benjamin teve um caso com a mulher de Marco, ela se apaixonou e foi morta misteriosamente, até hoje ninguém sabe. Marco desconfia que foi Benjamin. - Falo

- Por isso que ele quer a virgindade intacta? Você continua podre em. - Falou Helena dando risada.

- Vivemos em mundo de poder, eu só quero dinheiro dela assim como você também minha esposa, depois de resolver tudo isso vamos ganhar mais dinheiro com ela e podemos ser felizes longe e criando um novo império na máfia. - Falo com um sorriso no rosto.

Tudo valia dinheiro até mesmo a virgindade de uma menina de 17 anos que nem se lembrava de seus pais, ela tinha tudo em sua mão, mas não sabia.

- Viciado no poder, cuidado para não cair no seu próprio poder. - Falou Helena me alertando.

- Mais enquanto isso, o que vamos fazer para ocultar ela?. - Perguntou Helena.

- Enfie ela em mais uma aula de qualquer coisa como você sempre fez. - Falei um pouco estressado.

Helena sempre colocou a menina para fazer várias aulas de diferentes coisas, assim não perguntaria e esqueceria das situações que já se passaram, mas Laura percebeu que dava para arrancar dinheiro dela de forma diferente, fazendo a menina ficar famosa com a apresentação. Suas apresentações valiam dinheiro.

Ela amava por perfeição os atos da garota, sempre forçando a menina a dar seu máximo nas apresentações de ginástica e canto, sempre fazendo ela chegar a seu limite.

Coisa que ela se divertia vendo. Também pelo cuidado excessivo da outra pessoa que cuidava da menina. Mas isso não passou pela sua cabeça.

- Mas isso não vai ser o suficiente e você sabe. - Sabia, isso estava claro.

- Vamos ter tempo suficiente para pensar nesses dias, o que vamos fazer para mantê-la segura e escondida. - Falei em uma pura confusão e sem saber no que pensar.

- Depois que terminarmos essa conversa vou sair para resolver as coisas da política. - Falou Helena saindo da sala.

Helena estava certa quando inventamos de pegar ela do orfanato, tentar pegar sua riqueza, o desgraçado do seu avô era um cara extremamente respeitado por todos, e nós não tínhamos nem seus documentos e nada, só sabíamos que ela tinha 2 anos. Logo quando fizemos um ótima grana fugimos para vários lugares, e não tinha ideia de que nós íamos dar de cara com seus pais de verdade. Procurando por sua filhinha querida, não perdi tempo e matei seu pai foi uma briga longa de corpo a corpo, depois dessa dura luta o matei com os vidro que havia quebrado de uma mesa perto, cortei sua garganta e só observei ele se debatendo e logo foi sua mãe, com uma morte dolorosa e lenta. Após tudo aquilo queimei seus corpos mas por fim guardei as cinzas para ficar de recordação e para alguma coisa.

Se a menina soubesse do pior, saberia que teria um juramento de morte nas minhas costas.

Eu estava fazendo isso pela grana, pelo dinheiro. Rico, milionário, ou o certo é bilionário? Pequenina tinha uma fortuna em suas costas e nem sabia.

Não era só dinheiro, terrenos, empresas, casas, mansões e até mesmo ilhas. Tudo isso estaria no meu nome daqui a um bom tempo.

Saiu da sala me encontrando com Michael que esperava do lado de fora.

Vamos para o galpão. - falo indo em direção a saída.

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Oi piticos, espero que gostem
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Soltarei mais um capítulo a noite
Bjs🥺🥰

𝑷𝒓𝒐𝒕𝒆𝒈𝒊𝒅𝒂 𝒑𝒆𝒍𝒐 𝑺𝒕𝒂𝒍𝒌𝒆𝒓 Onde histórias criam vida. Descubra agora